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quarta-feira, 23 de maio de 2018 0 comentários

REGURGITOFAGIA

REGURGITOFAGIA é o nome de um espetáculo teatral de Michel Melamed, baseado em livro homônimo publicado pela Editora Objetiva.
Estreou na cidade do Rio de Janeiro em abril de 2004 e esteve nove meses em cartaz, com sucesso de público e crítica em cidades como São Paulo, onde ficou por seis meses em cartaz, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Nova Iorque, Paris e Berlim.
Neste trabalho, Michel Melamed se utiliza da integração de linguagens — teatro, poesia falada, stand-up comedy, performance e artes plásticas — para criticar com humor o mundo contemporâneo, através, exclusivamente, de fragmentos de textos autorais e de uma interface denominada "pau-de-arara", onde cada reação sonora da plateia (risos, aplausos, tosses, etc.) é captada por microfones que as transformam em descargas elétricas sobre o corpo do a(u)tor.
Foi eleito um dos dez melhores espetáculos teatrais do ano de 2004 pelo jornal O Globo, um dos destaques de 2004 do Jornal do Brasil, e conquistou críticos e teatrólogos como Bárbara Heliodora e Gerald Thomas.
Fonte : wikipedia
 
https://youtu.be/k1ce0q-JHEo
segunda-feira, 13 de outubro de 2014 0 comentários

A ARTE TRANSFORMA





Em vez de campeã de suicídios, minha cidade natal
agora é berço de todo tipo de artista e criador

Nasci numa pequena cidade do interior de São Paulo, Bernardino de Campos. Meus avós vieram da Espanha e foram colher café em fazendas da região, assim como centenas de imigrantes, italianos também. Estruturada em torno da estrada de ferro, a antiga Sorocabana, onde meu pai trabalhava, a cidade não cresceu de forma expressiva. Antigos cafezais permanecem abandonados em torno dela. A estrada de ferro fechou. O número de habitantes? Cerca de 11 mil. Meus pais se mudaram quando eu tinha 3 anos de idade. Passei todas as minhas férias, quando criança, em Bernardino, na casa de minha avó paterna, Rosa. Ainda reconheço ruas e casas. Há muito tempo não tenho nenhum parente bem próximo na cidade. Meus primos vivem em São Paulo, como eu; meus tios e meus avós já se foram. Mas sinto uma afinidade com Bernardino. Raízes contam na vida de alguém.

Por que falo tudo isso?

Há dez anos fui convidado para participar do primeiro Festival de Teatro de Bernardino de Campos (Festar), com grupos de várias cidades do interior. Fui, é claro. Gostei de ver o entusiasmo pelas peças, a alegria dos grupos em participar. Era uma novidade. Conversando com as pessoas, descobri que Bernardino se transformara numa campeã de suicídios. A tal ponto que, quando alguém ia comprar corda, já diziam, meio brincando, meio assustados:

– Vai partir desta para melhor?

É que as pessoas sempre se matavam da mesma maneira, se enforcando. Eu mesmo, ao visitar uma tia-avó, me surpreendi ao constatar que não só ela não me reconhecia, como também, ao despertar, não sabia quem era o próprio filho, devido aos remédios que tomava. Fiquei triste, é claro. Olhei aquelas ruas desertas, onde a partir das 20 horas nada acontecia, e pensei:

– Que esperança, que perspectiva de vida há aqui?

Os anos se passaram, e não voltei à cidade. Para minha surpresa, no último fim de semana fui convidado a participar da nova edição do Festar, agora comemorando dez anos. É de admirar um festival de teatro no interior que dura dez anos. Soube depois que outras cidades também têm seus festivais, uma iniciativa que vale a pena aplaudir. Fui bem contente. Além de também escrever para teatro, penso que todos nós, da televisão, temos nossa primeira pátria nas artes cênicas. Ao chegar, descobri que Bernardino continua com suas dificuldades econômicas. Mas o prefeito apoia as artes. A secretária de cultura, Cibele, já montou uma escola de dança, teatro, para crianças e adolescentes – totalmente gratuita. Criou-se um baile para a terceira idade que, soube, bomba todos os fins de semana. Durante a semana do festival, as peças, infantis e adultas, tiveram casa cheia, mesmo às 23 horas, um dos horários de apresentação. Esperava, inicialmente, textos ingênuos, bem amadores. Preconceito meu. Entre os principais, havia Casa de bonecas, de Ibsen, sobre a independência e a dignidade da mulher; Pterodáctilos, criação de um grupo de Registro que vem arrebatando prêmios em festivais; e a peça Um pequeno animal selvagem, do grupo Os Cogitadores, de São José do Rio Preto, escrita por Zeno Wilde, autor paulista de vanguarda que já morreu. Era uma montagem forte, intensa, que não ficou em cima do muro. Pelo contrário, os atores não tiveram medo de chocar. Surpreso, pensei: “Arte não é só para encantar, também pode chocar, abrir uma janela para um universo que os espectadores não conhecem”. Aplaudi a peça de pé. Também vi uma montagem de um auto de São João, escrita e dirigida por uma garota da cidade, bem divertida. O que mais me impressionou foi ser um texto escrito, dirigido e interpretado por um grupo local. Teve de pedir roupas emprestadas para o figurino, ajuda de todos os tipos e até uma carroça para colocar no palco. (Como vão tirar, não me perguntem.)


