"Uma elite enriquecida no suga-suga das verbas públicas, não se conforma com nenhuma ascensão do negro na sociedade. Quer seja em empregos de maiores salários, na política ou nas universidades."
Não há
medida para o meu aborrecimento com o PCdoB. Sou uma mulher negra e como a
maioria da minha cor, conheço e sofro na pele com o preconceito á Brasil. Uma moda
de preconceito camuflado e por tanto consentido o qual dificulta sua
identificação e ainda mais as possibilidades de ser combatido.
Mas apesar
de viver essa realidade não aceito e nunca aceitarei ser denegrida, desvalorizada
por ser negra. Minha cor não me faz inferior a absolutamente ninguém.
Saibam os
desavisados que a escravidão negra no Brasil foi abolida desde 1888, então, por
que minha palavra, honra, dignidade para o PCdoB vale menos do que a de um
homem branco?
Como na
música da Vanessa da Mata canto com o peito inflado de orgulho: eu sou
neguinha!
Sim, eu sou
uma mulher negra. Mas não estou aqui para servir os apetites sexuais dos
dirigentes e lideranças do PCdoB.
Sou negra
sim, porém não sou cativa de nenhum senhor de engenho. Por tanto diferente do
que me passaram as senhoras Mara Marciel e Claudia Vitalino na falsa comissão
de controle, que deveria chamar de “comissão de controle a Jaqueline”, não
tenho a intenção e menos ainda obrigação de me deitar com nenhum dirigente em
troca de cargo público.
Sou negra, mas não sou mucama.
Sou uma mulher livre. Quem decide com quem faço amor sou eu e não um partido político.
Ao denunciar
a prostituição de luxo a qual nós mulheres, sobre tudo as negras, estamos sendo
expostas no PCdoB, ouvi entre outras coisas, em tom de ameaça que eu deveria calar a boca porque
isso é política e sempre será assim... Desde de então estou sendo constantemente ameaçada de morte.
O que mais dizer?
"A elite faz do racismo o seu
entretenimento".