3-Justify My Love-Madonna (Adooro, basta dizer que é da Madonna)
STRIPTEASE
3-Justify My Love-Madonna (Adooro, basta dizer que é da Madonna)
Virei marmita. E agora?
Blaise Pascal (1623 - 1662)
- É mais fácil suportar a morte sem pensar nela.
- Rir da filosofia é o verdadeiro filosofar.
- É melhor saber um pouco de tudo do que tudo de um pouco.
- Boas palavras escondem um mau caráter.
- A nossa natureza é o movimento; o completo repouso é a morte.
- Nós não buscamos as coisas, mas a busca das coisas.
- Quem se aflige por pouco, se consola com pouco.
- A diversão nos consola das nossas misérias.
- Como não sei de onde venho, não sei para onde vou.
- O silêncio dos espaços infinitos me apavora.
- É incompreensível que Deus exista e também incompreensível que não exista.
- O coração tem razões que a razão desconhece.
- A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirania.
- Não é certo que tudo seja incerto.
- Só entendemos as profecias quando elas acontecem.
- O amor não tem idade, está sempre nascendo.
- O homem está disposto a negar o que não entende.
- As ilusões sustentam o homem como as asas sustentam o pássaro.
- O universo é uma esfera cujo centro está em todas as partes e a circunferência em nenhuma.
- Os extremos se tocam.
- Tudo é grande na alma grande.
- Eu só posso aprovar os que procuram gemendo.
A razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites, e Pascal reconhece esses limites. Estabelece que a ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real e esse mundo real em grande parte foge das possibilidades da razão.
Mas mesmo no mundo natural a razão é limitada, pois os segredos da natureza estão encobertos na experiência que constantemente aumenta em quantidade, intensidade e valor. Uma hipótese que busca explicar um acontecimento na natureza pode ser validada, negada ou permanecer duvidosa, e a experiência permanecendo duvidosa demonstra claramente que a razão tem seus limites. A razão também demonstra ser limitada quando busca definir as noções fundamentais de uma área do conhecimento pois ela não consegue definir os princípios últimos da própria razão.
Pascal demonstrou grande preocupação com as questões teológicas de sua época, defendia que as ações humanas não são suficientes para a salvação dos indivíduos, para que as pessoas se salvem é necessária a interferência, o auxílio de Deus, a salvação dessa forma se torna mais difícil e não é o resultado direto das ações humanas. São nas nossas ações que vão aparecer o livre arbítrio e no livre arbítrio aparece a ação de Deus pois foi ele que nos concedeu a liberdade de escolher nossos atos.
É também teológica a preocupação de Pascal quando define que as verdades estabelecidas pelos filósofos e teólogos antigos deve ter o mesmo valor das novas teorias, o que é necessário ser feito é a diferenciação de que em determinadas áreas os pensamentos antigos tem supremacia, mas em outras devemos levar em conta os argumentos contemporâneos. Em teologia o peso dos escritos antigos é definitivo para se descobrir a verdade, e a razão não tem muito a dizer sobre eles, ou seja, os fundamentos da fé estão acima da natureza e da razão. Mas sobre a interpretação e a capacidade de conhecimento das experiências naturais, é a razão que tem a supremacia. É dessa forma que a inteligência e o conhecimento humano tem a capacidade de se ampliar sem interrupções.
O conhecimento científico é independente dos conhecimentos da fé que são imutáveis, a fé nos faz dizer creio, e a ciência, sei. O conhecimento científico para ter credibilidade tem que estar baseado em um método, mas nenhum método é capaz de nos dar uma verdade científica completa.
Pascal acreditava que uma das prioridades do nosso pensamento é pensar a nós próprios e não somente as coisas exteriores a nós. A tarefa principal do homem é conhecer a si mesmo, mas para cumprir esse empreendimento a razão não nos pode ajudar muito, pois ela é fraca, desnecessária e imprecisa e cai constantemente na fantasia, no sentimentalismo e no hábito. Para conhecer-nos o melhor caminho é o do coração.
