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sexta-feira, 23 de maio de 2014 0 comentários

A SOMBRA E PARA QUEM PODE


A propriedade privada introduz a desigualdade entre os homens, a diferença entre o rico e o pobre, o poderoso e o fraco, o senhor e o escravo, até a predominância do mais forte. O homem é corrompido pelo poder e esmagado pela violência.
(Jean-Jacques Rousseau)

Ao longo da minha vida tenho me projetado como defensora da igualdade racial e de gênero. E conheço de perto as desigualdades exorbitantes existentes entre os mais ricos e os mais pobres do meu país.

Sei que o ingresso, ainda hoje, de negros nas universidades é minoria, mas isto não se da em razão da preguiça, falta de esforço, ou mal caráter  dos negros como alguns podem vir a pensar - E sim, pelo descaso  e preconceitos, os quais foram direcionados ao longo de nossa história como nação.

Não quero fazer a linha do ódio aos brancos ou aos ricos. A questão não é quem é branco e tem dinheiro, mas sim porque temos tantos miseráveis, principalmente sendo esses em maioria negros ou afrodescendentes.  

Negros no período escravista (1500/1888) sequer eram visto como seres humanos, pela mentalidade da época, eram apenas peças e seus  * martírios começavam:  já em suas capturas ainda nas terras africanas. Sendo **escravos não possuíam direitos, nem mesmo sobre a própria vida. Eram contingente muito superior aos dos brancos na maioria das províncias, porém isso  não lhes atribuíram vantagens, ou  os fizeram  integrantes da sociedade. A "forcada" assinatura da *** Lei Áurea em 1888 libertou os escravos remanescentes, porém não deu aos libertos condições para que ocupassem  lugar nessa sociedade excludente, logo; a população negra e oprimida, foi jogada a rua sem proteção, trabalho digno, sem saúde e sem auto-estima. sobrando-lhe apenas o estigma de marginal.


Quanto a situação das mulheres muita coisa mudou, mas temos ainda muito por melhorar. O que explica a baixa quantidade de mulheres ocupando cargos de chefia? Estudos apontam que apenas **** 23% ocupam cargo de chefia ou similares e os números são bem menores quando direcionados a mulheres negras. E essas poucas que conseguem ultrapassar as fronteiras da misoginia; ainda tem de se vê às voltas com o assédio moral, sexual e discriminação.

É fácil ostentar  frases como, a  sombra é para quem pode, quando se teve por herança a casa grande. Mas não é o mesmo para que teve de herança a senzala ou as periferias.

A respeito a discrepância entre as diferentes classes sociais, geradoras de inúmeros problemas e conflitos, repondo com o vídeo abaixo:

 Pensem:  Legitimando a ideia de manter o status quo das classes mais ricas, frases feitas como - A sombra e para quem pode - são propagadas indiscriminadamente pelas redes sociais e podem até parecerem bonitinhas, no entanto, nelas estão embutidas - preconceitos, discriminação e falta de consciência  daqueles que as compartilham. Agora, assistam ao premiado documentário ILHA DAS FLORES E ME RESPONDAM: A SOMBRA E PARA QUEM PODE? E POR QUÊ?

   

 * Filme Amistad, de steven Spielberg. Estados Unidos, 1997.
**LOPES, Jose reinaldo de Lima, O direito na historia, Sao Paulo, Max limonad.
*** Lei Áurea. Imperial n 3.353 de 13 de maio de 1888. ]
**** Segundo a ong Comtra (Casa das Mulheres trabalhadoras)


quinta-feira, 31 de maio de 2012 0 comentários

PROSTITUIÇÃO NO PCdoB




Se fosse brasileiro Snoop Dogg poderia filiar-se ao PCdoB e assumir alguma secretária de defesa dos direitos das mulheres, pois seu polêmico clipe "Sitting By The Water"seria facilmente usado como expressão da mentalidade dos dirigentes estaduais do PCdoB, principalmente os do Rio de Janeiro; em respeito do lugar que as mulheres devam ocupar na sociedade e na política.

Mulher no PCdoB tem apenas duas opções: ou é bem apadrinhada e se entrega ao jogo sujo. Em outras palavras, tem de ter por trás algum dirigente cafetão,
ou é muito macho e matar um leão por dia na tentativa de ser respeitada.