Em certo momento, nas conversas, perguntei sobre os casos de depressão e suicídio. Estranharam. Alguém lembrou que isso acontecia, sim, em Bernardino há um certo tempo, mas agora não se ouve mais falar. Óbvio. As pessoas estão criando! Mexer com as cabeças não é tão tangível como construir um viaduto. Vi essas pessoas convivendo com música, teatro, dança, trocando experiências. A arte tem um profundo poder de transformação. É um lindo caminho, que começa a acontecer. E que com certeza cria novas consciências e um jeito novo de viver.

WALCYR CARRASCO
sexta-feira, 10 de outubro de 2014 0 comentários

QUANDO EU TINHA 10 ANOS



Quando eu tinha 10 anos, eu morava na Miguel Lemos, estudava no Mallet Soares e me preparava para fazer a primeira comunhão na São Paulo Apóstolo.

Todo mundo se lembra de Gagarin, mas, quando eu tinha 10 anos, quem fazia sucesso era Titov, que, aos 26 anos, tornou-se o mais jovem astronauta de todos os tempos. Ou cosmonauta, como se dizia quando eu tinha 10 anos.Titov foi também o primeiro homem a dormir no espaço. Existe uma cratera na face oculta da Lua que foi batizada de Titov.

Num patrocínio da Casa Fernandes, a TV Rio apresentava “Ivon Cury é assim”, todas as quintas-feiras, às 21h05min, quando eu tinha 10 anos. Mas eu não assistia porque, na mesma hora, na TV Tupi, tinha “Espetáculo Tonelux”, com Consuelo Leandro, Grande Otelo, Neide Aparecida, Bené Nunes, o balé de Juan Berardi, os textos de Haroldo Barbosa e a direção de Geraldo Casé. E toda sexta-feira, às 21h42min, tinha “Travessuras do Golias”, também na Tupi

Quando eu tinha 10 anos, quem queria parar de fumar usava Nicotiléss, que era “inofensivo ao organismo”. Mas ninguém queria parar de fumar quando eu tinha 10 anos.

Todo mundo aprendia inglês no Ibeu, francês na Aliança, latim no colégio e não existia outra língua, quando eu tinha 10 anos.

Quando eu tinha 10 anos, o Rubem Braga anunciou numa crônica que iria ser embaixador do Governo de Jânio Quadros. Ao mesmo tempo, declarava que estava gripado. Só Rubem Braga sabia dar a mesma relevância a um cargo de embaixador e a uma gripe.

Compravam-se aparelhos de ar condicionado Westinghouse na Casa Garson, voava-se para Brasília em quadrimotores de alta classe da Real, usavam-se camisas Volta ao Mundo, quando eu tinha 10 anos.

Quando eu tinha 10 anos, inauguraram uma estátua do Bartolomeu Mitre em frente à Embaixada da Argentina.

As festas de aniversário eram animadas com bolos de sorvete Kibon. Eu abria O GLOBO para fazer o Jogo dos Sete Erros e ler as historinhas do Mandrake. Meu padrinho morava no Leblon, mas eu nunca ia lá por que era longe pra chuchu. Quando eu tinha 10 anos, dizia-se longe pra chuchu.

Quando eu tinha 10 anos, Maysa gravou um disco em Nova York no qual cantava pela primeira vez uma bossa nova, “Quem quiser encontrar o amor”, de Geraldo Vandré. Desde então, Vandré e a bossa nova nunca mais foram vistos juntos.

Quando eu tinha 10 anos,  a matogrossense Maria Stael Abelha, renunciou, e o título de Miss Brasil foi transferido para a gaúcha Vera Maria Brauner Menezes. Ela ficou em segundo lugar no Miss Beleza Internacional, ganhou os títulos de Miss Trajes Típicos e Miss Oratória e ainda quatro mil dólares. Com o dinheiro, comprou uma casa para a mãe. Quando eu tinha 10 anos, uma casa valia quatro mil dólares.

Eu fui ao Cine Riviera assistir a “Marido de mulher boa”, com Zé Trindade e Renata Fronzi, mas eu queria mesmo era ir ao Paissandu para ver “Vermelho e negro”, com a Danielle Darrieux, quando eu tinha 10 anos.


Quando eu tinha 10 anos, Walter Pinto apresentava no Teatro Recreio “O diabo que a carregue... lá pra casa”, “com a nova estrela Iris Bruzzi”. No Teatro Ginástico, Fernanda Montenegro, Italo Rossi e Sergio Britto estavam em cartaz com “O beijo no asfalto”. Morineau ocupava o Teatro Dulcina com “Frenesi”. E ainda havia uma campanha nos jornais que  implorava praticamente todos os dias: “Vamos ao teatro!”