Nós fazemos parte da natureza e nos localizamos entre dois infinitos dela, o infinitamente pequeno e o infinitamente grande e somos incapazes de entender ambos. Somos ainda impossibilitados de entender o nada de onde viemos e entender o infinito onde estamos imersos. Nós somos alguma coisa, mas não tudo. Nós conhecemos algumas coisas, mas nunca conheceremos tudo, pois os nossos sentidos não percebem as coisas extremas. Nós estamos situados entre o ser e o nada.
Além de limitados somos também impotentes diante das misérias humanas como a morte e a ignorância, para fugir dessas impotências muitos escolhem o não pensar e o não pensar para Pascal é o divertimento. Divertir-se é uma forma de distrair-se com ocupações que nos distanciam das misérias que vivemos. Quando não tivermos nada para fazer sentiremos as nossas misérias, o divertimento é o fazer algo que vai distanciar nossa alma do vazio e do tédio. A diversão é uma fuga de nós mesmos.
Mas mesmo limitados somos os únicos seres pensantes da natureza. Somos também um dos seres mais fracos da natureza, mas somos fracos pensantes e é no pensamento que está nossa dignidade, nossa nobreza e superioridade frente à natureza. Nós somos miseráveis e mortais, mas sabermos que somos miseráveis e mortais e nisso está nossa grandeza.
No estudo da linguagem, Vico acredita que o modo de falar popular testemunha com mais veracidade os costumes de um povo. Os sistemas de comunicação que perduram em uma determinada língua são a expressão mais fiel da vida dessas pessoas, razão pela qual não é possível entender uma sem compreender a outra.
Coisas Para NÃO Fazer Ao Beijar
Brigadeiro
A história e como foi inventado o mais famoso e apreciado docinho de festa.
O Brigadeiro foi inventado no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Naquele tempo, era muito difícil conseguir leite fresco e açúcar para se fazer receitas de doces. Aí, descobriram que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso (Brigadeiro para presidente).
Ainda faltava dar um nome para o novo doce.
Na mesma época, aconteciam as eleições para presidente do Brasil, e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava uma propaganda engraçada, que ficou na boca do povo: “Vote no Brigadeiro que é bonito e solteiro”. Suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato.
As mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do “santinho” tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.
Com o tempo, o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, foi inventado o chocolate granulado.
Depois, outra receitas foram criadas a partir da original.
Em outros países nosso brigadeiro é conhecido como “trufa brasileira”.
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina sem sal
7 colheres de sopa de Nescau ou 4 colheres de sopa de chocolate em pó
chocolate granulado para fazer bolinhas
Modo de Preparo
Coloque em uma panela funda o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó
Cozinhe em fogo médio e mexa sem parar com uma colher de pau
Cozinhe até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela
Deixe esfriar bem, então unte as mãos com margarina, faça as bolinhas e envolva-as em chocolate granulado
As forminhas você encontra em qualquer supermercado
Informações Adicionais
Você pode usar também como cobertura de bolos.
O brigadeiro é doce brasileiro, criado na década de 1940 em homenagem ao Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato à presidência da república.
Foram feitas festas para promover a candidatura, onde foram servidos os docinhos do Brigadeiro.
Assim foi adotado o nome brigadeiro para o docinho.
Sapo na Panela
Apesar de muita gente está reclamando da pressão, alguns aproveitam o susto para acordar, para mudar o rumo de sua vida e criar o sucesso. Algo parecido com a famosa experiência do sapo na panela.
Quando se coloca um sapo em uma panela alta com água fria ele fica curtindo a água, sem preocupações. no entanto no momento em que o pesquisador começa a esquentar a água, o sapo se pões a lutar para sair. A água ferve, e o sapo ainda tenta desesperadamente encontra um jeito de escapar, mas já é tarde.
Porém,quando o sapo é jogado diretamente na água fervente, a dor imediata faz com que ele reúna forças para dá um salto e encontrar a saída
“Só resolvemos os problemas quando somos maiores do que eles. Se os problemas estão aumentando, temos de ser maiores ainda!”
Sigmund Freud e sua sabedoria
Regina Duarte-50 anos de carreira
agosto 2012 o centro cultural correios está apresentando gratuitamente as seguintes exposições:
Exposição
Gil 70 – 70 anos de vida e 50 anos de vida artística
Em um dos depoimentos que concedeu às vésperas de seu septuagésimo aniversário – dia 26 de
junho passado – Gilberto Gil declarou que era metade gente e metade ente. Subtraindo-se os dois termos, tem-se a letra g: representação gráfica de um "radar", símbolo perfeito para essa que é uma das mais dinâmicas e abrangentes personalidades criativas nascidas no Brasil durante o Estado Novo de Getúlio.