As mulheres do PCdoB têm sido vistas como prostitutas de luxo dentro do próprio partido. Brinquedinhos humanos dos dirigentes e liderança partidárias, entre outros. O pior e que me deixa ainda mais desapontada é constatar que muitas das mulheres do PCdoB, até mesmo de forma descarada apoiam esse tipo de ocorrência.

Como pode uma mulher não só se sujeitar, mas apoiar essa escabrosa situação?


Á exemplo: vocês puderam acompanhar na minha página do Facebook as declarações da Sr. Bethe Rezende. Uma senhora que possui fotos até com a presidenta Dilma se prestando a tamanho absurdo e achando tudo muito natural. Infelizmente a pedido dos advogados do partido ela retirou suas absurdas declarações, pois a prostituição velada dentro do PCdoB deve ser camuflada, principalmente da população.


Outra mulher que parece está muito confortável com a prostituição dentro do partido e mesmo colaborado com ela, é a Senhora Helena Piragibe (dirigente estadual do PCdoB). A pesar de estranhamente liderar o movimento feminista (UBM),  Quando a prostituição é dentro de casa ela simplesmente fingi não vê. Não emite uma única nota sobre o assunto. Mete dinheiro dos seus padrinhos políticos no bolso, sorri e se cala. 

Helena Piragibe restringe sua defesa as mulheres a opiniões sobre supostos estupros em reality Show, convenções sociais de exacerbação do próprio ego e ao uso de saltos altos.

Quanto a fanfarrona Jandira Feghali, tão enérgica em seus discursos propagandistas, quando se trata de PCdoB ele é uma jamanta cega, sudar e muda. 

Enquanto isso as mulheres que realmente lutam e preferem manter a sua dignidade se vêm obrigadas muitas vezes a se masculinizarem para evitar os inconvenientes, e muitas vezes agressivos assédios.
Do contrário não encontrarão qualquer ajuda dentro do PCdoB, e sofrerão até mesmo, algum tipo de marginalização por não se darem por prostitutas de luxo.

Então, na falta de alternativa se calam com medo da anulação política, por medo de REPRESARIAS, de perderem o emprego de onde tiram o sustento de suas famílias e com certeza está vinculado ao partido, etc.
Essas mulheres não as culpo por calarem. Principalmente quando aquelas as quais detém o poder nas mãos para modificarem esse meio tão predominantemente masculino que é a política,
dão-se ao estupro e entregam as companheiras em bandeja  de prata.


QUEM NÃO SE SUJEITA CORRE PERIGO.
Prova disso é que passei a ser ameaçada de morte por denunciar a realidade vivenciada por mim e muitas outras mulheres no PCdoB.

Continua...
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PROSTITUIÇÃO NO PCdoB













Se fosse brasileiro Snoop Dogg poderia filiar-se ao PCdoB e assumir alguma secretária de defesa dos direitos das mulheres, pois seu polêmico clipe "Sitting By The Water"seria facilmente usado como expressão da mentalidade dos dirigentes estaduais do PCdoB, principalmente os do Rio de Janeiro; em respeito do lugar que as mulheres devam ocupar na sociedade e na política.

Mulher no PCdoB tem apenas duas opções: ou é bem apadrinhada e se entrega ao jogo sujo. Em outras palavras, tem de ter por trás algum dirigente cafetão,
ou é muito macho e matar um leão por dia na tentativa de ser respeitada.

As mulheres do PCdoB têm sido vistas como prostitutas de luxo dentro do próprio partido. Brinquedinhos humanos dos dirigentes e liderança partidárias, entre outros. O pior e que me deixa ainda mais desapontada é constatar que muitas das mulheres do PCdoB, até mesmo de forma descarada apoiam esse tipo de ocorrência.

Como pode uma mulher não só se sujeitar, mas apoiar essa escabrosa situação?


Á exemplo: vocês puderam acompanhar na minha página do Facebook as declarações da Sr. Bethe Rezende. Uma senhora que possui fotos até com a presidenta Dilma se prestando a tamanho absurdo e achando tudo muito natural. Infelizmente a pedido dos advogados do partido ela retirou suas absurdas declarações, pois a prostituição velada dentro do PCdoB deve ser camuflada, principalmente da população.


