2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: junho 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015 0 comentários

COMUNICAÇÃO, LITERATURAS, TEORIA LITERÁRIA E ARTÍSTICA


7ª atualização. Comunicação, Literaturas, Teoria Literária e Artística (60 obras inéditas para download)

Voltamos com uma lista de 60 obras inéditas para você baixar e ler aí no conforto do seu lar. Mais conhecimento, menos fascismo, por favor!

Baixar torrent via KICKASS (clique no ícone do imã ao lado de “download torrent”):
https://kickass.to/7%C2%AA-atualiza%C3%A7%C3%A3o-comunica%C…

Baixar torrent via MINHATECA:
http://minhateca.com.br/…/7*c2*aa+atualiza*c3*a7*c3*a3o.+Co…

Baixar item por item via GOOGLE DRIVE:
https://drive.google.com/open…

AGAMBEN, G. A linguagem e a morte - um seminário sobre o lugar da negatividade
AGAMBEN, G. Ninfas
AGAMBEN, G. O sacramento da linguagem - arqueologia do juramento
ALAVARCE, Camila S. Ironia e suas refrações
ALMEIDA, Carlos Cândido de. Elementos de linguística e semiologia na organização da informação
ALMEIDA, J. J. Dicionário aberto de calão e expressões idiomáticas - português BR
ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola
ANDRADE, Mário de. Macunaíma
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema
AUERBACH, Erich. Figura
AZEREDO, J. C. Escrevendo pela nova ortografia
BACHELARD, G. Lautréamont
BARBOSA, Alice Príncipe. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica
BARROS, Manuel de. Poesia completa
BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo - Obras escolhidas III
BYRNE, David. Diários de bicicleta
CALDERON, Wilmara. O arquivo e a informação arquivística
CAMUS, A. El periodismo libre
CAMUS, A. A morte feliz
CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea - uma introdução
CAVALERA, Max. My bloody roots - Toda verdade sobre a maior lenda do heavy metal brasileiro.
COMPAGNON, A. O trabalho da citação
CORTÁZAR, J. Válise de Cronópio
DOMENACH, J-M. A propaganda política
D'ONOFRIO, S. Elementos estruturais do poema [in O texto literário _ teoria e aplicação]
DUARTE, Rogério. Tropicaos
ECO, U. Los límites de la interpretación, vol. I
EISNER, Will. O complô
FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica
FERRÉZ. Deus foi almoçar
FRIEDMAN, Norman. O Ponto de Vista na Ficção
GARCIA, N. Propaganda, ideologia e manipulação
GORKI, M. A mãe
HASTINGS, M. Inferno - o mundo em guerra 1939-1945
JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação
JAKOBSON, Roman. Linguística, poética, cinema
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem
MERLEAU-PONTY, M. O homem e a comunicação
MILLER, Henry. Pesadelo refrigerado
NORTHROP, Frye. El Gran Código.
PALLOTTINI, Renata. Introdução à dramaturgia
PORTON, R. Cine y anarquismo. La utopía anarquista en imágenes
RENNER, Eric. Pinhole Photography - From Historic Technique to Digital Application.
RIBEIRO, Joao Ubaldo. A casa dos budas ditosos
RIBEIRO, Joao Ubaldo. O feitiço da ilha do pavão
RIBEIRO, João Ubaldo. Política
RIBEIRO, João Ubaldo. Um brasileiro em Berlim
RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o povo brasileiro!
SGANZERLA, Rogério. Por um cinema sem limite.
SIMÕES, Darcilia. Semiótica, linguística e tecnologias - Homenagem a Umberto Eco
STEINER, George. Antígonas
SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética
SUASSUNA, Ariano. Pedra do reino
TUFANO, Douglas. Estudos de literatura brasileira
VELOSO, Caetano. Verdade tropical
VERMES, Timur. Ele está de volta
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura
WILLIAMS, Raymond. Palabras clave - Un vocabulario de la cultura y la sociedad
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido
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FILOSOFIA (95 obras inéditas) 6º atualização.


Segue abaixo lista inédita com mais ou menos 95 obras de filosofia.  Boa leitura!

