2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: janeiro 2017
sábado, 28 de janeiro de 2017 0 comentários

TEMPO É MUDANÇA





O tempo é a dimensão da mudança. Sem percepção da mudança, não há e não pode haver percepção do tempo. E as diferentes atitudes para com o tempo são corolários de diferentes atitudes para com a mudança. 

(...) Vive-se bem a vida em camaradagem com o tempo, vendo-o como ele é, respeitando as suas obras, inclusive a decadência e a morte, com o passado e com a história. A restauração é uma autodecepção e frequentemente um crime.

(...) O tempo é frequentemente destrutivo - como o são os escultores quando trabalham um bloco de pedra. Mas velhos rostos podem ser mais expressivos que rostos jovens, velhas paredes e esculturas mais ricas que as novas.

Walter Kaufmann, in 'O Tempo é um Artista'
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017 0 comentários

SÓ PODE SER FELIZ SIMPLIFICANDO


Só se pode ser feliz simplificando, simplificando sempre, arrancando, diminuindo, esmagando, reduzindo; e a inteligência cria em volta de nós um mar imenso de ondas, de espumas, de destroços, no meio do qual somos depois o náufrago que se revolta, que se debate em vão, que não quer desaparecer sem estreitar de encontro ao peito qualquer coisa que anda longe: raio de sol em reflexo de estrelas.

E todos os astros moram lá no alto.


FLORBELA ESPANCA
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 0 comentários

7 MOTIVOS PARA TOMAR CAFÉ!



“A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, 
não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor.”
– Emmanuel Kant


Os amantes do café já sabem que a bebida traz benefícios para a saúde, tem um aroma único e é presença certa no nosso dia a dia. Mas, se por acaso você ainda não faz parte da lista dos fãs da bebida, separamos outros sete bons motivos para você mudar de ideia.  😉

1 – O café pode deixar você mais inteligente

Muitos estudos mostram que a cafeína pode melhorar o humor, diminuir o tempo de reação, melhorar a memória e também as funções cognitivas. A substância é capaz de bloquear os efeitos inibitórios no neurotransmissor adenosina e, com isso, aumenta a atividade dos neurônios e a liberação de outros neurotransmissores, como a dopamina – importante para a transmissão de impulsos nervosos – e a noradrenalina – que pode elevar a capacidade de atenção.

2 – Café pode reduzir o risco de Diabetes Tipo 2

Pesquisadores concluíram que o consumo habitual de café pode reduzir as chances de desenvolvimento da Diabetes Tipo 2 – uma redução de 23% a 67%, de acordo com as pesquisas.

3 – Café possui nutrientes importantes

Uma xícara de café pode conter, em média: 11% do valor diário recomendado (VDR) de Vitamina B5; 11% do VDR de Vitamina B2; 2% do VDR de Vitaminas B3 e B1; 3% de VDR de potássio e manganês; além de uma quantidade considerável de antioxidantes, que ajudam a preservar as células e retardam o envelhecimento.

4 – Café ajuda a queimar gordura

A cafeína ajuda a acelerar o metabolismo e eleva o uso de ácidos graxos, presentes nos tecidos gordurosos. E, por ser uma substância estimulante, pode melhorar a sua performance nas atividades físicas.

5 – Café pode reduzir chances de Alzheimer e Mal de Parkinson

O consumo diário de café pode diminuir em 60% as chances de desenvolvimento de Alzheimer e 32% a 60% as chances de Mal de Parkinson.

6 – Café pode preservar o seu fígado

A ingestão de até quatro xícaras de café por dia pode reduzir em 80% as chances de desenvolvimento da cirrose hepática, estágio em que grande parte do tecido do fígado está comprometida. O cafezinho também pode diminuir em 40% as chances de aparecimento de câncer de fígado.

7 – Café reduz a mortalidade

Ao reduzir as chances de desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 e demais doenças mencionadas acima, o consumo de café pode aumentar a sua expectativa de vida.

E então, todos servidos de uma boa xícara de café?

Fonte: Hypescience
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A IMPORTÂNCIA DAS AVÓS PARA AS FAMÍLIAS



 Vamos falar da importância das avós no desenvolvimento das crianças e das famílias: o homo sapiens vive mais do que os outros primatas graças às avós!

Há milhares de anos, elas passaram a ajudar na criação dos netos. Isso liberou as filhas para reproduzirem mais vezes, garantindo a supremacia do homem no planeta.

