"O fim da escravidão somente será real quando estivermos livres de todos e qualquer enfadonho resquício"
Por volta de 1954 quando a primeira rede de televisão da América Latina foi ao ar, para representar personagens negros, lembrando que invariavelmente esses personagens assumiam caráter caricato, preferencialmente um artista branco tinha de se pintar de preto e o mesmo ocorria no teatro desse período.
Lembrando que o televisor era um aparelho de comunicação extremamente caro, que ficava estalado nas salas das mais tradicionais famílias brasileiras, cujo capital na maioria das vezes teve origem nos tempos da escravidão.
A ciência moderna fez cair por terra a maioria das teorias racistas. Levis Stauss transmite por meio de seus estudos o seguinte:
as culturas podem ser diferentes, mais tratando-se de raças existe apenas uma: a raça humana.No entanto o preconceito e discriminação ao negro, postulando-o como inferior, incapaz, continuam ocorrendo até entre os próprios negros.
Por mais que se tente negar a experiência do dia a dia nos prova que se tratando dos negros brasileiros ainda estamos muito distantes da idealizada “igualdade social”, "
Na América Latina dos tempos coloniais o uso da mão de obra negra foi utilizado em larga escala e bem mais que a nativa indígena ou qualquer outra.
Em um tempo em que a mentalidade Euro-ocidental assinalava o trabalho físico, laboral como indigno, humilhante, o negro era usado em todo tipo de serviço desde o doméstico ao da lavoura.
Em um tempo em que a mentalidade Euro-ocidental assinalava o trabalho físico, laboral como indigno, humilhante, o negro era usado em todo tipo de serviço desde o doméstico ao da lavoura.
Sendo esse como “um animal e uma máquina”, segundo expressão de Gilberto Freyre.
Há exemplo os ESCRAVOS CAIOS no Brasil; Esses ficavam responsáveis por recolher os excrementos da casa de seus senhores e todo resto que era jogado através das janelas diretamente dos penicos para as ruas. Os negros recolhiam os dejetos, depositavam em barris, que eram carregados por eles até o porto, cachoeira ou rio para serem despachados.
A medida que caminhavam carregando os pesados barris parte dos excrementos acabava caindo sobre os seus corpos e ao secar deixam manchas brancas. Daí serem chamados negros caios ou escravos caios.
A medida que caminhavam carregando os pesados barris parte dos excrementos acabava caindo sobre os seus corpos e ao secar deixam manchas brancas. Daí serem chamados negros caios ou escravos caios.
O negro não pertencia à sociedade, pois não era considerado nem mesmo como ser humano. A igreja romana os qualificava como seres sem alma.
Não possuía qualquer direito legal ainda que sobre a própria vida.
Concebia-se sua existência apenas como mercadoria, peça passível de compra, venda ou qualquer outra transação comercial.
Mesmo com a independência das antigas colônias da América Latina e o fim da escravidão o negro continuou sendo desprezado e ridicularizado. Carregando consigo ao longo dos anos que se passam o estigma do preconceito e descaso.
Os responsáveis pela produção dos programas de televisão ou peças alegam que não havia artistas negros capacitados pra o ofício. Mas é possível chegar facilmente a outra conclusão se admitirmos a existência do preconceito racial.
Lembrando que o televisor era um aparelho de comunicação extremamente caro, que ficava estalado nas salas das mais tradicionais famílias brasileiras, cujo capital na maioria das vezes teve origem nos tempos da escravidão.
A ciência moderna fez cair por terra a maioria das teorias racistas. Levis Stauss transmite por meio de seus estudos o seguinte:
as culturas podem ser diferentes, mais tratando-se de raças existe apenas uma: a raça humana.No entanto o preconceito e discriminação ao negro, postulando-o como inferior, incapaz, continuam ocorrendo até entre os próprios negros.
Por mais que se tente negar a experiência do dia a dia nos prova que se tratando dos negros brasileiros ainda estamos muito distantes da idealizada “igualdade social”, "
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada pela sua opinião e um grande abraço de Jaqueline Ramiro/blog Sou Maluca Sim!