Google Drive (direto):
https://drive.google.com/folderview…

Torrents.
Via Pirate Bay: 
http://thepiratebay.se/torrent/10759549

Via Google Drive:
https://drive.google.com/folderview…


AGOSTINHO, Santo. Confissões; De magistro [coleção os pensadores]
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço
BERLIN, Isaiah. Quatro ensaios sobre a liberdade
BONOMI, Andrea. Fenomenologia e estruturalismo
BUTLER, Judith. El genero en disputa [español]
BUTLER, Judith. Lenguaje, poder e identidad [español]
BUTLER, Judith. Marcos de Guerra [español]
BUTLER, Judith. Mecanismos psíquicos del poder [español]
BUTLER, Judith. Problemas de Genero 1-2
BUTLER, Judith. Sujetos del deseo - reflexiones hegelianas en la Francia del siglo XX
BUTLER; ATHANASIOU. Dispossession - the performative in the political
BUTLER; HABERMAS; TAYLOR. The Power of Religion in the Public Sphere
BUTLER; LACLAU; ZIZEK. Contingencia, hegemonia, universalidad
BUTLER; SCOTT. Feminists theorize the political
CIORAN, Emil. Silogismos da Amargura
DAVIDSON, Donald. Ensayos sobre acciones y sucesos
DELEUZE, Gilles. Francis Bacon - lógica da sensação
DELEUZE; GUATTARI. Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol. I
ENGELS, F. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado
FEUERBACH, L. Princípios da filosofia do futuro
FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta - Ensaios para uma futura filosofia da fotografia
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Historia e narração em Walter Benjamin
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar Escrever Esquecer
HAACK, Susan. Filosofia das lógicas
HAMLYN, D. Uma história da filosofia ocidental
HARDT; NEGRI. Império
HEGEL, G. Enciclopedia de las ciencias filosóficas [español]
HEIDEGGER, Martin. Nietzsche. Tomo I
HEIDEGGER, Martin. Nietzsche. Tomo II
HUME, D. Resumo de um tratado da natureza humana
HYPPOLITE, Jean. Ensaios de Psicanálise e Filosofia
KANT, I. A paz perpétua
KENNY, Anthony. História Concisa da Filosofia Ocidental
KIERKEGAARD, Sören. El concepto de la angustia
KOJÈVE, A. Introducao a leitura de Hegel
KONDER, Leandro. Hegel - a razão quase enlouquecida
LATOUR, Bruno. A vida de laboratório
LUKÁCS, G. Introdução a uma estética marxista
LUKÁCS, G. The sociology of modern drama
MACHADO, Roberto. Deleuze, a arte e a filosofia
MARCONDES, Danilo. Introdução à história da filosofia
MARCUSE, Herbert. Algumas implicações sociais da tecnologia moderna
MARX, Karl. A ideologia alemã (boitempo)
MARX, Karl. Diferencia general entre filosofia democritea y epicurea de la naturaleza [Tese de Doutorado 1841]
MARX, Karl. O capital 
MARX, Karl. Sobre a questão judaica
MÉSZÁROS, István. A Atualidade Histórica da Ofensiva Socialista
MÉSZÁROS, István. A Educação Para Além do Capital
MÉSZÁROS, István. A Necessária Reconstituição da Dialética Histórica
MÉSZÁROS, István. A Obra de Sartre
MÉSZÁROS, István. Aspects of History and Class Consciousness
MÉSZÁROS, István. Bolívar and Chávez - The Spirit of Radical Determination
MÉSZÁROS, István. Crise Estrutural Necessita de Mudança Estrutural
MÉSZÁROS, István. El Desafio y La Carga Del Tiempo Histórico
MÉSZÁROS, István. Entrevista - Marxismo, sistema do Capital e Socialismo Hoje
MÉSZÁROS, István. Filosofia, Ideologia e Ciência Social
MÉSZÁROS, István. Lukács Concept of Dialectic
MÉSZÁROS, István. O Desafio e o Fardo do Tempo Histórico – Conferência
MÉSZÁROS, István. O Século XXI - Socialismo ou barbárie
MÉSZÁROS, István. Para Além do Capital
MÉSZÁROS, István. Reflections on the New Internacional
MÉSZÁROS, István. Socialismo o Barbarie
MÉSZÁROS, István. Structural Crisis Needs Structural Change
MÉSZÁROS, István. The Challenge and Burden of Historical Time
MÉSZÁROS, István. The Communal System and the Principle of Self Critique
MÉSZÁROS, István. The Dialectic of Structure and History - An Introduction
MÉSZÁROS, István. The Work of Sartre
MILL, John Stuart. Princípios de Economia Política - Vol I
MUSSE; LOUREIRO. Capítulos do marxismo ocidental
NIETZSCHE, F. A filosofia na época trágica dos gregos
NIETZSCHE, F. A filosofia na idade trágica dos gregos
NIETZSCHE, F. A visão dionisíaca do mundo
NIETZSCHE, F. Escritos de Retórica
NIETZSCHE, F. Introdução à tragédia de Sófocles
NIETZSCHE, F. Sobre verdade e mentira
NIGRO, Rachel. A virada linguistico pragmatica e o pós-positivismo
PALMER, R. Hermeneutica
PELBART, Peter. O avesso do niilismo cartografias do esgotamento
RANCIÈRE, J. A ficção documental
RANCIÈRE, J. Aisthesis. Scenes from the Aesthetic Regime of Art
RANCIÈRE, J. Momentos politicos
RUSSELL, Bertrand. El ABC de la relatividad
RUSSELL, Bertrand. Funções de um professor
RUSSELL, Bertrand. Mysticism and logic and other essays
RUSSELL, Bertrand. Our knowledge of the external world
RUSSELL, Bertrand. The conquest of happiness
SAFATLE, V. Curso sobre Hegel
SIMONDON, G. A gênese do indivíduo
SLOTERDIJK, Peter. Critica de la razon cinica
SLOTERDIJK, Peter. Mobilização copernicana e desarmamento ptolomaico
SLOTERDIJK, Peter. O desprezo das massas
SLOTERDIJK, Peter. Regras para o parque humano (uma resposta à carta de Heidegger)
SLOTERDIJK, Peter. Temperamentos filosóficos - de Platón a Foucault
SLOTERDIJK, Peter. Textos
UHLMANN, Günter Wilhelm. Teoria geral dos sistemas