A exposição "GIL70", concebida e organizada pelo poeta e designer gráfico André Vallias (1963) com a colaboração do pesquisador e ensaísta Frederico Coelho (1974), reúne obras dos mais variados gêneros, realizadas por criadores de quatro gerações, para celebrar, no espírito heterogêneo e livre das revistas marginais dos anos 70, os 70 anos de Gilberto Gil.
São ao todo 21 trabalhos, entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e instalação interativa – inspirados em canções de Gil ou dedicados a ele - e entremeados por 24 displays interativos que dão acesso ao áudio, letra e comentários de 70 de suas mais emblemáticas composições. A ante-sala da exposição foi reservada para a montagem de uma sinuosa linha do tempo, ilustrada com imagens, vídeos e sons, e acompanhada de quatro totens multimídia – com excertos de filmes e depoimentos.
Participam da exposição 25 artistas, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores e designers: Carlos Adriano, Ricardo Aleixo, Arnaldo Antunes, Lenora de Barros, Vivian Caccuri, Adriana Calcanhotto, Augusto de Campos, Ivan Cardoso, Antonio Dias, Eduardo Denne, Bené Fonteles, Lula Buarque de Hollanda, Jarbas Jácome, Gabriel Kerhart, Raul Mourão, Carlos Nader, Antonio Peticov, Gualter Pupo, Omar Salomão, Daniel Scandurra, Ariane Stolfi, André Vallias, Caetano Veloso, Andrucha Waddington e Luiz Zerbini.
Gillberto Gil, que colaborou musicalmente na feitura de uma das instalações interativas, não interferiu na curadoria da exposição. Mas fez questão de manter uma antiga tradição: a de jogar o I Ching, para associar o projeto a um dos 64 hexagramas do milenar oráculo chinês. Obteve o de número 29 – k'an / o abismal: "A água flui ininterruptamente e chega à sua meta: a imagem do abismal repetido. Assim o homem superior caminha em constante virtude e exerce o magistério".
A exposição "GIL70" terá ainda um desdobramento digital – para web, tablet e smartphone – que incluirá uma antologia de textos escritos por Gilberto Gil entre manifestos, artigos, discursos e depoimentos, uma seleção com os principais trechos de suas entrevistas ao longo da carreira e uma coletânea de crônicas escritas especialmente para a ocasião por: Rita Lee, José Miguel Wisnik, Marisa Alvarez Lima, Hermano Vianna, Jerusa Pires Ferreira, Carlos Rennó, Fernanda Torres, Andre Midani, Inês Pedrosa, Arto Lindsay, Bernardo Oliveira, Francisco Bosco, Jorge Mautner, Evando Nascimento, DJ Dolores e Paquito Moura.
Serviço:
Exposição: “GIL 70”
Abertura: 28 de agosto, ás 19h (para convidados)
Visitação: 29 de agosto a 28 de outubro de 2012 – ter a dom, das 12 às 19h – GRÁTIS – Class. Livre
Local: Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro) - 2253-1580
Realização: Centro Cultural Correios
Projeto patrocinado pela Petrobras, Correios e SulAmérica Seguros através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Apoio cultural: Centro Cultural Correios
Espelho da Arte – A Atriz e seu Tempo
a exposição comemora os 50 anos de carreira da atriz Regina Duarte
A Exposição “Espelho da Arte - A Atriz e Seu Tempo” faz parte das comemorações dos 50 anos
A partir do
agosto 2012 o centro cultural correios está apresentando de carreira da atriz Regina Duarte. Sua montagem é feita em ordem cronológica e dividida por décadas. A evolução tecnológica é mostrada através de cenários que reproduzem os ambientes internos de uma casa, com elementos de época. A curadoria é do ator e artista plástico Ivan Izzo.