Casa de avó é recanto de carinho, muito carinho. A ideia é praticamente um consenso para a maioria das pessoas. Entretanto, o que pouca gente sabe é que os cuidados e a atenção das vovós pode ter sido muito mais importante do que se imagina.

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, pesquisam na tentativa de comprovar a “hipótese da avó”. É uma teoria existente desde 1997. Esta teoria defende que foi a presença das avós nas famílias que proporcionou uma situação favorável para que os seres humanos vivessem mais tempo do que os demais primatas.

“A função social da avó foi o primeiro passo para que nos tornássemos o que somos hoje”, defende a antropóloga Kristen Hawkes, uma das cientistas que propôs a tese há 15 anos.

De acordo com ela, o fato de adicionar os cuidados das avós ao grupo familiar foi o determinante para que a espécie humana conseguisse chegar ao tempo de vida humano atual.

Para se ter ideia da importância desse fato devemos pensar que, entre os primatas, as fêmeas de chimpanzés sobrevivem apenas mais 15 ou 16 anos após o início do período fértil (que acontece aos 13 anos). E as mulheres podem viver mais 60 anos após essa etapa, iniciada em torno dos 19 anos.

Famílias, aleitamento e desmame
De acordo com esta teoria, historicamente o aumento na expectativa de vida foi possível porque as matriarcas, a partir de um determinado ponto ainda impreciso no tempo, começaram a ajudar a alimentar os netos após o desmame.

Isso aliviou as mães, que puderam, então, interromper o aleitamento mais cedo e terem mais filhos em intervalos menores.

Quando os nossos ancestrais ainda viviam na floresta, após o desmame, os bebês encontravam opções de alimento por contra própria. “Quando a floresta começa a ficar mais escassa, eles migram para ambientes abertos, onde é mais difícil encontrar alimento”, explica Rosana Tidon, professora do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB).

As mães passaram, então, a gastar mais tempo e esforço para alimentar sua prole. Foi nesse momento que as avós surgiram como solução. Elas estavam por perto, já tinham passado da idade reprodutiva e passaram a atuar na alimentação dos netos. Nisso, elas liberaram suas filhas para terem mais filhos.

Além disso, as fêmeas ancestrais que viraram avós conseguiram passar adiante o patrimônio genético da longevidade para as gerações posteriores, o que contribuiu para que a expectativa de vida da espécie aumentasse.

Todos ganham
As duas ganham com isso: a mãe porque fica liberada para outras atividades e a avó porque, ao aumentar a capacidade de vida dos netos, acaba aumentando a sua própria aptidão de repassar as características da longevidade aos descendentes.

O outro fato maravilhoso, que tem ligação com este, e do qual falaremos depois, é que avós que se dedicam mais tempo aos netos têm menor incidência de doenças degenerativas da idade, como o Alzheimer! Aí são os netos cuidando dos avós!

 Dr. Fabio Ancona
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017 0 comentários

ANCHIETA (bairro)



Está localizado na Zona Norte da cidade. O nome deriva de uma homenagem ao padre jesuíta José de Anchieta.

Foi fundado em 1º de outubro de 1896, juntamente com a construção da sua estação de trem, que se tornou ponto de referência da região. Fazia parte da Estrada de Ferro Central do Brasil, a espinha dorsal de todo o seu sistema ferroviário da época. O primeiro trecho da ferrovia na qual o bairro está localizado ficava entre Belém, atual Japeri e a estação Dom Pedro II (Central do Brasil).

Antes da fundação, em 1896, as terras eram pertencentes às fazendas Sapopemba e Nazaré. No século XIX essas antigas e prósperas propriedades eram grandes produtoras de café e cana-de-açúcar.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017 0 comentários

FUNDAÇÃO DA IRMANDADE DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS



A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos


é uma confraria de culto católico, criada para abrigar a religiosidade do povo negro, que na época da escravidão era impedido de frequentar as mesmas igrejas dos senhores. Mantém em seu calendário uma devoção secular a Nossa Senhora do Rosário.
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CASCADURA (bairro)


A escritora britânica Maria Graham publicou em 1824, em Londres, um livro no qual relata um passeio a fazenda Santa Cruz e faz referência ao local de “Casca d’Ouro”, próximo ao Campinho. A partir daí o povo passara a expressão Casca d’Ouro para Cascadura. 

