Anjos vivem a atormentar-me
com suas presenças luminosas,
seus perfumes...
Resisto, fujo, mas esse insistem em tocar-me.
Ahaa! Quando sinto suas asas
o tempo para e não sei por quanto tempo.
O corpo arrepia, vem um calor ao peito.
Os olhos denunciam a agonia da alma.
Que se debate, se fere,
aprisionada a regras invisíveis,
mais sólidas do que o corpo
ou qualquer cela.
Há um prazer sexual,
um toque de magia.
Que transforma em prazer a agonia.
Uma febre constante.
Se vê mas não se tem.
Anjos são seres puros e desconhecem a luxuria
e o meu bem querer é farto de porém!
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