Outra mulher que parece está muito confortável com a prostituição dentro do partido e mesmo colaborado com ela, é a Senhora Helena Piragibe (dirigente estadual do PCdoB). A pesar de estranhamente liderar o movimento feminista (UBM),  Quando a prostituição é dentro de casa ela simplesmente fingi não vê. Não emite uma única nota sobre o assunto. Mete dinheiro dos seus padrinhos políticos no bolso, sorri e se cala. 

Helena Piragibe restringe sua defesa as mulheres a opiniões sobre supostos estupros em reality Show, convenções sociais de exacerbação do próprio ego e ao uso de saltos altos.

Quanto a fanfarrona Jandira Feghali, tão enérgica em seus discursos propagandistas, quando se trata de PCdoB ele é uma jamanta cega, sudar e muda. 

Enquanto isso as mulheres que realmente lutam e preferem manter a sua dignidade se vêm obrigadas muitas vezes a se masculinizarem para evitar os inconvenientes, e muitas vezes agressivos assédios.
Do contrário não encontrarão qualquer ajuda dentro do PCdoB, e sofrerão até mesmo, algum tipo de marginalização por não se darem por prostitutas de luxo.

Então, na falta de alternativa se calam com medo da anulação política, por medo de REPRESARIAS, de perderem o emprego de onde tiram o sustento de suas famílias e com certeza está vinculado ao partido, etc.
Essas mulheres não as culpo por calarem. Principalmente quando aquelas as quais detém o poder nas mãos para modificarem esse meio tão predominantemente masculino que é a política,
dão-se ao estupro e entregam as companheiras em bandeja  de prata.


QUEM NÃO SE SUJEITA CORRE PERIGO.
Prova disso é que passei a ser ameaçada de morte por denunciar a realidade vivenciada por mim e muitas outras mulheres no PCdoB.

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PROSTITUIÇÃO NO PCdoB




Se fosse brasileiro Snoop Dogg poderia filiar-se ao PCdoB e assumir alguma secretária de defesa dos direitos das mulheres, pois seu polêmico clipe "Sitting By The Water"seria facilmente usado como expressão da mentalidade dos dirigentes estaduais do PCdoB, principalmente os do Rio de Janeiro; em respeito do lugar que as mulheres devam ocupar na sociedade e na política.

Mulher no PCdoB tem apenas duas opções: ou é bem apadrinhada e se entrega ao jogo sujo. Em outras palavras, tem de ter por trás algum dirigente cafetão,
ou é muito macho e matar um leão por dia na tentativa de ser respeitada.

As mulheres do PCdoB têm sido vistas como prostitutas de luxo dentro do próprio partido. Brinquedinhos humanos dos dirigentes e liderança partidárias, entre outros. O pior e que me deixa ainda mais desapontada é constatar que muitas das mulheres do PCdoB, até mesmo de forma descarada apoiam esse tipo de ocorrência.

Como pode uma mulher não só se sujeitar, mas apoiar essa escabrosa situação?


Á exemplo: vocês puderam acompanhar na minha página do Facebook as declarações da Sr. Bethe Rezende. Uma senhora que possui fotos até com a presidenta Dilma se prestando a tamanho absurdo e achando tudo muito natural. Infelizmente a pedido dos advogados do partido ela retirou suas absurdas declarações, pois a prostituição velada dentro do PCdoB deve ser camuflada, principalmente da população.


Outra mulher que parece está muito confortável com a prostituição dentro do partido e mesmo colaborado com ela, é a Senhora Helena Piragibe (dirigente estadual do PCdoB). A pesar de estranhamente liderar o movimento feminista (UBM),  Quando a prostituição é dentro de casa ela simplesmente fingi não vê. Não emite uma única nota sobre o assunto. Mete dinheiro dos seus padrinhos políticos no bolso, sorri e se cala. 

Helena Piragibe restringe sua defesa as mulheres a opiniões sobre supostos estupros em reality Show, convenções sociais de exacerbação do próprio ego e ao uso de saltos altos.

Quanto a fanfarrona Jandira Feghali, tão enérgica em seus discursos propagandistas, quando se trata de PCdoB ele é uma jamanta cega, sudar e muda. 