Essas “casas cenários” representam os lares dos brasileiros que acompanharam a trajetória da atriz e fazem uma referência lúdica aos estúdios de televisão. A exposição propõe uma reflexão antropológica sobre a influência dos personagens interpretados por Regina Duarte nas transformações sócio-culturais no Brasil e em outros países.
Uma “linha do tempo” conduz os visitantes pelos sete ambientes da exposição e relaciona os principais trabalhos da atriz com os fatos históricos ocorridos no Brasil e no mundo. Com estrutura e mobiliário confeccionados em papelão, matéria prima 100% reciclável, a cenografia assinada por J. C. Serroni faz com que a Exposição incorpore fortemente a defesa do valor e a importância da sustentabilidade.
Serviço:
Exposição: “Espelho da Arte – A Atriz e seu Tempo”
Abertura: 21 de agosto, ás 19h30 (para convidados)
Visitação: 22 de agosto a 28 de outubro de 2012 – ter a dom, das 12 às 19h – GRÁTIS – Class. Livre
Local: Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro) - 2253-1580
Patrocínio: Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
Apoio Institucional: Ministério da Cultura,TV Globo, TV Cultura, Correios, Grupo Orsa e Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Curadoria: Ivan Izzo
Fluxos e Relevos” - Guillaine Querrien
Paisagens marinhas e montanhas são a temática explorada pela artista plástica francesa Guillaine
Querrien. Foi entre a exuberância de Búzios (destino certo no seu roteiro de viagens) e a beleza da mata que avista de sua janela, no bairro do Jardim Botânico - onde mantém moradia há 25 anos - que Guillaine buscou inspiração para as 14 telas a óleo e nove pastéis sobre papel.
“Sempre me questiono sobre o que me emociona tanto numa paisagem! E acabo voltando para duas ideias recorrentes: tempo e movimento. Uma impressão de total imobilidade, na realidade, uma transformação em processo que vai se iluminando de amarelo, vermelho, preto... O que está aqui retratado, na verdade, são mudanças velozes, tão velozes, que suspendem meu fôlego”, afirma Guillaine.
Em seu processo de criação, a artista trabalha, em primeiro lugar, o fundo sedoso: cinza, a cor que integra céu, terra, minerais. Surgem linhas, ritmo vertical, ascendente, verde, amarelo, marrom. Mais coloridos, os vegetais vão ocupando aos poucos o espaço. Manchas luminosas amarelas, difusas, concretizam as arborescências e os vários planos. O olhar segue os entrelaces sempre direcionados para os cumes. Os limites desses conjuntos diferenciados se confundem, se rejeitam, se unem, se sobrepõem.
“Pintando vou brincando com a multiplicidade das cores, com o pincel prazeroso acariciando a tela, vou procurando a profunda sensualidade daquelas paisagens, as dimensões, a oposição de matérias, as várias intensidades luminosas. Mergulho no espaço pictural, conjunto de sinais e rastros”, resume a artista.
Serviço:
Exposição: “Fluxos e Relevos”
Abertura: 22 de agosto, ás 19h (para convidados)
Visitação: 23 de agosto a 28 de outubro de 2012 – ter a dom, das 12 às 19h – GRÁTIS – class. livre
Local: Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro) - 2253-1580
Apoio Cultural: Centro Cultural Correios
Curadoria:
Dança
Correios em Movimento
Dança Contemporânea no Centro Cultural Correios
De 23 a 26 de agosto acontece, no Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, a mostra de dança
contemporânea “Correios em Movimento” com a participação de companhias brasileiras e estrangeiras. Entre as atrações do Brasil, estão os bailarinos do Afroreggae, do Grupo Tápias, além de Maria Alice Poppe, Bruno Duarte e Ricardo Ambrósio. Entre os grupos do internacionais, companhias da Espanha, Nigéria, França e Itália. A curadoria e a direção geral são de Giselle Tápias.
Sempre com o objetivo de incentivar a troca de experiências entre as companhias convidadas, estimulando a aproximação de diferentes visões e estéticas e agregando valores fundamentais para o desenvolvimento da dança, a edição deste ano promete ao público, diretores, coreógrafos e artistas uma expressiva vitrine do que há de novo na dança contemporânea nacional e internacional
O projeto “Correios em Movimento”, que prestigia a diversidade estética da dança contemporânea, voltado para a criação de solos, duos e trios, promove este ano um intercâmbio de linguagens da dança contemporânea, destacando o Hip Hop, o teatro, a percursão, amúsica ao vivo e o circo. A realização de residências entre os artistas busca nessa permuta cultural inovações nas criações de dança contemporânea. A residência antecede à realização do projeto e o resultado deste encontro de artistas é apresentado em espetáculo, performance, ensaio aberto ou conferência.