ARTUR XEXÉO
sexta-feira, 14 de março de 2014 1 comentários

PAULO GOULART E NICETT BRUNO / LIVRO BIOGRÁFICO






São 60 anos de casamento e, mais do que isso, de vida artística. Não é à toa que Nicette Bruno e Paulo Goulart são considerados dois ícones do teatro, do cinema e da televisão brasileiros. Mas até agora a história desse casal, suas lutas, suas vitórias, os eventuais tropeços, nunca havia sido contada.


Neste livro-depoimento da jornalista Elaine Guerini, pela primeira vez foi registrada a incrível trajetória do casal que nos dá uma verdadeira lição de vida e de amor. Que é compartilhada pelos filhos (todos na vida artística) que também dão seus depoimentos. Mas se esta é a história do amor do casal, é também a de importantes momentos da vida artística brasileira. São quase dois livros, duas vidas, duas visões que se completam. Sem nenhuma contradição.

Para baixar acesse o link: http://aplauso.imprensaoficial.com.br/livro-interna.php?iEdicaoID=71

Também é possível fazer a leitura em uma  versão online, basta clicar no link que fica abaixo da foto de capa, na parte direita onde tem a mensagem; leia o livro na integra. Logo abaixo você pode escolher baixar no formato txt ou pdf.

Paulo Goulart e Nicette Bruno o livro biográfico Tudo em Família, escrito pela jornalista Elaine Guerini, foi  lançado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo em 2004 e se destaca pelas inúmeras fotografias que retratam a longa vida artística do casal. 
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013 0 comentários

ARTES E LINGUAGEM – 220 obras para download

ARTES E LINGUAGENS: Cinema, Literatura, Imagem, Teatro e Crítica Literária


Google Drive:
https://drive.google.com/folderview?id=0B4UG_F2QeFUlckRDOG5uMVZmWlU&usp=sharing

uTorrent (via Pirate Bay – cliquem em “get this torrent”):
http://thepiratebay.pe/torrent/9132456

Caso o site acima não esteja acessando, clique nesta pasta onde encontra-se todos os torrents:

https://drive.google.com/folderview?id=0B4UG_F2QeFUlakRydmRmZFpjVkU&usp=sharing

ACHCAR, F. Lírica e lugar-comum
ALBANO, E. C. O gesto e suas bordas
ALBERTI, L. Da Pintura

ALTAMIRANO; SARLO. Conceptos de sociologia literária
ALTAMIRANO; SARLO. Ensayos Argentinos – De Sarmiento a la vanguardia

ANDRADE, Rosane. Fotografia e antropologia – olhares fora-dentro
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema

ARRIGUCCI JR, D. O Cacto e as Ruínas
ARRIGUCCI JR. D. Teoria da Narrativa – Posições do Narrador

ARTAUD, A. A arte e a morte

AUMONT, Jacques. A Imagem
AUMONT, Jacques. As teorias dos cineastas
AUMONT; MARIE. Dicionário teórico e crítico de cinema

BARROS, D. Teoria Semiótica do Texto

BATAILLE, G. A Literatura e o Mal
BATAILLE, G. O erotismo
BATAILLE, G. Teoria da religião

BATISTA, A. Interpretação de textos e avaliação nas séries iniciais do ensino fundamental In Domínios da linguagem I

BAUDELAIRE, C. Escritos sobre arte
BAUDELAIRE, C. Sobre a modernidade

BAZIN, A. Charlie Chaplin
BAZIN, A. O cinema – Ensaios

BECKETT, S. Proust
BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada
BENSE, Max. Pequena estética

BENVENISTE, E. O aparelho formal da enunciação.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística general

BERNADET, J. O que é cinema
BERTRAND, Denis. Caminhos da semiótica
BESSA, M. Histórias positivas – A literatura (des)construindo a aids
BLANCHOT, Maurice. O Livro Por Vir
BO BARDI, Lina; ELITO, Edson. Teatro oficina
BOSI, A. O Ser e o tempo da poesia
BOSI, V. Tal ser, tal forma – comentários a textos inéditos de Ana Cristina César
BOWEN; BO. O curso do rio
BRAIT, B. A personagem

BROWN, D. Inferno
BROWN, D. O símbolo perdido
BUARQUE, C. Budapeste
BUARQUE, C. Leite Derramado
BUCCI, Eugênio (org). A TV aos 50
BUCK-MORSS, Susan. A tela do cinema como prótese de percepção

BUKOWSKI, C. A Mulher Mais Linda da Cidade
BUKOWSKI, C. Ao Sul de Lugar Nenhum
BUKOWSKI, C. Crônica de um Amor Louco
BUKOWSKI, C. Fabulário Geral do Delírio Cotidiano
BUKOWSKI, C. Factotum
BUKOWSKI, C. Hollywood
BUKOWSKI, C. Misto Quente
BUKOWSKI, C. Mulheres
BUKOWSKI, C. Numa Fria
BUKOWSKI, C. O Capitão Saiu Para o Almoço
BUKOWSKI, C. Pedaços de um Caderno Manchado de Vinho
BUKOWSKI, C. Pulp

BURCH, Noël. Praxis do cinema
BURUCÚA, J. História, arte, cultura

CABANNE, Pierre. Marcel Duchamp – Engenheiro do tempo perdido

CALVINO, Italo. Contos Fantásticos do Século XIX
CALVINO, Italo. Por Que Ler os Clássicos

