2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: dezembro 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017 0 comentários

BLACK POWER



Black Power significa “poder negro” na tradução literal do inglês para o português, e ficou conhecido como um movimento que evidenciava a cultura e a resistência negra numa sociedade predominantemente racista.

O cabelo black power é um dos principais símbolos deste movimento cultural que começou a ganhar destaque nos anos 1960 e 1970, principalmente nos Estados Unidos.

A ideia era desconstruir a imagem do padrão de beleza eurocêntrico e promover a fortificação da identidade e raízes africanas da população negra estadunidense. Para isso, homens e mulheres de etnia negra começaram a abdicar das populares técnicas de alisamento capilar e passaram a usar os seus cabelos ao natural, estilo este que ganhou o nome de “cabelo black power”, pois era usado pelos ativistas deste movimento na tentativa de valorizar a estética negra (o "poder negro").

Atualmente, o cabelo black power é bastante popular, passando inclusive a ser apropriado por outras culturas. No entanto, é importante lembrar que o uso deste penteado representa muito mais do que uma tendência de moda, mas sim um poderoso símbolo de empoderamento que representa a luta contra o preconceito racial.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017 0 comentários

Pabllo Vittar vai ganhar R$ 5 milhões da Lei Rouanet em 2018




NOTÍCIA FALSA. BOATO DE INTERNET.

Diga não ao boato!!!




sexta-feira, 22 de dezembro de 2017 0 comentários

FORÇAR SIMPATIA NÃO É COMIGO...


Força simpatia não é comigo. Falo com quem fala comigo, sou leal com quem é comigo. E se eu não gostar fico na minha e mantenho a distância.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017 0 comentários

RECEITA DE ANO NOVO



Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 19 de dezembro de 2017 0 comentários

PARA QUE, DE FATO, SERVE O SONHO?


Prevalece cada vez mais a noção de que os sonhos são cruciais para a consolidação e reestruturação das memórias.


Para entender para que serve o sonho, necessitamos compreender algo básico: o homem contemporâneo tende a esquivar-­se de todo risco. Em vez de caçadas perigosas e coletas incertas, fazemos visitas regulares ao supermercado. No lugar de turnos de guarda noturna alternados para evitar um ataque traiçoeiro na madrugada, temos a segurança dos muros, portas trancadas e alarmes.

Em lugar de pedras e peles, dormimos sobre colchões anatômicos. Em vez da dificuldade de encontrar parceiros sexuais férteis que não sejam parentes próximos, apenas o risco de levar um não de uma pessoa desconhecida numa festa ou bar.

Se os sonhos alguma vez foram essenciais para nossa sobrevivência, já não o são. Isso não quer dizer, entretanto, que os sonhos não mais desempenhem um papel cognitivo. Para esclarecer que papel é esse, é preciso em primeiro lugar desconstruir a noção de que os sonhos refletem algum tipo de processamento neuronal aleatório.

Embora regiões profundas do cérebro de fato promovam durante o sono REM um bombardeio elétrico aparentemente desorganizado do córtex cerebral, há bastante evidência de que os padrões de ativação cortical resultantes desse processo reverberam memórias adquiridas durante a vigília.

Mesmo que não soubéssemos disso, bastaria um pouco de reflexão e introspecção para refutar a teoria aleatória dos sonhos. A ocorrência múltipla de um mesmo sonho é um fenômeno detectável, ainda que ocasional, na experiência da maior parte das pessoas.

Pesadelos repetitivos são sintomas bem estabelecidos do transtorno de estresse pós-traumático, que acomete indivíduos submetidos a eventos excessivamente violentos. Dada a imensa quantidade de conexões neuronais existentes no cérebro, seria impossível ter sonhos repetitivos se eles fossem o produto de ativação ao acaso dessas conexões.

Além disso, sonho e sono REM não são o mesmo fenômeno e sequer têm bases neurais idênticas. Temos certeza disso porque existem pacientes neurológicos que perdem a capacidade de sonhar mas não deixam de apresentar o sono REM.

