Já conhecemos o discurso de que nós mulheres estamos cada vez mais ganhado o mercado de trabalho, conquistando espaços anteriormente a revolução feminista, só ocupados por homens.
Um grande avanço nesse sentido se faz perceber no aumento da presença de mulheres na esfera pública.
A exemplo do Brasil, atualmente temos uma mulher ocupando o cargo mais alto do Estado, a presidência.
Nos bons e velhos tempos, que hoje sabemos não eram tão bons assim, a ideia de ter uma mulher dirigindo um país da magnitude do Brasil era inconcebível. As problemáticas apresentadas como contra ponto de impedimento estavam focadas na suposta fragilidade da mulher, a incapacidade, o "sexo frágil". Isso foi por muito tempo o embusteiro de um machismo velado em uma sociedade de caráter patriarcal onde a masculinidade do homem era determinada pela sua presença e posicionamento na vida pública.
A definição de ser homem estava mais direcionada no poder, no progresso, no seu posicionamento perante a sociedade, do que na diferença dos Órgãos sexuais e tão pouco em sua virilidade como fazemos nos dias de hoje.
Segundo o pai da psicanalise, Sigmund Freud (1856-1939), ninguém nasce homem ou mulher. Isso vai sendo determinado a parti do tempo e observância do convívio social.
Homens e mulheres compartilham os mesmos papeis.
Sendo assim deixo o seguinte questionamento: com os papéis feminino e masculino correndo de encontro um ao outro e se misturando, se confundindo, como iremos encara a crise de identidade, os conflitos existências, a dubiedade sexual, da geração atual e das que virão?
Fonte: Mulheres em transformação homens em crise. Maria Rita Kehl
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