2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: Fim de Tarde
sábado, 10 de setembro de 2011

Fim de Tarde



Novos elementos...

Fim de semana, final de tarde e lá estava ela. Sempre apressada com ares de madame. sempre com nojo de tudo e de todos. Aquela figura branca,
cabelos negros e magra, andava apressadamente pela casa, falava alto, sobre um salto alto e cigarro nas mãos.

O tempo de ir ao banheiro era o de discultir as mesmas coisas de sempre. Aquela casa tão calma se transformava completamente quando ela aparecia.

Me apanhava pela mão e descia a rua que me parecia extremamente comprida, e falava, falava e falava. Reclamava d tudo e de todos, mas Ela tinha predileção por alguns assuntos e certas introduções.

Maldita a hora que te pus no mundo, você é uma neguinha ordinária como aquele filho da p*** do seu pai. Porque você não morreu no parto desgraçada.
É porque você é uma diaba que veio para acabar com a minha vida. E a base de solavancos eu ia sendo muitas vezes arrastada até o ponto de ônibus.

A distancia já ela longa, mais ainda tínhamos de apanhar outra condução no bairro de Bangu. O ônibus vermelho, vermelho, só de olhar para ele eu ficava enjoada. Sempre tinha fila, o ônibus sempre muito cheio, a distancia era grande e eu acabava ficando enjoada e vomitando.
No começo isso gerou algumas surras, mas ela acabou desistindo de me bater porque mesmo apanhando eu vomitava.

Chegando na casa, fruto e resquicio do casamento dela (casamento oficial) com o pai do meu irmão mais velho, era uma obra inacabada em uma rua que não possuia asfalto no bairro de Nova Iguaçu. Lá fui apresentada a um homem que a parti de então fui orientada a chamar de pai. O nome dele era Mário.

Gotei muito de conhecer Mario, ele era carinhoso, nunca me bateu, trazia doces e até mesmo lembrancinhas. Me chamava de filha quem quer que perguntasse e não permetia de jeito algum que minha mãe me batesse.
Não e difícil deduzir que minha progenitora não ficou muito tempo com este amor, aliais, ela não ficava muito tempo era com ninguém.

Já adolecente fiquei sabendo que Mário que eu tanto gostava na infância teria ficado alejado de uma das pernas,e anteriormente teria sido preso acusado de estrupo a uma menor de idade, e que teria morri de cirrose.


Mario foi embora, senti falta dele, mas outros e outros vinheram em seu lugar. Desses não me recordo os nomes e tão pouco dos seus muitos rostos. Graças a Deus passava apenas os fins de semana com aquela mulher.

Aprendi a ter muito medo de falar sobre qualquer coisa, mas certa vez sendo interrogada pela minha avó acabei falando sobre um dos homens que minha mãezinha recebia. Minha progenitora como castigo pela malcriação me deixou da manhã até a noite sem poder comer absolutamente nada, passando de um dia para o outro com apenas água.

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigada pela sua opinião e um grande abraço de Jaqueline Ramiro/blog Sou Maluca Sim!

 
;