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domingo, 17 de abril de 2011 4 comentários

CALCINHA PRETA!




Eu andava por uma das principais vias das cidade quando reparei em uma moça muito bonita. Cabelos longos, lisos, olhos castanhos, quadris largos. Dificilmente teria mais que 30 anos de idade. Falava ao celular e a medida que falava seu semblante ia se transformando. Passou de um largo sorriso, para uma careta e por fim desabou no choro.


Ela sentou-se ali mesmo num canteiro sujo. Tendo um tapume em pé como fundo de cena. Meu primeiro impulso foi de alguma forma tentar socorre-la. Talvez tivesse morrido alguém muito querido... A moça soluçava e mal conseguia falar. Contive o meu primeiro impulso e passei "indiferente" por ela.


Vendo-a de costa pude ver que a calça Jeans não foi capaz de proteger dos olhares indiscretos aquele lindo bumbum. A tal moça vestia uma calcinha (se é que podemos chamar aquela coisinha assim) preta, do tipo tanguinha, apenas tirinhas nas laterais. Com uma minúscula renda no centro. Então entendi que aquele choro tão sentido não era por motivo de morte. E sim o choro de uma fêmea ferida.
Aquela deliciosa calcinha dizia tudo, desvendava o mistério.

Fiquei pensando que tipo de louco ousou deixar aquela linda fêmea tesuda, sem saciar o cio? Aquela mulher chorava porque tinha fome. Fome de homem.


Tentei imaginar todos os preparativos feitos para aquela noite. Desde o momento da escolha das roupas até a hora e local do encontro (as mulheres entenderão melhor essa parte).


O corpo quente, o banho demorado, tocando todo o corpo. Os bicos dos peitinhos salientes pelo tesão. A masturbação suave, pensando no seu homem. A vagina molhadinha, esperando para ser penetrada, penetrada e penetrada. Os movimentos frenéticos, a respiração acelerada, a leve perda de ar e por fim o gozo arrancado das entranhas! Mas o gozo não chegou. Ficou perdido em algum lugar dessa grande cidade.


Aquela noite ela não se sentiria completamente mulher, apenas uma menina, que nada mais poderia fazer além de chorar!


 
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