2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: Charlie Chaplin
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Charlie Chaplin




Sir Charlie Spencer Chaplin foi ator, diretor, produtor e autor cinematográfico.

Considerado o maior ator da história do cinema, Chaplin é aclamado por muitos como o maior artista que já existiu.
Chaplin inspirou a vida de muitas pessoas com suas comédias e personagens criativos, atingindo fama mundial através do cinema mudo.

SUA VIDA
Chalie Chaplin nasceu em Londres, no dia 16 de abril de 1889.
Sua família era pobre e Chaplin passou grande parte de sua infância em um orfanato.
Chaplin nunca soube a identidade de seu pai verdadeiro. Sua mãe, Hannah, era uma atriz mal sucedida que passou a infância de Chaplin em institutos psiquiátricos.
Chaplin e seu irmão cresceram como órfãos.

Charlie Chaplin

Seu padrasto era alcoólatra, tendo abandonado sua mãe quando Chaplin ainda era criança.

Charlie Chaplin
Desde os cinco anos, Chaplin e seu meio-irmão Sidney faziam apresentações pelas ruas. Chaplin deixou a escola aos 10 anos e foi trabalhar como mímico. Em 1910, ele viajou para os Estados Unidos com seu grupo de mímica, os Comediantes Silenciosos de Fred Karno, permanecendo no país.
Em 1913, Chaplin juntou-se aos Estúdios Keystone, na Cidade de Nova Iorque. Sua primeira aparição no cinema foi em 1914, no filme “Carlitos Repórter”, que lhe trouxe fama nacional. Ainda em 1914, com o filme “Corridas de Automóveis para Meninos”, surgiu o personagem do Vagabundo, representado pelo próprio Chaplin. O Vagabundo se tornaria um marco na carreira de Chaplin.

Em 1918 Chaplin criou seu próprio estúdio, o United Artists, juntamente com Douglas Fairbanks, Mary Pickford e D. W. Griffith. Permaneceu sócio do estúdio até 1952. Na United Artists, Chaplin tornou-se a primeira, e provavelmente a única pessoa a controlar todos os setores da produção cinematográfica, incluindo seleção de elenco, direção, produção, edição e atuação.
Em 1927, na industria cinematográfica, o som foi o introduzido à produção de filmes. Chaplin se recusou a adicionar voz aos seus personagens, continuando a trabalhar com a mímica. Chaplin apenas veio a mudar de linha em 1940, com seu primeiro filme falado, em um de seus melhores filmes, O Grande Ditador.

                                        Cena do filme O Grande Ditador

Apesar de ter vivido décadas nos Estados Unidos, Chaplin nunca se tornou um cidadão americano. Ele se considerava um cidadão do mundo, rejeitando e ridicularizando qualquer tipo de patriotismo.
Durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, Chaplin fez trabalhos com mensagens políticas: na Segunda Guerra Mundial, ele criticou Hitler e os Nazistas, e na Guerra Fria ele expressou sua simpatia em relação aos pacifistas e comunistas. Por causa de alguns de seus filmes politizados, Chaplin acabou vítima da campanha anti-comunista de Joseph McCarthy, conhecida como Macartismo ou “a caça às bruxas”. O FBI criou um dossiê contendo 2.000 páginas sobre o artista, sem nenhuma prova de que ele era comunista.
Em 1952, dois dias após partir para a Inglaterra para promover seu novo filme, Chaplin teve seu visto de entrada para os Estados Unidos removido. Ele então foi morar na Suíça, onde viveu até o fim de sua vida com sua esposa Oona e sua família.

Em 1972, 20 anos após ter tido seu visto americano confiscado, Chaplin foi convidado a voltar aos Estados Unidos para receber um Prêmio Honorário, na cerimônia de entrega do Oscar, por suas contribuições à indústria cinematográfica. Na premiação, Chaplin recebeu a maior ovação de toda a história do Oscar.
Três anos depois, em 1975, Chaplin recebeu uma das maiores honrarias que um artista pode receber: foi condecorado Cavaleiro do Império Britânico pela rainha Elizabeth II, obtendo assim seu título de Sir.

Apesar de muito admirado por seu trabalho, Chaplin era freqüentemente criticado em sua vida pessoal. Casou quatro vezes, sempre com mulheres bem mais jovens, e estas uniões não duravam muitos anos. Com sua segunda esposa, Lita Grey, Chaplin teve 2 filhos, e com a quarta esposa, Oona O´Neil, teve oito filhos.
Oona tinha apenas 18 anos quando se casaram em 1943. O casal permaneceu junto até a morte de Chaplin, em 25 de dezembro de 1977.

Suas Obras
Charlie Chaplin foi sem dúvida um dos verdadeiros gênios da história da sétima arte. Em toda sua obra, o Vagabundo permanece como sendo o seu personagem mais famoso e adorado, aparecendo em mais de 70 filmes.
Em vários filmes, O Vagabundo faz de tudo pela mulher que ele adora, finalmente entendendo que elas nunca se apaixonariam por um vagabundo como ele.
O Vagabundo usava um fraque, sapatos grandes, um chapéu e uma bengala. O personagem foi inspirado na infância pobre do próprio Chaplin, O Vagabundo tornou-se uma figura humana, adorada em todo o mundo.
Chaplin hesitou em adicionar o som a seus filmes até 1931, com Luzes da Ribalta. Nele, o Vagabundo continuou se expressando através de mímica, vivendo um amor platônico por uma vendedora de flores cega. Chaplin adicionou trilha e efeitos sonoros ao filme, mas nenhum dialogo. A partir de então ele passou a compor trilhas sonoras para seus filmes e adicionou música a alguns de seus antigos clássicos.
O Vagabundo somente recebeu voz ao cantar uma música no filme Tempos Modernos (1936). Em seguida, Chaplin abandonou o papel do Vagabundo e passou a representar personagens diversificados. Esta transição é marcada por O Grande Ditador (1940).
O Grande Ditador (1940) foi o primeiro filme de Chaplin inteiramente falado, uma mescla de comédia com uma afiada e irônica crítica política. Chaplin representa dois papéis no filme, o de um barbeiro judeu e o de um ditador, um “Hitler” do país da Tomania. Outro personagem da obra, Benzino Napaloni de Bactéria, é uma caricatura fiel de Benito Mussolini.
Em 1947, Chaplin lançou o filme Monsieur Verdoux, um trabalho brilhante com uma distinta visão do pós-guerra e pós-Holocausto.


Entre as mais importantes obras de Charlie Chaplin estão:
O Garoto (1921)
Pastor de Almas (1923)
Em Busca do Ouro (1925)
O Circo (1928)
Luzes da Cidade (1931)
Tempos Modernos (1936)
O Grande Ditador (1940)
Monsieur Verdoux (1947)
Luzes da Ribalta (1952)
Um Rei em Nova Iorque (1957).







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