Enquanto isso as mulheres que realmente lutam e preferem manter a sua dignidade se vêm obrigadas muitas vezes a se masculinizarem para evitar os inconvenientes, e muitas vezes agressivos assédios.
Do contrário não encontrarão qualquer ajuda dentro do PCdoB, e sofrerão até mesmo, algum tipo de marginalização por não se darem por prostitutas de luxo.

Então, na falta de alternativa se calam com medo da anulação política, por medo de REPRESARIAS, de perderem o emprego de onde tiram o sustento de suas famílias e com certeza está vinculado ao partido, etc.
Essas mulheres não as culpo por calarem. Principalmente quando aquelas as quais detém o poder nas mãos para modificarem esse meio tão predominantemente masculino que é a política,
dão-se ao estupro e entregam as companheiras em bandeja  de prata.


QUEM NÃO SE SUJEITA CORRE PERIGO.
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sábado, 3 de março de 2012 0 comentários

Crise existencial

Por: Jaqueline Ramiro
Já conhecemos o discurso de que nós mulheres estamos cada vez mais ganhado o mercado de trabalho, conquistando espaços anteriormente a revolução feminista, só ocupados por homens.
Um grande avanço nesse sentido se faz perceber no aumento da presença de mulheres na esfera pública.
A exemplo do Brasil, atualmente temos uma mulher ocupando o cargo mais alto do Estado, a presidência.

Nos bons e velhos tempos, que hoje sabemos não eram tão bons assim, a ideia de ter uma mulher dirigindo um país da magnitude do Brasil era inconcebível. As problemáticas apresentadas como contra ponto de impedimento estavam focadas na suposta fragilidade da mulher, a incapacidade, o "sexo frágil". Isso foi por muito tempo o embusteiro de um machismo velado em uma sociedade de caráter patriarcal onde a masculinidade do homem era determinada pela sua presença e posicionamento na vida pública.
A definição de ser homem estava mais direcionada no poder, no progresso, no seu posicionamento perante a sociedade, do que na diferença dos Órgãos sexuais e tão pouco em sua virilidade como fazemos nos dias de hoje.
Segundo o pai da psicanalise, Sigmund Freud (1856-1939), ninguém nasce homem ou mulher. Isso vai sendo determinado a parti do tempo e observância do convívio social.

Homens e mulheres compartilham os mesmos papeis.

Sendo assim deixo o seguinte questionamento: com os papéis feminino e masculino correndo de encontro um ao outro e se misturando, se confundindo, como iremos encara a crise de identidade, os conflitos existências, a dubiedade sexual, da geração atual e das que virão?

Fonte: Mulheres em transformação homens em crise. Maria Rita Kehl


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 0 comentários

UBM (União Brasileira de Mulheres) parte2


Uma segunda reunião e o bicho pegou!

Estavam presente mulheres de diversos bairros, associações de moradores e afins. Gente convidada pelo nosso Distrital Norte, gente de responsabilidade que conheciam e respeitavam o trabalho da Celina. Não querendo de forma alguma se indispor com ela.Ainda mas quando a reunião estava sendo realizada dentro do SINDESPREV. Mas não teve jeito, mal a reunião começou e veio a tona os maus entendidos. Celina dizia uma coisa, as mulheres do distrital diziam outra e ninguém se entendia.

E por fim ficou aquela de porque você está falando como se você fosse a dirigente do grupo? Você já tem o seu núcleo, sua direção, sua presença aqui é para colaborar com sua experiência é apenas dando sugestões. Enquanto Celina salientava que foi chamada ali para dirigir o grupo. Até que alguém nesse samba de criolo doido resolveu fazer a pergunta maestral: é assim ou não é Charuto?

Ihiii! O homem ficou desconcertado a ponto de gaguejar. Desmascarado na frente de todos e o pior que a Celina não é pessoa de levar desaforo para casa, depois disso ficou muito claro que sua liderança no movimento feminista não se dá a toa.Ela não foi mal educada, não disse um palavrão sequer, mas foi ríspida. Desmoralizou o Charutinho de forma desconcertante, não havia contra argumentação da parte dele.

Celina falou com propriedade e se retirou dizendo que ficássemos a vontade a casa estava ali para servi.Nem preciso dizer que a reunião acabou ali. O desconforto era muito grande entre os presentes e nada mais foi dito além despedidas.