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SOLITÁRIOS PRAZERES


Por: Cristina Romualdo

Cercada de preconceitos, muitas vezes interpretada como ato
a masturbação é considerada importante para o conhecimento
do próprio corpo e para o desenvolvimento da sexualidade

pecaminoso ou capaz de fazer mal à saúde, atualmente 


Danae, 1907-1908, óleo sobre tela de Gustav Klimt Falar sobre masturbação costuma provocar constrangimentos, mesmo nos dias de hoje. Apesar de bem informados muitos homens e mulheres não tratam do assunto com naturalidade, seja na intimidade da relação com seus parceiros ou na educação dos filhos. Sem dúvida, falar sobre assuntos relacionados a sexo ainda é difícil para a maioria das pessoas – e a masturbação é um dos temas que mais provoca inibições. Para melhor entendermos o porquê dessas reações é preciso, em primeiro lugar, definir o significado dessa prática.

A masturbação pode ser entendida como uma excitação, habitualmente rítmica, efetuada com as mãos, na zona genital, própria ou do parceiro, com ou sem orgasmo, segundo o psicólogo Juan Carlos Kusnetzof. Já o médico William Howell Masters e a psicóloga Virginia Eshelman Johnson, que na década de 50 iniciaram pesquisas sobre a sexualidade humana, destacam como um dos aspectos definidores deste comportamento a auto-satisfação sexual obtida não só por meio da manipulação dos genitais, mas também pela estimulação de outras partes do corpo.

Conhecer a evolução histórica da sexualidade humana nos ajuda a desmistificar o tema e a entender o papel da prática no desenvolvimento sexual de homens e mulheres como forma de conhecer o próprio corpo – até para tornar o ato sexual partilhado mais prazeroso.

A palavra masturbação parece ter sua origem na expressão latina manusstuprare, que significa “manchar com a mão”, e sempre esteve, erroneamente, associada ao onanismo. Na verdade, o termo refere-se à prática do coito interrompido. Onan foi um personagem bíblico cujo irmão morreu sem ter tido filhos no casamento. Segundo costume do povo hebreu, o irmão que sobrevivia tinha a obrigação de se casar com a viúva para lhe dar filhos. Onan cumpriu a lei, mas por um motivo desconhecido praticava o coitus interruptus, ejaculando fora da vagina da parceira. Por isso, Deus o teria castigado – não por ter se masturbado e sim por não ter fecundado a mulher de seu irmão.