CANDIDO, A. A Educação Pela Noite
CANDIDO, A. Ficção e confissão
CANDIDO, A. Iniciação à Literatura Brasileira

CARAMELLA, E. História da Arte – Fundamentos Semióticos
CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental
CARRIERE, J-C. A linguagem secreta do cinema
CARVALHAL, T. Literatura comparada
CHAUCER, G. Os Contos de Cantuária
COELHO, M. Crítica Cultural Teoria e Prática
COREGNATO; MUTTI. Análise do discurso

CORTÁZAR, J. Obra crítica, vol. 1
CORTÁZAR, J. Obra Crítica, vol. II
CORTÁZAR, J. Obra Crítica, vol. III
CORTÁZAR, J. Válise de Cronópio

COSTA, Antonio. Compreender o cinema
COSTA, Flavia. O primeiro cinema – espetáculo, narração, domesticação
CRIMP, Douglas. Sobre as Ruínas do Museu – A Arte da Exposição
CULLER, Jonathan. Teoria Literária – Uma Introdução

D’AGOSTINHO, Carmelo. Arte moderna, uma monstruosidade
DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis
DA-RIN, Silvio. Espelho partido – tradicao e transformacao documentário
DE PAULA; SPERBER (org). Teoria Literária e Hermenêutica Ricoeuriana
DIDION, J. O Ano do Pensamento Mágico – literatura
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual.
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Memórias do Subsolo
DUARTE, Rogério. Tropicaos
DUBOIS, P. Cinema, video, Godard

ECO, U. Interpretação e superinterpretação
ECO, U. Obra Aberta
ECO, U. Semiotica e filosofia da linguagem
ECO, U; MARTINI, C. M. Em que creem os que não creem – Um diálogo sobre a ética no fim do milênio

EISENSTEIN, S. O sentido do filme
EISNER, Lotte H. A tela demoníaca
EKIZIAN, C. (org). Sobre a gramática da língua armênia
ELIA, L. O conceito de sujeito

FAVARETTO, Celso. Tropicália alegoria alegria
FAVERO; ANDRADE; AQUINO. Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino de língua materna
FAYE, Jean-Pierre. Introdução às linguagens totalitárias
FIDALGO, A. Semiótica – A lógica da Comunicação
FIORIN, J. Linguagem e Ideologia
FLORY, Suely Fadul Villibor. O Leitor e o Labirinto
FONTENELE, Laéria. A Interpretação (Passo-a-Passo)
FRANCE, Anatole. Os Deuses tem Sede
FREIRE, A. Gramática grega

GANCHO, C. Como analisar narrativas
GEADA, Eduardo. O cinema espetáculo
GEADA, Eduardo. O imperialismo e o fascismo no cinema
GILMOUR, David. O clube do filme
GOLDEMBERG, Miriam – Nu Vestido (Org.)
GREIMAS, A. J. (Org.). Ensaios de Semiótica poética.
GREIMAS, A. J. Semântica Estrutural – pesquisa de método.
GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre

HUGO, Victor. Do grotesco e do sublime – crítica literária
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo

ISER, Wolfgang. A Arte parcial – A interpretação Universalista IN O ato da leitura.
JAKOBSON, R. Linguística, poética, cinema
JAUSS, Hans. A história da literatura como provocação à teoria literária

KEHDI, V. Formação de Palavras em Português
KEHDI, V. Morfemas do português
KELLNER, Douglas. A cultura da Mídia

LA FORET, C. Nada
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo
LESKY, Albin. A Tragédia Grega
LINS, Daniel. Artaud o artesão do corpo sem órgãos
LINS, Osman. Melhores Contos
LINS, R. A Cama na Varanda

LISPECTOR, C. A hora da Estrela
LISPECTOR, C. A legião estrangeira
LISPECTOR, C. A via crucis do corpo
LISPECTOR, C. Clarice na cabeceira
LISPECTOR, C. Felicidade Clandestina
LISPECTOR, C. Laços de família
LISPECTOR, C. Perto do Coração Selvagem

LONGINO. Do sublime

MACIEL, M. E. (org). A palavra inquieta – Homenagem a Octávio Paz
MAGALHAES, C. (Org.). Reflexões sobre a análise crítica do discurso
MAIA, E. No reino da fala

MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação
MAINGUENEAU, D. Novas Tendências em Análise do Discurso

MANGUEL, A. Uma história da leitura
MARIA, L. O que é conto
MARQUEZ, Gabriel G. Como Contar Um Conto
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica
MASCARELLO, F. (org). Historia do cinema mundial
MATTELART, A. A globalização da comunicação
MCLUHAN, M. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem
McQUAIL, D. Teorias da Comunicação de Massas
MIRANDA, B. Borges – metodologias e práticas para críticas utópico-contextualistas
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguêsa através dos textos
MORAES, J. Jota de. O Que é Música (Primeiros Passos)
MORETTI, F. O Romance, história e teoria – novos estudos CEBRAP nr. 85
MOSCOVICH, C. O Reino das Cebolas – contos e narrativas
MOSCOVITZ; GRANCHER. Para que serve uma análise
MUSSALIM; BENTES (org). Introdução à Linguística – Domínios e Fronteiras – Vol. 1