Programação:
Dia 23 de agosto, às 19h:(Estréia para convidados)
- My exile is in my head - YK Projects / Qudus ONIKEKU, Lagos, Nigeria / França
- Delta Víctor - La Intrusa Danza- Damian Muñoz e Virginia Garcias - Espanha
- Too Much - Grupo Tápias - Brasil
- 3 POR 3 - 904 krump movement - Bruno Duarte - Brasil
- Lançamento de Videodanças Cariocas
- Dulce Laboris Priemium
- Duas, Uma.
- Labirinto
- Estudo Para Projeção Mapeada (Instalação)
Dia 24 de agosto, às 19h
- Caprichosa voz que vem do pensamento - Maria Alice Poppe - Brasil
- My Exile Is In My Head -YK Projects / Qudus ONIKEKU, Nigéria / França
- 15h às 18h - Encontro aberto ao público(distribuição de senhas a partir das 14h30)
Dia 25 de agosto, às 19h
- Caprichosa voz que vem do pensamento -Maria Alice Poppe - Brasil
- Valse En Trois Temps - Cfb Christian And François Ben Aim - França
Dia 26 de agosto, às 19h
- Delta Víctor - La intrusa danza- damian muñoz e virginia garcias - Espanha
- Too Much - Grupo tápias - Brasil
- Amor Fati - Compagnia teatro akropolis - Itália
- Marieta - Janet Novas -Espanha
- 3 por 3 - 904 krump movement - Bruno Duarte - Brasil
Serviço:
Dança Contemporânea: “Correios em Movimento”
Período: de 23 a 26 de agosto de 2012, às 19h
Local: Centro Cultural Correios
GRÁTIS (distribuição de senhas 1h antes das apresentações)
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro-RJ
Telefones: (21) 2253-1580
Giambattista Vico (1668 - 1744)
Orgulho do seu trabalho
Quando Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos , houve um forte constrangimento das classes dominantes . Afinal, ele era filho de sapateiro e iria dirigir pessoas de famílias tradicionais.
No dia da posse, no congresso, o senador que abriu os trabalhos disse: ”Antes de o senhor começar, eu gostaria de lembrá-lo que é filho de um sapateiro”. Uma onda de risos sacudiu o plenário. No fundo todos queriam humilhá-lo, já que havia sido impossível derrotá-lo nas urnas. Mas não era fácil derrotar um homem como Lincoln. Sem se perturbar, ele respondeu:
“Obrigada por lembrar-me de meu pai neste momento. Eu procurarei ser um presidente tão bom como o sapateiro que ele foi. Eu me lembro de que meu pai sempre fez os sapatos de sua família; se os seus sapatos apresentarem algum problema , você pode trazê-los e eu os consertarei . Desde cedo aprendi a concertar sapatos e agora que meu pai está morto posso cuidar dos seus. Aliais, se algum de vocês tiver um sapato feito pelo meu pai que esteja precisando de conserto pode trazê- lo que eu cuidarei dele. Mas de uma coisa estejam certos : eu não sou tão bom quanto ele”, e seus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar-se do pai.
Seja sempre você, aprenda com os outros tudo o que poder, porém nunca abandone a sua essência.
Sinto saudades...
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
(Clarice Lispector)
34 Coisas que as Mulheres Adorariam que os Homens Soubessem
LinKs indicados: 29 coisas que os homens adorariam que as mulheres ...
Homero Silva - Biografia
(Apresentador, locutor, vereador)
30 de janeiro de1918 - 19 de setembo de 1981
A vida de um rapaz de origem humilde, pai falecido, cuja mãe fabricava sabão caseiro para que ele vendesse de porta em porta. Dessa forma garantindo o sustento da família.
Se formou em direito por uma das pricipais universidades do país e tornou-se o primeiro apresentador de TV do país e América Latina.