TEMA FREQÜENTE nas artes, representado às vezes com sutileza, a masturbação chegou a ser descrita como “atentado à humanidade” Desde os primórdios da humanidade, muitos mitos surgiram em torno do ato masturbatório e foram transmitidos de geração a geração. Alguns perderam-se ao longo do tempo, mas outros são mantidos até hoje. É o caso, por exemplo, da crença de que a masturbação freqüente traria aos jovens problemas sexuais no futuro; ou ainda, de que a produção de sêmen é limitada e, se esse “estoque” for gasto, o homem não poderá ter filhos. Para compreendermos como falsas concepções foram associadas à prática é necessário contextualizá-la nas diferentes épocas históricas, vislumbrando o cenário no qual se inseria.

Na Antigüidade, festivais egípcios celebravam a vida garantida pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates. Nesses rituais, atribuía-se o poder da criação aos deuses e se creditava a eles a capacidade de manter a água corrente, fertilizando as terras por meio da masturbação – um ato considerado sagrado.

ENTRE MULHERES
Já os gregos não viam na prática nenhuma ligação com as divindades, mas também não a tinham como pecaminosa: acreditavam ser um comportamento natural, praticado mais pelas mulheres do que pelos homens, pois naquela cultura, em geral, havia pouco interesse dos homens em ter relações com suas companheiras, a não ser que fosse para gerar herdeiros. Portanto, não cabia a elas nenhum tipo de satisfação sexual, daí a idéia de que buscavam prazer pela masturbação praticada por elas mesmas ou por outra mulher.

Na Idade Média a Igreja Católica conquistou não apenas enorme poder econômico e político, como também predominância ideológica, instituindo mentalidade teocêntrica. Nesse período, em geral somente os padres eram alfabetizados e mantinham o controle das bibliotecas. Conseqüentemente, delimitavam o conhecimento ao qual a população em geral teria acesso. O matrimônio, nessa época, era recomendado pela Igreja por duas razões principais: por propiciar a única situação em que os filhos podiam ser concebidos sem a mácula do pecado e por manter os homens mais “regrados” e distantes de práticas consideradas pecaminosas – como homossexualidade, sexo anal ou oral, zoofilia e masturbação.

Já na Idade Moderna, época de grandes descobertas científicas, o poder sobre o conhecimento passou para as mãos dos médicos e a ciência se colocou a serviço da moral e de questões sociais. A masturbação era vista como atentado contra a humanidade, pois persistia a idéia de que ao “desperdiçar” o sêmen, a perpetuação da vida era impedida. No final do século XIX, uma outra forma de entender o homem e, conseqüentemente, sua sexualidade começou a se delinear. Neurologistas e psiquiatras apresentavam suas concepções sobre o funcionamento mental humano e a sexualidade passou a ser compreendida não apenas em seu aspecto físico, mas também psíquico.

Sem dúvida, o maior representante dessa nova forma de conceber as manifestações sexuais foi Sigmund Freud. Ele demonstrou interesse pelo tema da masturbação em 1892, buscando compreender o papel dessa atividade na vida do indivíduo, sua relação com os distúrbios psíquicos e questionando se a prática poderia originar traumas sexuais. Freud não via a masturbação como um vício a ser eliminado por meio de tratamento, mas a entendia como um comportamento inerente ao desenvolvimento sexual, que traria danos ao indivíduo, somente se sua estrutura psíquica já fosse propensa a distúrbios. Contudo, também acreditava que sua continuidade na vida adulta levaria à diminuição da potência sexual.

Em 1920, Wilhelm Stekel, colaborador de Freud até uma década antes, publicou o livro Impotência masculina – Perturbações psíquicas na função sexual do homem, no qual afirma que a masturbação, em si, não causa dano à saúde física ou psicológica. Tal atividade só provocaria distúrbios neuróticos que poderiam afetar o desempenho sexual quando vivenciada com culpa e sentimentos de autopunição provocados por proibições morais e religiosas.