NEIVA JR. E. A imagem

ORLANDI, Eni P. Análise do discurso – Princípios & procedimentos
ORWELL, G. 1984
OUDART, J-P. O efeito de real
OZENFANT; JEANNERET. Depois do Cubismo

PALAHNUIK, C. Clube da Luta
PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA (org.) Pistas do método da cartografia
PAULA; SPERBER (orgs.). Teoria literária e hermenêutica ricoeuriana

PAZ, Octavio. A dupla chama amor e erotismo
PAZ, Octavio. Claude Lévi-Strauss ou o Novo Festim de Esopo

PEDROSA, Célia (org.) Mais poesia hoje
PENAFRIA, M. (org.). Estéticas do digital

PESSOA, F. O banqueiro anarquista
PESSOA, F. Poemas Escolhidos

PETIT, Michele. Os jovens e a leitura

PIGNATARI, D. Contracomunicação
PIGNATARI, D. O Que é Comunicação Poética

PLUTARCO. Obras Morais – O Banquete dos Sete Sábios
PLUTARCO. Obras morais sobre a Amizade
PLUTARCO. Obras morais sobre o amor

POE, Edgar Allan. A queda da casa de Usher
PROENÇA FILHO, D. A linguagem literária
PROUST, M. Em busca do tempo perdido, vol 1. No caminho de Swann

RAMOS, José Mário Ortiz. Cinema, Estado e lutas culturais
REBOUL, O. Introdução à retórica
RENOIR, Jean. O passado vivo
RIBEIRO, João Ubaldo. A arte e a ciência de roubar galinha
RIO, João do. A alma encantadora das ruas
RIPELLINO, A. Maiakóvski e o teatro de vanguarda

ROCHA, Glauber. O século do cinema
ROCHA, Glauber. Revisão crítica do cinema brasileiro
ROCHA, Glauber. Revolução Do Cinema Novo

ROSENFELD, Anatol. Aspectos do romantismo alemão in texto e contexto
RYNGAERT, Jean Pierre. Ler o teatro contemporâneo

SADOUL, G. História do cinema mundial Volume I – Das origens a nossos dias
SAINT-EXUPERY, A. O pequeno príncipe
SALDANHA, Nelson. Da teologia a metodologia
SARAMAGO, José. Folhas políticas
SARLO, Beatriz. Escritos sobre Literatura Argentina
SARMIENTO, D. Facundo
SAUSSURE, F. Curso de Linguística
SCHOLLHAMMER, K. Alem do visível – o olhar da literatura
SCHWARZ, R. O Fio da Meada (sobre o filme Cabra Marcado para Morrer)
SCHWARZ, R. 19 princípios da crítica literária In O Pai de família e outros Estudos.
SCLIAR, Moacyr. A Face Oculta
SILVA, Mariane. Construção do self semiótico
SOARES, A. Gêneros Literários
SÓFOCLES. Edipo-Rei
SOUZA, R. Teoria da literatura
SOUZA, S. Infancia e Linguagem
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator
STRICKLAND, C. Arte comentada – da pré-história ao pós-modernismo

TODOROV, T. As estruturas narrativas
TODOROV, T. Literatura y Significacion
TODOROV, T. O homem desenraizado
TODOROV, T. O Jardim Imperfeito
TODOROV, T. Pessoas comuns & fragmentação In Em face ao extremo
TODOROV, T. Poética da Prosa
TODOROV, T. Teorias do Símbolo

TORAL, André. Imagens em desordem – A Iconografia da guerra do Paraguai
VERISSIMO, E. Olhai os lírios do campo
VIRILIO, Paul. Guerra e cinema

WATZLAWICK; HELMICK; JACKSON; Pragmática da comunicação humana
WEEDWOOD, B. História concisa da linguística
WOOD, James. Como funciona a ficção

XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno

XAVIER, Ismail (org). A Experiência do Cinema
sexta-feira, 18 de outubro de 2013 3 comentários

GREGÓRIO



Domingos de Oliveira me pagou um grande elogio outro dia. Ele disse que a minha geração inventou um novo tipo de mulher, algo jamais visto nos 70 anos de vida dele: a cinquentona gostosérrima. Tenho 48, estou a caminho.


Citei Dina Sfat, Norma Bengell e todas aquelas deusas da safra dele. Tentei argumentar, mas o Domingos bateu o pé e garantiu que o fenômeno era recente. Aceitei o gabo sem concordar. Já cheguei à idade de querer ser reconhecida não pelo intelecto, mas pelas curvas.


A dieta balanceada, a falta de excessos, o pilates, a ioga, os cremes, os ácidos, o lifting e o laser, o arsenal de madame de que se pode dispor para adiar os efeitos devastadores do tempo, talvez expliquem a sobrevida das que nasceram na década de 60.


No seriado Tapas e Beijos, Andréa Beltrão e eu gozamos da companhia de dois atores dez anos mais jovens do que nós duas, os irresistíveis Vladimir Brichta e Fábio Assunção. Débora Bloch acaba de emplacar um par romântico com o vampiro de Gabriel Braga Nunes. Gabriel eu vi criança, na casa do pai dele, Celso Nunes, grande parceiro de teatro dos meus pais.


