As formas que uso para escrever são desorganizadas,
tão desorganizadas quanto os meus pensamentos.
Minha escrita não quer amadurecer.
Assumir aspectos de uma madureza melancólica.
Sinto prazer nessa escrita jovial, muitas vezes inocente,
já que os pensamentos simplesmente surgem
sem ordem cronológica ou metódica.
Expressa melhor o que sou, do que o que quero dizer.
Escrevo pra gravar, lembrar, recriar, algumas vezes sorrir e outras até chorar...
Porque sou eu e não o que inventaram que eu deveria ser .
Quando escrevo decodifico minha alma.
Os que me leem tem apenas o reflexo.
Um pouco do eu, nem sempre, em comunhão com o dele.
Os que não são capazes de compreender o simples
perdem-se nas palavra e regras gramaticais.
Mas há quem enxerga o pensamento
e a leitura transforma-se em uma ponte até mim.
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