Essa nova visão da sexualidade, que se afastava de uma óptica moralista e procurava se aproximar de uma concepção anatomofisiológica do funcionamento sexual, contribuiu para que surgisse uma proposta de tratamento para as disfunções sexuais, desenvolvida por Masters e Johnson no fim da década de 50. A proposta terapêutica baseava-se em uma seqüência de tarefas prescritas aos pacientes, cujo objetivo era devolver a eles a capacidade de concretizar, satisfatoriamente, a relação sexual. Posteriormente, a sexóloga Helen Singer Kaplan utilizou técnicas de compreensão psicodinâmica da problemática sexual, procurando identificar resistências intrapsíquicas e motivações inconscientes, bem como problemas de relacionamento conjugal que poderiam originar disfunções sexuais.

O psiquiatra e antropólogo Phillippe Brenot sintetiza bem a evolução pela qual a prática masturbatória passou ao longo da história da humanidade, em seu livro Elogio da masturbação. De pecado a ser condenado e doença a ser tratada, o ato transformou-se em recurso utilizado por especialistas para melhor conhecer a sexualidade humana e, cada vez mais, tem se tornado aceito como comportamento inerente ao desenvolvimento sexual saudável – que permitiu avanços científicos no estudo da sexualidade humana.

DURANTE A PUBERDADE
A primeira observação de espermatozóides num microscópio, feita no século XVII pelo holandês Anton van Leeuwenhoek, por exemplo, só foi possível graças à masturbação. Masters e Johnson conseguiram descrever a fisiologia da resposta física sexual graças a pessoas que consentiram em participar do estudo – se masturbar. E, por fim, tanto o exame de espermograma como a fecundação in vitro, usados respectivamente para diagnosticar e para contornar problemas de esterilidade, utilizam o esperma obtido pela masturbação.

A prática costuma ocorrer em diferentes fases do desenvolvimento humano. Na infância, é entendida como manipulação que assume caráter de autoconhecimento. Nesse processo descoberta de si, os pequenos buscam repetir as vivências prazerosas e evitar as que causam algum tipo de sofrimento, seja ele psíquico ou físico. Com a exploração do próprio corpo a criança descobre as regiões que lhe dão prazer ao serem tocadas. Sensações e emoções experimentadas durante essa exploração servirão de base para vivências sexuais futuras. Nessa fase, ela ainda não tem a mesma capacidade do adulto para compreender o que faz e por que o faz; não consegue identificar o toque em seus genitais como prazer erótico; não tem intenção de se estimular sexualmente. Se há algo de errado nessa situação é somente aos olhos do adulto que, confrontado com as próprias questões sexuais, pode se incomodar com a atitude da criança. Na verdade, podemos dizer que, nessa etapa, ela apenas se manipula para obter satisfação – esse ato somente se transformará de fato em masturbação quando atingir a puberdade.

Na adolescência, as alterações hormonais levam ao amadurecimento dos genitais, provocando novas sensações, o que intensifica a busca de prazer por meio da estimulação do próprio corpo. A maior conquista dessa fase é a aquisição do pensamento abstrato, o que possibilita o uso de fantasias como fonte de excitação sexual. Neste sentido, a masturbação antecipa a realidade no plano imaginário, abrindo caminho à concretização de futuras relações afetivo-sexuais e favorece o processo de amadurecimento sexual.
Ainda é muito comum ouvirmos homens e mulheres afirmando, equivocadamente, que a masturbação só é praticada por adultos que não têm vida sexual ativa, pois ainda prevalece a crença generalizada de que o amadurecimento do indivíduo leva à primazia e à exclusividade do ato sexual. Entretanto, não há nenhum motivo que justifique tal concepção; cada prática traz diferentes sensações prazerosas, não excludentes entre si.

Em geral, o início da vida a dois é cheio de novidades e existe muita energia para ser investida no relacionamento sexual. Nesta etapa da vida, a masturbação solitária pode tornar-se para alguns uma atividade rara. Contudo, é possível se beneficiar dessa prática por meio da estimulação mútua, o que pode ser um interessante instrumento de descoberta erótica para o casal, pois permite que cada um dos parceiros conheça melhor o corpo e a sexualidade um do outro.