Eu já estava satisfeita com a minha situação quando, em um comercial para a internet, me vi sentada em um sofá ao lado do Gregório Duvivier. Seríamos supostamente casados. Ri do par e perguntei, por curiosidade, o ano de seu nascimento. “Oitenta?”, arrisquei, já achando absurdo. “E seis”, ele respondeu. “Oitenta e seis.” Quando Gregório veio ao mundo, eu já estava na estrada havia 21 anos, estrelava Selva de Pedra e recebia a Palma de Ouro em Cannes.


O Gregório não tem idade, é difícil defini-la. Apesar do humor característico, neutro, sofisticado, ele é capaz de se adaptar aos mais diversos estilos, como o mais clássico dos atores. Eu me surpreendi ao vê-lo no musical Como Vencer na Vida sem Fazer Força, em que executava com rigor de Broadway sua rotina em cena, sem demonstrar suor ou afetação.


É muito raro divertir-se gravando comercial. Os roteiros são amarrados, deve-se enaltecer a funcionalidade do produto e o tamanho das falas raramente cabe nos segundos de exibição. Pois eu gostei de passar a tarde com o Gregório.


Compusemos cinco tipos, um casal de hippies, outro de mergulhadores, dois velhos, dois punks, duas crianças de escola, além de nós mesmos. O Gregório ficou com o pesado, coube a ele a explanação técnica e a mim, a mímica. No início do dia, vestido de septuagenário, avisou que não faria vozes. Não importava a fantasia, o tom era o mesmo, o que acentuava a comicidade da ação. Gregório é como Luiz Fernando Guimarães, um ator que sabe que não deve nunca dar 100%.


No dia seguinte ao da gravação, recebi o link de uma propaganda que o Gregório fez para o livro do Paulo Leminski Vida, com as biografias de Cruz e Souza, Bashô (poeta japonês), Jesus e Trotsky. A peça é uma obra-prima sobre um divulgador que desconhece que o autor de Vida está morto há mais de vinte anos. Vale a pena conferir.


De quebra, o moço lança um livro de poesias pela Cia. das Letras até o fim do ano.


Enquanto você dormia peguei

Uma caneta e liguei os pontos

Sardentos das suas costas…


É que ele estudou no Lycée Français.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013 0 comentários

FILME-SEM CONTROLE


Falando sério, filme nacional autoral e bom demais.
Tres coisas que me agradam de cara nesse filme é por ser uma trama psicológica, ter sido dirigido por uma mulher a Cris d'Amato, a outra é a presença do gratíssimo Eduardo Moscovis.

O filme é sedutor, carregado na medida certa daquele erotismo característico do cinema brasileiro.
Quem lembra da série " Presença de Anita"? Pois é isso que rola com o personagem Danilo.

Danilo (Eduardo Moscovis) é um diretor de teatro obcecado com a injustiça cometida contra o fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro,
caso que iniciou o processo de extinção da pena de morte no Brasil. Estimulado por uma mulher linda e misteriosa, Danilo passa a ensaiar uma peça sobre a vida de Motta Coqueiro, com ele próprio interpretando o fazendeiro e os demais personagens sendo vividos por pacientes psiquiátricos.
Não falo mais nada para não tirá a graça do filme.

Obs.: achei as técnicas de filmagem muito bem empregadas para o contexto do filme.

BOM FILME!

GÊNERO: drama/romance
LANÇAMENTO: 2007
DURAÇÃO: 1h 30 min.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013 0 comentários

SÍMBOLOS E REPRESENTAÇÕES DE OBJETOS E DO IMAGINÁRIO.




"O campo de estudo da sociologia do corpo físico humano é o fenômeno social e cultural, termos de símbolos e representações de objetos e do imaginário. As ações que tecem o tecido da vida cotidiana, desde o mais mundano é despercebida para aqueles que ocorrem na arena pública, envolvendo a intervenção da corporeidade. 

O corpo, moldado pelo contexto social e cultural em que o ator está imerso, é o vetor semântico pelo qual a evidência constrói a relação com o mundo. Inclui atividades de percepção, mas também a expressão de sentimentos, as convenções da interação rituais, gestos e mímicas, a encenação da aparência, jogos sutis da sedução, técnicas do corpo, treinamento físico, a relação com sofrimento e dor, etc. 

A existência é, no primeiro exemplo do corpo. Quando perguntados sobre qual partido tem a carne na relação do homem com o mundo, a sociologia enfrenta um vasto campo de estudo. Aplicada ao corpo, o seu objetivo é realizar o inventário e compreensão das lógicas sociais e culturais que andam ao longo da espessura e os movimentos do homem. "

BRETON
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013 1 comentários

William Shakespeare


   
  
William Shakespeare

William Shakespeare nasceu aos 23 de abril de 1564 em Stratford-Avon, Inglaterra, e gozou de uma vida rica até os 12 anos. A partir de então, com a falência do pai, foi obrigado a trocar os estudos pelo trabalho árduo, passando a contribuir para o sustento da família. Guardava, entretanto, os conhecimentos adquiridos na escola elementar, na qual havia iniciado seus estudos de inglês, grego e latim. Além disso, continuou a ler autores clássicos, poemas, novelas e crônicas históricas.

