As denúncias de discriminação por motivo religioso no Brasil cresceram 4960% em cinco anos. Um relatório da Pew Foundation mostra que o país deixou de ser um dos países mais populosos com menor taxa de Hostilidade Social por motivações religiosas, em 2007, para se tornar um dos com alta taxa, em 2014. Foi da segunda à nona posição, no período. No Rio de Janeiro, os crimes de ódio contra praticantes de Umbanda e Candomblé representam 90% dos casos do disque-denúncia estadual. Apesar disso, o centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (Ceplir) que, desde 2012, atendia às vítimas de intolerância no Estado com acompanhamento psicológico, jurídico e assistência social, deixou de receber recursos do governo em 2016. Enquanto isso, praticantes de religiões de matriz africana, como a Mãe Merinha ou a Mãe de Santo Carmen de Oxum, continuam sendo perseguidos pelo tráfico na Baixada Fluminense.
Ricardo Moreira
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Obrigada pela sua opinião e um grande abraço de Jaqueline Ramiro/blog Sou Maluca Sim!