Entretanto, o jornalista e historiador Max Vasconcellos, em seu trabalho “Vias Brasileiras de Comunicação”, atribui o nome do bairro ao fato de que por ocasião dos trabalhos de abertura da estrada de ferro os operários tiveram grandes dificuldades de remover com picaretas a pedreira (cascadura) próxima da estação de trem. 

No entanto, uma outra versão é dada por antigos moradores, sendo o nome uma referência ao antigo Barão Tereré, da região de Minas Gerais, que fazendo uma visita à Fazenda, por sua natureza arrogante despertou repúdio dos moradores locais, os quais lhe atribuíram a designação de Casca Grossa, mais tarde sendo modificado para Cascadura.
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ÁGUA SANTA (bairro)



A origem do nome do bairro vem da descoberta, em 1888, de uma água mineral que jorrava de fonte localizada nessa área. Domingos Camões, "o descobridor", era um escravo recém-alforriado, que a partir de 1909, iniciou o engarrafamento desta água. A água da fonte era engarrafada e vendida a quem se interessasse. Aos poucos essa fonte d’água conhecida nos arredores como “Água Santa” passa a designar o próprio nome do bairro.

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FRAGMENTOS DISSO QUE CHAMAMOS DE "MINHA VIDA"



Há alguns anos. Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de “minha vida”. Outros fragmentos, daquela “outra vida”. De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.

Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.

Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector “Tentação” na cabeça estonteada de encanto: “Mas ambos estavam comprometidos.

Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.

CAIO FERNANDO ABREU 
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O CORAÇÃO QUE RIR



A tua vida é a tua vida
Não a deixes ser dividida em submissão fria.
Está atento
Há outros caminhos,
Há uma luz algures.
Pode não ser muita luz mas
vence a escuridão.
Está atento.
Os deuses oferecer-te-ão hipóteses.
Conhece-las.
Agarra-las.
Não podes vencer a morte mas
podes vencer a morte em vida, às vezes.
E quanto mais o aprendes a fazê-lo,
mais luz haverá.
A tua vida é a tua vida.
Memoriza-o enquanto a tens.
És magnífico.
Os deuses esperam por se deliciarem
em ti.
(Tradução de Tiago Nené)
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PASSAGEM DO ANO



O último dia do ano
Não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
E novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
Farás viagens e tantas celebrações
De aniversário, formatura, promoção, glória, doce morte com sinfonia
E coral,


Que o tempo ficará repleto e não ouvirás o clamor,

Os irreparáveis uivos
Do lobo, na solidão.


O último dia do tempo

Não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
Onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
Uma mulher e seu pé,
Um corpo e sua memória,
Um olho e seu brilho,
Uma voz e seu eco.
E quem sabe até se Deus...


Recebe com simplicidade este presente do acaso.

Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.


Teu pai morreu, teu avô também.

Em ti mesmo muita coisa, já se expirou, outras espreitam a morte,
Mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
E de copo na mão
Esperas amanhecer.


O recurso de se embriagar.

O recurso da dança e do grito,
O recurso da bola colorida,
O recurso de Kant e da poesia,
Todos eles... e nenhum resolve.


Surge a manhã de um novo ano.



As coisas estão limpas, ordenadas.

O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
Lambuza as mãos, a calçada.


A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.


Carlos Drummond de Andrade
domingo, 1 de janeiro de 2017 1 comentários

1° DIA DO MÊS: DIA DE SOPRAR CANELA!


1º DIA DO MÊS: Dia de soprar a canela!

Abra a porta de casa, polvilhe canela em pó na mão e sopre na porta de entrada de sua casa ou comércio. Posicione-se do lado externo, abra a porta e sopre para dentro do imóvel dizendo: "Quando essa canela soprar, a prosperidade nessa casa vai entrar!"
Não lave a mão para tirar a canela que ficou. Esfregue uma mão na outra sobre sua cabeça, aí pode lavar.

Boa Sorte!

Todo dia primeiro do mês sopro a canela que ,enquanto espalha seu aroma adocicado pelos ares eu espalho as minhas intenções de que a prosperidade adentre minha casa. Com os olhos fechados, deixo que minha mente seja ocupada apenas por pensamentos bons e que meu corpo seja tomado por sentimentos agradáveis de realização e novas oportunidades de crescimento.
Você pode fazer isto em qualquer horário do dia.
Sopre a canela e deixe a prosperidade entrar em sua vida. Mas lembre-se: pensamento é poder. Não adianta nada soprar a canela e não acreditar no seu potencial para realizar todos os seus sonhos e ter a vida que você quer ter. 

Acredite!
 
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