Na terapia floral a vontade do paciente de encontrar a cura é fundamental. ...
As flores decoram a natureza e exalam aromas que encantam os animais e os seres humanos. Sua beleza é levada para todos os cantos – na sala, na varanda ou no escritório as pétalas coloridas ou as folhas esverdeadas deixam o ambiente mais alegre. Mais do que encher os olhos, as flores também promovem a saúde. “Por meio de suas características é possível expressar as emoções e iluminar os resíduos energéticos. As essências florais auxiliam a resgatar valores e sentimentos em todos os níveis”, destaca Marcia Quaresma, terapeuta floral e ortomolecular.
O poder das essências florais na saúde é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e também pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já que a terapia floral está incluída no rol de tratamentos como uma terapia complementar. “Este reconhecimento é fundamental para fortalecer a atuação dos terapeutas e também para divulgar cada vez mais as terapias naturais e os florais. As essências usadas na terapia floral são a marca energética da força vital da planta”, explica Quaresma, terapeuta membro do Sindicato dos Terapeutas do Rio de Janeiro (Sinter-RJ).
A especialista afirma que as essências florais possuem energias vibratórias de alta frequência, que atuam por ressonância vibratória e catalisam os processos de transformação da consciência, ou seja, despertam e resgatam os potenciais e as qualidades presentes na alma. “Os florais tem a capacidade de estimular transformações duradouras na consciência, pois equilibram e harmonizam os pensamentos e as emoções. O resultado é a restauração da harmonia dos padrões vibratórios. Ao cuidar da mente, consequentemente os florais também cuidam do corpo”, evidencia.
De acordo com o terapeuta holístico e ortomolecular Paulo Edson Reis Jacob Neto, presidente do Sinter-RJ, a terapia floral é indicada principalmente em casos de distúrbios comportamentais, mentais ou emocionais. “O terapeuta conversa com o paciente e avalia o seu estado mental e físico. É feita uma análise mais profunda comparada a uma consulta tradicional, pois o objetivo é eliminar a causa dos problemas e não apenas os sintomas. Cada floral é feito de forma personalizada e sua indicação deve ser feita por um profissional qualificado”, recomenda.
Paulo ressalta que o terapeuta deve dar todos os detalhes do tratamento com os florais e explicar seus mecanismos de atuação, repercussões no organismo e as possíveis consequências. Qualquer tratamento provoca transformações no corpo e com os florais não é diferente. “Em um primeiro momento o paciente pode se queixar de conflitos que surgiram após o uso dos florais, como dores de cabeça e ansiedade. Isto acontece porque as essências fazem com que o indivíduo fique consciente de seus pensamentos e atitudes e há dúvidas sobre o que se quer ver e o que não se quer”, aponta.
Segundo Quaresma, durante a ação dos florais a alma e o ego se enfrentam, pois o primeiro sabe o que deve ser feito e o segundo o que se quer fazer. A missão do terapeuta é promover o equilíbrio do corpo, da mente e da alma com o mínimo de alterações possíveis. “Todo o processo de transformação é acompanhado e se houver a manifestação de novos sintomas o profissional atua de maneira a minimizar estes eventos. É importante também que o paciente queira ficar melhor, pois como diz Edward Bach, criador dos florais, para a cura é preciso existir o desejo do paciente de melhorar”, acrescenta.
Na terapia floral a doença é considerada o resultado entre a alma e a mente e só será combatida a partir de um esforço espiritual e mental. Paulo lembra que por causa deste fato os pacientes não podem se isentar da responsabilidade pela cura. “O terapeuta orienta as pessoas e atua conforme as necessidades e força de vontade de cada um. Para não sobrecarregar o paciente são feitas escolhas hierárquicas – o tratamento atua do maior para o menor problema, resolvendo um de cada vez, o que também evita o excesso de essências em um mesmo composto floral”, finaliza.
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