Link para a parte1 http://jeckmaluca.blogspot.com.br/2012/02/uniao-de-mulheres.html

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UBM (União Brasileira de Mulheres) parte1



















Havia uma orientação superior de montarmos no Distrital Norte um núcleo de mulheres  e o grupo feminista deveria ser expandido o Máximo possível.
Foi realizada a primeira reunião com a então recente dirigente dessa entidade feminista, a Sr. Helena Piragibe, para explicar o que era UBM, como as mulheres deveriam se mobilizar, etc.Nada conclusivo.

Quando perguntada sobre a funcionalidade da UBM (União Brasileira de Mulheres), a resposta foi que não existiam regras. Claramente perdida, sem saber o que explicar, Helena Piragibe respondia sempre da mesma forma: é um grupo que luta pelos direitos das mulheres.

Carlos Anjos Estrela (Charuto) aproveitando-se da situação, tomou frente das conversas e acabou sendo motivo de estranheza e algumas piadas.
Onde se viu um núcleo feminista com um cueca dando pitaco? De qualquer forma ficou decidido que montaríamos um grupo central em Madureira tendo por base as mulheres do Distrital Norte, e montaríamos outros seculares de acordo com os locais de moradia. Esses grupos teriam autonomia e escolheriam através de votação entre os participantes quem seriam suas dirigentes, secretariado, o que fosse necessário para o desenvolvimento do grupo. Cada um fizesse da forma que bem intendesse, pois a própria dirigente do movimento não tinha a menor noção de como funcionava um núcleo feminista.
Helena Piragibe foi uma daquelas pessoas que conseguiu o cargo por indicação, até então, filiada a um partido controversamente de direita. A coitada chamava quase o tempo todo o PCdoB(Partido Comunista do Brasil) de PCB(Partido Comunista Brasileiro) que é outra legenda, apesar da semelhança de seus nomes. Ela saberia disso se não fosse uma mulher de direita que caiu de paraquedas na conveniente esquerda. Sabe como é: "o que importa é o cascalho".

Outro problema é que no bairro Madureira, onde seria a nossa grande base, já havia uma "União de Mulheres" atuando ao menos 3 anos. Gerenciado por uma pessoa de grande expressão nos setores feministas do estado do Rio de Janeiro. A Sr. Celina. Sendo Carlos estrela muito oportunista disse para a Celina que iríamos filiar o maior número de mulheres possível, deixando o grupo dela maior e mais forte. Ou seja, o grupo cresce e ela continua sendo a dirigente (o que estava longe da verdade). Seria uma gentileza por ela tanto nos ajudar.Mesmo não sendo mais filiada ao PCdoB.

No entanto como contei, a orientação dada para nós mulheres do Distrital Norte foi de montarmos uma base independente onde escolheríamos entre nós as dirigentes e as formas de atuação entre outras coisas. Resumindo, alguém estava sendo enganado ou a Celina ou nós, as mulheres do Distrital Norte.
continua...
link para a parte2
sexta-feira, 1 de outubro de 2010 0 comentários

Eu tenho vários sabores...


Eu tenho vários sabores: Sou doce, azeda, amarga, salgada, algumas vezes agridoce, outras tenho o sabor de uma pimenta de cheiro, mas cuidado posso me tornar a pimenta mais ardida pro seu paladar. Cabe a você como saber chegar, para que eu possa me apresentar.

Fonte: Eu sou uma bruxa
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 0 comentários

Movimento feminista


Movimento feminista brasileiro conquistou, nas últimas décadas, a ampliação dos direitos da mulher. As ações do movimento feminista foram decisivas para articular o caminho da igualdade entre os gêneros, que, apesar de todos os avanços, ainda não é plenamente garantida.

Assim, ao entrar na segunda década do século 21, as feministas têm em sua pauta de reivindicações pontos como:

•    Reconhecimento dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais das mulheres;

•    Necessidade do reconhecimento do direito universal à educação, saúde e previdenciária;

•    Defesa dos direitos sexuais e reprodutivos;

•    Reconhecimento do direito das mulheres sobre a gestação, com acesso de qualidade à concepção e/ou contracepção;

•    Descriminalização do aborto como um direito de cidadania e questão de saúde pública.