Aos 18 anos casou-se com a rica Anna Hathaway, oito anos mais velha, com quem teve três filhos.
Não se sabe ao certo o motivo por que seguiu sozinho para Londres quando tinha 23 anos. Nessa cidade teve vários empregos, o mais significativo foi guardador de cavalos em um teatro. Algum tempo depois Shakespeare passou a copiar peças e representou alguns papeis. Mais tarde, virou sócio do teatro, depois de algum tempo tornou-se dono do lugar.
Atribui-se a William Shakespeare a autoria de 37 ou 38 peças, das quais destacam-se Antony e Cleópatra, Rei Lear, Hamlet, Otelo, A Tempestade, A comédia dos erros, A Megera domada, Macbeth etc.
Shakespeare é autor também dos seguintes poemas: Vênus e Adônis, 1593; O rapto de Lucrécia, 1594 e 154 sonetos, publicados em 1609, que expressam, entre outras coisas, agitação e frustração.
Shakespeare morreu em 23/4/1616, ao que se diz, das conseqüências de um banquete com Samuel Jhonson.

É impossível estabelecer as datas exatas das obras de Shakespeare, mas pode-se classificá-las em quatro grandes grupos, que representam os períodos de sua vida, da juventude à velhice: As obras do primeiro período são marcadas por sonhos juvenis e pelo espírito exuberante; O segundo período foi o das grandes crônicas e comédias românticas; Depressão e tristeza marcam terceiro período. O motivo de ou a desilusão que levou o dramaturgo a sentir-se deprimido durante essa fase da vida, não se sabe ao certo. No quarto período a tempestade abrigada no espírito de Shakespeare parece ter desvanecido.
Assim, o gênio William Shakespeare completa seu ciclo vida sem diminuir seu poder poético e com um retorno quase divino ao seu apogeu na literatura universal.

Fonte: www.mundocultural.com.br





                                                                  William Shakespeare

William Shakespeare (1564-1616), o mais famoso dramaturgo e poeta inglês de todos os tempos, compôs suas peças durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603) e de James I, que a sucedeu. Casou-se em 1582 com Anne Hathaway, que tinha 26 anos e estava grávida. O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois tiveram os gêmeos Hamnet e Judith. Por volta do ano de 1588, mudou-se para Londres e, em 1592, já fazia sucesso como ator e dramaturgo. Mas, eram suas poesias — e não suas peças — que eram aclamadas pelo público. Em virtude da peste, os teatros permaneceram fechados entre 1592 e 1594, impossibilitando seu contato com o público. Publicou dois poemas, "Vênus e Adônis", em 1593, e "O Rapto de Lucrécia", em 1594. Estes dois poemas e seus "Sonetos" (1609), que tornaram-se famosos por explorar todos os aspectos do amor, trouxeram-lhe reconhecimento como poeta. Escreveu mais de 38 peças, que estão divididas entre comédias, tragédias e peças históricas. Seus escritos são famosos até os dias de hoje, e suas atuações trouxeram-lhe riqueza (ele era sócio da companhia de teatro). Shakespeare não publicava suas peças, já que a dramaturgia não era bem paga. Na época, não havia direitos autorais. O autor pretendia que suas peças fossem representadas em vez de publicadas.
Com o dinheiro adquirido na companhia teatral, comprou uma casa em Stratford-upon-Avon e muitas outras propriedades, tais como hectares de terras férteis e uma casa em Londres. Escreveu a maioria de suas peças entre 1590 e 1611. Por volta de 1611, ele aposentou-se em Stratford-upon-Avon, onde havia estabelecido sua família.
Shakespeare morreu em 23 de abril de 1616, no mesmo mês e dia tradicionalmente atribuídos como sendo
 de seu nascimento.

Fonte:http://www.releituras.com/




              Mucamas do PCdoB
          PROSTITUIÇÃO NO PCdoB


sábado, 4 de agosto de 2012 0 comentários

FILME-Toda Nudez Será Castigada















Filme de roteiro adaptado por Arnaldo Jabor, da peça de teatro de nome homônimo de Nelson Rodrigues. Escrita em 1965 apenas 1 ano após ter se instalado no Brasil a ditadura militar.
É uma critica a moral da família de classe média no Brasil. Misturando drama e humor no peculiar estilo Nelson Rodrigues. O personagem principal Herculano, fica entre dilema da castidade absoluta e a devassidão sexual.
Uma das cenas mais comentadas é a dita “cena da prisão”.
Atenção especial para a trilha sonora. A musica de Astor Piazolla dá um tom de tango portenho a esse drama brasileiro.