UM JEITO DE APRENDER
Uma outra situação na qual a masturbação costuma ser utilizada como forma de manter a atividade sexual é quando um dos parceiros adoece ou sofre acidente que o impossibilite de ter relações de maneira convencional. Tal incapacidade não implica, necessariamente, privação de prazer para o casal. Na velhice, a manutenção do comportamento também costuma ser muito saudável.

Há ainda um longo caminho a ser percorrido para que as pessoas possam reconhecer a masturbação não apenas como uma manifestação sexual, mas também como um processo de aprendizado que o indivíduo tem sobre si mesmo.

Afinal, a excitação se apresenta com inúmeras variedades de ritmos e intensidades; está presente a todo o momento em nossa vida: por exemplo, ao saborearmos um alimento gostoso; ao ouvirmos um som suave; ao inspirarmos um aroma agradável; ao apreciarmos a beleza da natureza; ao sentirmos o calor do contato da pele de uma pessoa querida. Com a masturbação não é diferente, o ato possibilita a descoberta da própria sexualidade, por meio da experiência do auto-erotismo. Quando praticada sem culpas ou temores, fortalece a autoconfiança, eleva a auto-estima e proporciona o autoconhecimento.

CONCEITOS-CHAVE
- Muitas vezes vista como pecado ou doença ao longo da história, a masturbação transformou-se em recurso usado por médicos e especialistas em saúde mental para melhor compreender a sexualidade humana, desmistificar o tema e entender o papel da prática no desenvolvimento sexual.

- Segundo o psicólogo Juan Carlos Kusnetzof, a masturbação pode ser entendida como excitação sexual provocada por movimentos ritmados na zona genital.

- Freud questionou a relação do comportamento com os traumas sexuais, como se julgava no fim do século XIX (e até hoje ainda se acredita em alguns meios). Para ele, não se tratava de “vício” a ser curado, mas sim de comportamento inerente ao desenvolvimento sexual, que somente traria danos ao indivíduo se sua estrutura psíquica já fosse precocemente propensa a distúrbios.

Durante muito tempo predominou a intensa preocupação com a sexualidade – e principalmente com sua repressão. Nesse contexto, a masturbação deveria ser evitada a qualquer custo, até mesmo com o uso de trajes que dificultassem a prática. Ao analisar as formas de exercício de poder, o filósofo francês Michel Foucault ressaltou que no século XVIII a Igreja Católica cedeu, gradativamente, seu lugar ao saber médico e o corpo humano tornou-se objeto de novas técnicas de controle: além de culpabilizar aqueles que se deleitavam com a manipulação dos próprios genitais, o saber dominante os ameaçava com os mais terríveis prognósticos a respeito de sua saúde física e mental. No Dicionário das ciências médicas, de Serrurier, considerado obra de referência do início do século XIX, “o jovem masturbador” era descrito como um ser de “pele terrosa, língua vacilante, olhos cavos, gengivas retraídas e cobertas de ulcerações que anunciavam uma degeneração escorbútica. Para ele, a morte era o termo feliz de seus longos padecimentos”.

PELOS MEANDROS DA CULPA
“Pode-se falar em um retorno terapêutico à masturbação. Muitos, como eu, terão efetuado a experiência que representa um grande progresso quando o paciente, no decorrer do tratamento, volta a se permitir a masturbação, ainda que sem a finalidade de permanecer nessa fase infantil”, escreveu Sigmund Freud, em 1912.

Ainda hoje, na clínica, relatos de pacientes referentes a masturbação freqüente aparecem vinculados não só à vergonha, mas também à culpa. Tocar de forma erotizada o próprio corpo expressa a busca do prazer – sem o álibi da reprodução ou do ímpeto de satisfazer o desejo do outro – e revela o caráter subjetivo da sexualidade. Já a culpa decorre do reconhecimento, ainda que a contragosto, da lei à qual somos subordinados e se insere numa dimensão simbólica. No caso da masturbação, é preciso assinalar a estreita relação da culpabilidade com o mito da impossibilidade de gerar descendentes. A culpa sempre traz a impotência: haja vista o gesto simbólico de “lavar as mãos”, praticado por personagens (fictícios ou não) assolados por esse sentimento, como Lady Macbeth e Pilatos. O ato “limparse” também pode ser associado à idéia de que há algo de muito sujo no próprio sexo.
Revista Cérebro&Mente 
sábado, 27 de junho de 2015 0 comentários

FACEBOOK CRIA FERRAMENTA PARA COLORIR FOTO DE USUÁRIOS EM APOIO AO CASAMENTO GAY


Facebook cria ferramenta para colorir foto de usuários em apoio ao casamento gay

Quem viu a foto de Mark Zuckerberg e de outros CEOs, empresas e celebridades no dia de hoje certamente notou uma diferença: todas elas estão coloridas em celebração à aprovação do casamento gay nos Estados Unidos.                        