Além desses temas, um em especial tem ganhado por suas estatísticas: a violência contra a mulher.  A cada dois minutos, cinco mulheres são espancadas no País, de acordo com pesquisa da Fundação Perseu Abramo (Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado), realizada em 25 estados, em 2010. No levantamento, constatou-se que 11,5 milhões de mulheres já sofreram tapas e empurrões e 9,3 milhões sofreram ameaças de surra.

No entanto, as agressões diminuíram entre 2001 e 2010. Anteriormente, oito mulheres eram agredidas a cada dois minutos. Um dos motivos para essa diminuição foi a elaboração da Lei Maria da Penha, que garante proteção legal e policial às vitimas de agressão doméstica. Qualquer pessoa pode comunicar a agressão sofrida por uma mulher à polícia, a despeito da vontade da mulher em fazê-lo.

O movimento feminista brasileiro pode contar com os esforços da Secretaria de Políticas das Mulheres, que atua não apenas pela redução da desigualdade dos gêneros, mas também para ajudar na redução da miséria e de pobreza para, assim, garantir a autonomia econômica das brasileiras.

Histórico de lutas e conquistas

A história do movimento feminista possui três grandes momentos. O primeiro foi motivado pelas reivindicações por direitos democráticos como o direito ao voto, divórcio, educação e trabalho no fim do século 19. O segundo, no fim da década de 1960, foi marcado pela liberação sexual (impulsionada pelo aumento dos contraceptivos).  Já o terceiro começou a ser construído no fim dos anos 70, com a luta de caráter sindical.

No Brasil, o movimento tomou forma entre o fim do século 18 e início do 19, quando as mulheres brasileiras começaram a se organizar e conquistar espaço na área da educação e do trabalho. Nísia Floresta (criadora da primeira escola para mulheres), Bertha Lutz e Jerônima Mesquita (ambas ativistas do voto feminino) são as expoentes do período.

As brasileiras obtiveram importantes conquistas nas primeiras décadas do século 19. Em 1907, eclode em São Paulo a greve das costureiras, ponto inicial para o movimento por uma jornada de trabalho de 8 horas.

 Em 1917, o serviço público passa a admitir mulheres no quadro de funcionários. Dois anos depois, a Conferência do Conselho Feminino da Organização Internacional do Trabalho aprova a resolução de salário igual para trabalho igual.

Já a década de 30 foi marcada por avanços no campo político. Em 1932, as mulheres conquistam legalmente o direito ao voto, com o Código Eleitoral. Apesar da importância simbólica dessa conquista, à época, foram determinadas restrições para o exercício desse direito.Foi só com a Constituição de 1946 que o direito pleno ao voto foi concedido.

Mesmo assim, um ano após de conquistado o direito ao voto, em 1934, Carlota Pereira Queiróz torna-se a primeira deputada brasileira. Naquele mesmo ano, a Assembleia Constituinte assegurava o princípio de igualdade entre os sexos, o direito ao voto, a regulamentação do trabalho feminino e a equiparação salarial entre os gêneros.

Com a ditadura do Estado Novo, em 1937, o movimento feminista perde força. Só no fim da década seguinte volta a ganhar intensidade com a criação da Federação das Mulheres do Brasil e a consolidação da presença feminina nos movimentos políticos. Mas logo vem outro período ditatorial, a partir de 1964, e as ações do movimento arrefecem, só retornando na década de 70.

Um dos fatos mais emblemáticos daquela década foi a criação, em 1975 (Ano Internacional da Mulher), do Movimento Feminino pela Anistia. No mesmo ano a ONU, com apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), realiza uma semana de debates sobre a condição feminina. Ainda nos anos 70 é aprovada a lei do divórcio, uma antiga reivindicação do movimento.

Nos anos 80, as feministas embarcam na luta contra a violência às mulheres e pelo princípio de que os gêneros são diferentes, mas não desiguais. Em 1985 é criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), subordinada ao Ministério da Justiça, com objetivo de eliminar a discriminação e aumentar a participação feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais.

O CNDM foi absorvido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, criada em 2002 e ainda ligada à Pasta da Justiça. No ano seguinte, a secretaria passa a ser vinculada à Presidência da República, com status ministerial, rebatizada de Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Fontes:
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Acervo – Revista do Arquivo Nacional
Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) - Rio de Janeiro
Conselho Nacional dos Direitos da Mulher – Legislação


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          PROSTITUIÇÃO NO PCdoB
 
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