Duração: 102 min.
Faixa etária: 18 anos
Gênero: Drama
Lançamento: 1973
Diretor/roteiro: Arnaldo Jabor
Elenco: Paulo Porto, Darlene Glória, Paulo Sacks, Paulo Cesar Pereio
Sinopse:














Em uma família tradicional Herculano (Paulo Porto), um homem puritano que só tinha tido uma mulher na vida, prometeu para Serginho (Paulo Sacks), seu filho, enquanto a esposa agonizava, que jamais teria outra mulher. Já o irmão de Herculano, Patrício (Paulo César Pereio), vive às custas do irmão e faz de tudo para que Herculano dependa cada vez mais dele e assim possa explorá-lo cada vez mais. Aproveitando uma crise de desespero do irmão, Patrício coloca junto à mesa de Herculano uma fotografia de Geni (Darlene Glória), uma cantora de inferninho e meretriz. Após se embebedar Herculano vai ao bordel, onde encontra Geni e passa a noite com ela. Porém, depois renega a ligação, mas ele e Geni já estão apaixonados. Herculano promete se casar com ela, mas para isto precisa fazer Serginho viajar. Porém, sentindo o que está acontecendo, Serginho se recusa a partir, mas algo ainda muito maior vai torturar Herculano.

Curiosidades:
Toda Nudez Será Castigada gerou uma situação insólita na época de seu lançamento. Tendo sido um grande sucesso na época e representante oficial do Brasil no Festival de Berlim, neste meio tempo (no auge da ditadura) o general Antônio Bandeira, chefe do serviço de censura, viu o filme no cinema e o achou imoral, ordenando sua proibição. Assim o Brasil era representado por um filme que era proibido no país e, possivelmente, só foi novamente liberado (com cortes) em virtude de ter sido premiado no exterior.










Premios:
·

F
ESTIVAL DE BERLIM (1973)
Ganhou
Urso de Prata - Arnaldo Jabor
· FESTIVAL DE GRAMADO (1973)
Ganhou
Melhor Filme
Melhor Atriz - Darlene Glória
Menção Especial - Trilha Sonora
TROFÉU APCA (1974)
Melhor cenografia

terça-feira, 24 de julho de 2012 0 comentários

Nelson Rodrigues-100 anos

Nelson Rodrigues – Foto: Cedoc/Funarte
Nelson Rodrigues – Foto: Cedoc/Funarte

Em cartaz desde o dia 31 de janeiro, no Teatro Glauce Rocha, no Rio, a exposição “Nelson Brasil Rodrigues – 100 Anos do Anjo Pornográfico” abre, neste ano, as comemorações e homenagens ao centenário de um dos maiores dramaturgos brasileiros. Nelson Rodrigues, se fosse vivo, completaria 100 anos em agosto.

A convite da Funarte, os curadores Crica Rodrigues e Nelson Rodrigues Filho fazem um recorte na extensa e variada obra do polêmico escritor e contam um pouco da história de cada uma de suas 17 peças teatrais.

Para o presidente da Instituição, Antonio Grassi, a mostra é também uma oportunidade para que as novas gerações conheçam um pouco do universo rodriguiano. “Considero importante homenagear esse que é um dos maiores nomes da dramaturgia nacional. Sua obra, provocante e original, muito contribuiu para a nossa cultura. Nelson Rodrigues foi o pioneiro da dramaturgia moderna brasileira e seus textos expõem o inconsciente da classe média. No centenário de seu nascimento, a Funarte tem o prazer de trazer ao público um pouco de sua vida e obra”, afirma.

Cedidos do riquíssimo acervo do CEDOC – Centro de Documentação da Funarte, textos do próprio autor, de diretores de teatro, matérias de jornal, programas das peças, críticas, além de memoráveis e históricas fotos, desde a estreia com A Mulher Sem Pecado até A Serpente, sua última peça, fazem a fotografia da época em painéis deslizantes que levam a um passeio pelo que ele chamou de “O Teatro Desagradável: as peças Psicológicas, as Míticas, chegando às Tragédias Cariocas – muito felizmente divididas desta maneira por Sábato Magaldi.

Experientes habitantes do mundo rodrigueano, como artistas que são, o cenógrafo Ronald Teixeira, vencedor da Triga de Ouro, maior prêmio de cenografia do mundo, na Quadrienal de Praga, e a sempre premiada luz de Aurélio de Simoni trazem à exposição o calor da alma humana, muito bem descortinada na obra teatral de Nelson Rodrigues. O áudio de uma entrevista concedida pelo autor à Fernanda Montenegro será disponibilizado em fones. Algumas roupas que o dramaturgo costumava usar e sua inseparável máquina de escrever também ficarão expostas ao público. No ambiente, além de frases emlooping, os visitantes poderão ouvir algumas das músicas preferidas de Nelson.

Junto a todos os movimentos comemorativos espalhados pelo Brasil, a exposição Nelson Brasil Rodrigues – 100 anos do Anjo Pornográfico torna-se mais uma fonte de informação e pesquisa, proporcionando às novas gerações o resgate do autor que mais conhecia a alma do brasileiro.

Nelson Brasil Rodrigues – 100 Anos do Anjo Pornográfico

Teatro Glauce Rocha – Sala Aloísio Magalhães
Av. Rio Branco,179 – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2220 0259
Abertura: 31 de janeiro, terça-feira, às 19h
De quarta a domingo, das 10h às 20h
Entrada gratuita

 
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