Quando eu inspecionei o FB novamente este dia...



Isso porque, em homenagem ao dia que marca a decisão da Suprema Corte norte-americana, o Facebook criou a página Celebrate Pride. Com ela, qualquer usuário da rede social pode manifestar seu apoio ao movimento LGBT e à sua conquista.

Para colocar as faixas coloridas em sua imagem de perfil, basta acessar a página facebook.com/celebratepride e clicar no botão “Use as Profile Picture”. 



quinta-feira, 25 de junho de 2015 1 comentários

AQUELE ESTRANHO QUE NUNCA CHEGA


AQUELE ESTRANHO DIA QUE NUNCA CHEGA


 traz os melhores textos na área política e econômica. Com seu olhar impiedoso, Verissimo registra os absurdos da vida pública brasileira e passa a limpo a nossa história recente. As falcatruas, as promessas nunca cumpridas, a teimosa esperança de um país que busca seu caminho.Atacando em várias áreas, o cronista dá um show de bola. Com seu texto delicioso, a ironia e inteligência que são sua marca registrada, ele mostra porque é hoje considerado um dos maiores escritores brasileiros da atualidade.
sexta-feira, 19 de junho de 2015 2 comentários

PARABÉNS! VOCÊ É MEU FÃ.


Em blogs e redes sociais é assim: você acaba sendo mais visitado por quem não gosta de você do que pelos amigos. É preciso aceitar que os maiores fãs de um blogueiro estão entre seus desafetos.

Os meus sempre dão um jeitinho de se fazer presente, deixar algum recadinho malcriado, na maioria das vezes sobre a sombra do anonimato.

Postam comentários como "Anônimo", mas o que eles querem mesmo é chamar  a atenção, serem notados.

Bem, essa postagem é para eles, meus fãs.

Obrigada por me acompanharem com tanto afinco. Sem vocês esse blog não faria tanto SUCESSO.




quinta-feira, 18 de junho de 2015 0 comentários

TENHO 4 VIDAS


quarta-feira, 17 de junho de 2015 5 comentários

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA É CRIME


Menina de 11 anos foi apedrejada no Rio de Janeiro, motivo: intolerância religiosa. Eu poderia dizer que a agressão foi fruto da ignorância, mas  INFELIZMENTE esse não é um caso isolado.

De acordo com dados do disque 100, as  principais vítimas da intolerância religiosa no Brasil, são praticantes das religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda.

 
Minha pergunta é: Num país onde todo mundo tem os pés na senzala, por que a perseguição as religiões oriundas dos povos negros?

POR FAVOR SALVEM A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA, PORQUE ISSO DEIXOU DE SER APENAS QUESTÃO RELIGIOSA FAZ TEMPO.


O RESULTADO É UM VELHO CONHECIDO.

 Sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e Cristãos disputam a soberaniapolítica, econômica e religiosa da cidade. 

LINK PARA ASSISTIR ONLINE 

FILME ALEXANDRIA 

PARTE 1
http://www.dailymotion.com/video/x12j5g5_alexandria-parte-1-dublado-pt_shortfilms

PARTE 2 
http://www.dailymotion.com/video/x12j9bm_alexandria-parte-2-final-dublado-pt_shortfilms


Todos tem direito a praticar suas crenças, mas jamais o direito de julgar o que o outro acredita. Mas esse mal vem ocorrendo pelo menos desde a Antiguidade e infelizmente ainda vive em pleno século XXI. 





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PEPPERLAND / THE BEATLES / GEORGE MARTIN

 


Para alguns, uma das mais belas músicas do século XX.

terça-feira, 16 de junho de 2015 1 comentários

AVERSÃO A GENTE FÚTIL E PREPOTENTE



Sei que o fato de eu ter cursado uma concorrida faculdade Pública é motivo de muita inveja para alguns.  Mas deveria ser  apenas um bom exemplo ou mesmo um incentivo.

