1° Parte do Golpe
Conta a lenda que Xerife Charuto assumiu a direção do Distrital Norte por indicação do seu compadre Djalma.
Ocupou sem grande resistência o lugar do líder trabalhista Paulo Cesar (o PC), que nesse momento passava a ser um exilado, cumprindo outras tarefas, deliberadas pelo auto escalão partidário.
Assim como as intervenções dos militares em 1964, o comando de Charuto seria por curto espaço de tempo. Ao menos foi o que ingenuamente acreditou os colaboradores do golpe.
Para a surpresa de todos, no prazo em que a direção do Distrital Norte deveria ser restituída a os seus militantes: Xerife charuto fingindo ser democrático elaborou uma eleição onde seus potenciais opositores foram claramente comprados ou retirados do processo.
Para finalizar muita cerveja e churrasco.
Depois disso sua direção tornou-se forte, aumentando também a forte oposição ao seu comando ditatorial.
Como havia muitos focos rebeldes, Xerife Charuto abusou da propaganda para convencer os menos esclarecidos. Porém a situação era grave tornando-se necessárias o uso de atitudes extremas.
Xerife Charuto decretou o ato institucional n° 5. Popularmente conhecido como AI-5.
Ou seja:
5 militantes do Distrital Norte , que se comportarem direitinho, irão para a sonhada instituição estadual localizada na Zona Sul, próximo ao shopping da torre.
Através do uso de recursos externos vindo da Câmera Municipal do Rio de janeiro, muitos outros atos institucionais foram promulgados, levando aos militantes do Distrital Norte ao que podemos chamar de
“Milagre econômico”!
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