Homero Silva nasceu em São Paulo, capital, mais propriamente no bairro do Cambuci, no dia 30 de janeiro de 1918. Descendente de italianos, seu pai era Eloi Domingues da Silva e a mãe dona Candida. Aos 18 anos Homero Silva perdeu o pai, e ele e mais um irmão menor, ficaram aos cuidados de Candida. O pai, fotógrafo, era pobre.
E assim, Homero e o irmão Gilberto, acostumaram-se a dividir tudo, até um par de sapatos, pois a mãe comprava um número intermediário, que pudesse servir aos dois, na hora de irem à escola. E eles iam em turnos diferentes. Assim mesmo ambos conseguiram entrar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, respectivamente em primeiro e segundo lugares. E isso aconteceu durante o curso todo. Ora um era o primeiro, ora outro.
Rapazes sérios, religiosos, extremamente inteligentes, eram admirados por todos. Gilberto, o mais novo, prosseguiu a carreira jurídica, mas Homero fez um concurso de locutor na Rádio Tupi de São Paulo, e passou, pois era dono de uma voz bonita e marcante. E aí começou a carreira que, se não única, foi a mais importante de sua vida. Logo chegou a diretor da emissora. É preciso lembrar que seu grande sucesso deu-se à apresentação do programa infantil "Clube do Papai Noel", onde ele era tão querido que as crianças o chamavam de "Papai Noel".
Nesse programa iniciaram a carreira artística: Hebe Camargo, Erlon Chaves, Wilma Bentivegna, Wanderley Cardoso, Vida Alves, e muitos outros. Foi um acontecimento esse programa que começou na rádio e, mais tarde, transferiu-se para a televisão.
Homero Silva, aliás, foi escolhido para ser o primeiro locutor, aquele que apresentou a PRF3-TV Tupi, aos telespectadores, no lançamento da primeira emissora de televisão da América Latina.
Homero Silva, alguns anos antes havia se casado com Yolanda, Filha de Maria, e ele era Congregado Mariano. Desse casamento nasceram dois filhos: Célia e Homerinho (Homero Silva Filho). Na televisão Homero era super admirado pela perfeição de suas apresentações, por sua cultura, por sua verve. Apresentava também outros programas: "Ponta de Lança", "Boa Noite Amigos", e o famoso "Clube dos Artistas", que foi uma criação de Airton Rodrigues, mas teve Homero Silva como apresentador por muitos anos. Homero Silva, porém, não se satisfez somente com a vida artística, embora tivesse total sucesso. Foi para a política. Foi vereador da cidade de São Paulo, por duas vezes. Foi deputado, também por dois mandatos. E foi candidato à Prefeito, perdendo apenas por 50 votos, o que até suscitou muita polêmica, mas Homero, homem sério, quis deixar de lado e prosseguiu sua vida.
Quando deixou a TV Tupi, Homero Silva foi ser Presidente da Fundação Padre Anchieta e, posteriormente, diretor artístico da Rádio Cultura. Homero Silva, ainda desejoso de eternamente lutar, entrou para as lides universitárias e foi professor de Direito Constitucional na F.M.U. e nas Faculdades de Bragança Paulista. Isso o fez rejuvenescer, pois adorava estar com os jovens, assim como tinha adorado trabalhar com crianças. Uma das coisas que criou, com muito êxito foi a "Campanha do Natal da Criança Pobre", que aconteceu por vários anos consecutivos e que revolucionou todo o bairro do Sumaré, que era chamado de "A cidade do rádio", pois era a sede das Rádios Tupi Difusora e da Televisão Tupi. Assim foi Homero Silva, que faleceu em 19 de setembro de 1981.
Ele havia se casado pela segunda vez com Mariinha, e com ela teve a filha Silvana, que é médica. E ele estava com Mariinha quando faleceu. Ao seu enterro compareceram centenas de amigos, entre artistas, advogados, professores, políticos e fãs. Sempre admirado, sempre querido. "Perda muito sentida", disseram todos. Perda, não só de um luminar do rádio e da televisão, mas de um homem sério, respeitado, honesto e que sempre soube ajudar seus colegas. "Meu verdadeiro guru", diz Vida Alves, que sempre o considerou um grande amigo.