A vida não é fácil para ninguém e por isso devemos respeitar os limites de cada pessoa. Nunca tive papai e mamãe para me ajudar em absolutamente nada, eles estavam muito ocupados tentando levar suas vidinhas de solteiros e tentando encontrar o pote de ouro no final do arco-ires para perderem tempo dando atenção as necessidades de uma criança.

Não rolou nem mesmo aquele padrinho mágico.

No entanto, fui e estou sempre, sendo forte como a vida exige de nós: OS VENCEDORES. 

Porém confesso que cada dia  tem sido mai difícil ter de dá com a ignorância das outras pessoas. Não falo da ignorância daqueles que não tiveram oportunidade de se instruir, mas da ignorância por estilo de vida: aquela dos arrogantes, dos prepotentes, DOS QUE NÃO TEM NADA A DIZER. 

ENTENDA: NEM TODO DIABO VESTE PRADA.
Isso é para poucos.
sexta-feira, 12 de junho de 2015 1 comentários

EU MAÇOM? QUEM ME DERA!



Fim do ano passado colei alguns círculos verdes, de papel, na parede da  varanda, minha intenção era fazer uma árvore de natal, mas como não ficou da forma que eu queria, desisti do projeto.

Agora vocês imaginem que aquela árvore de natal incompleta na cabeça doentia do meu vizinho foi transformada em um símbolo maçônico. Pois é, uma árvore de natal inacabada me promoveu a Grão-mestre de não sei o que.

Tem gente que vê o capeta em tudo. E ai não tem cristão que aguente.

Apesar do incomodo de ter um imbecil tomando conta da minha vida, a certo ponto me  senti até prestigiada; já que o mesmo vizinho me descreveu para o outro como sendo uma pessoa inteligente.

Ou seja, na visão do ignorante se eu fosse burra seria apenas MACUMBEIRA.

Deus, obrigada pela diversão que me traz por meio dos idiotas. 
sexta-feira, 5 de junho de 2015 0 comentários

MÚSICA PARA SUICÍDIO. Se estiver em dor de cotovelo mantenha distância.




 Sou uma pobre soberba. Não me agrada ouvir funk ou pagode, mas meu amigo Bruno Santos vez por outra tenta me convencer que pagode é legal,sobre tudo nas horas de dor de cotovelo. 

Digo, querido amigo, não preciso disso. Para esses momentos tiro da gaveta um Elis Regina, Nana Caymmi ou o santo Chico Buarque de Holanda. 

Mas fico feliz que meus amigos não curtam o mesmo estilo de música chata de velho. Assim mantemos baixo os níveis de suicídio. 

Essas antigas canções não falam apenas a partes do corpo: cotovelos ou pés; aos mais sensíveis embragam almas. 


quinta-feira, 4 de junho de 2015 2 comentários

FILHOTE DA MAMÃE



Ser mãe de adolescente não é fácil. A gente acaba ficando preocupada com tudo o tempo todo. Confio na educação que dou a meu filho, mas não confio no mundo que nos rodeia.Infelizmente não dá para manter o meu passarinho preso na gaiola ele precisa aprender a viver e voar com as próprias pernas.

Certo fim de semana chegou tarde em casa, eram 11 da noite. Tarde para mim é as 10. 
Eu tinha ligado diversas vezes para o celular e ele não atendia. Vivi uma hora de agonia indescritível.

Chegou em casa na companhia de um amigo, o DOIDEIRA.Ainda pela janela pude ver meu filho chegando. Tive a impressão que o rapaz o carregava pelos braços.Com adrenalina a mil pensei: o braço está quebrado. Cai? Apanhou? Foi roubado? Foi atropelado? ...

O filho da P... tinha bebido e o amigo, que é muito brother, veio levar meu rebento em casa. 

Quando vi que estava bem, inteirinho da silva, a vontade foi de matar. 

- Mãe eu bebi, mas ganhei a competição de rima.  

Riu o riso angelical dos bêbados ou daqueles que não sentem culpa de nada.  

Ainda que não de propósito zombou da minha preocupação.

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SOU MALUCA SIM!!!


Para o CAMARADA que nunca deixa de visitar as minhas páginas. 





 
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