Nesse caso, as regiões lesionadas, descritas por Mark Solms, são circuitos relacionados com a motivação para receber recompensas e evitar punições. Essas estruturas utilizam o neurotransmissor dopamina para modular a atividade de regiões relacionadas à memória, emoção e percepção.

Sonhar com algo na vigília é o mesmo que desejar – e é exatamente de desejo que são feitos os sonhos. Curiosamente, são os níveis de dopamina que, em experimentos com camundongos transgênicos, regulam a semelhança entre os padrões de atividade neural observados durante o sono REM e a vigília. Portanto, a ideia de que psicose é sonho, ridicularizada por décadas, também encontra apoio na neuroquímica moderna.

E ainda, ao contrário da teoria de que os sonhos são subproduto do sono sem função própria, prevalece cada vez mais a noção de que o sono e o sonho são cruciais para a consolidação e a reestruturação de memórias. Ambos os processos parecem ser dependentes da reverberação elétrica de padrões de atividade neural que ocorrem enquanto dormimos e representam memórias recém-adquiridas.

Essa reverberação se beneficia da ausência de interferência sensorial durante o sono e resguarda o processamento mnemônico de perturbações ambientais. A reverberação é favorecida também pela ocorrência de oscilações neurais durante o sono sem sonhos, chamadas de ondas lentas.

Os pesquisadores Lisa Marshall, Jan Born e colaboradores da Universidade de Lübeck, na Alemanha, demonstraram que é possível aumentar a taxa de aprendizado realizando estimulação elétrica de baixa frequên­cia durante o sono de ondas lentas.

Em contrapartida, como venho demonstrando junto com outros grupos de pesquisa desde 1999, o sono REM parece ser fundamental para a fixação de longo prazo das memórias em circuitos neuronais específicos. Esse processo depende da ativação de genes capazes de promover modificações morfológicas e funcionais das células neurais. Tais genes são ativados durante a vigília quando algum aprendizado acontece e voltam a ser acionados durante os episódios de sono REM subsequentes.

Como resultado, memórias evocadas por reverberação elétrica durante o sono de ondas lentas são consolidadas por reativação gênica durante o sono REM. Essa reativação cíclica das memórias em diferentes fases do sono e da vigília vai paulatinamente fortalecendo os caminhos neurais mais importantes para a sobrevivência do indivíduo, enquanto as memórias inúteis são gradativamente esquecidas.

Experimentos eletrofisiológicos e moleculares mostram ainda que as memórias migram de um lugar para outro do cérebro, sofrendo importantes transformações com o passar do tempo.

Meu laboratório tem mostrado que áreas do cérebro envolvidas na estocagem temporária de informações, como o hipocampo, apresentam reverberação elétrica e reativação gênica apenas durante os primeiros episódios de sono após o aprendizado.

Em contraste, áreas do córtex envolvidas na armazenagem duradoura das memórias apresentam persistência desses fenômenos por muitos episódios de sono após a aquisição de uma nova memória.

 Sidarta Ribeiro
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017 1 comentários

SINCERICÍDIO

“Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal. (Oscar Wilde)


Você sabe a diferença entre sinceridade e sincericídio? Todos podemos concordar que a sinceridade é uma qualidade incontestável – inclusive, muitas pessoas não possuem essa característica. Todavia, você deve conhecer pessoas que são sinceras em excesso e assim sempre causam algum dano em outras pessoas. É o típico caso do sincericídio – algo que não está baseado em opiniões construtivas, mas sim em causar sofrimento, seja intencional ou não.

Por meio desse estudo quero te levar a ter uma ideia do quanto o excesso de sinceridade pode ser prejudicial para suas relações familiares, profissionais e sociais. Aproveite o conteúdo!


Sincericídio e o dano irreversível



O sincericídio é um neologismo criado da junção da palavra sinceridade com suicídio. Ou seja, logo se percebe que é um ato que causa dor, sofrimento, uma atitude que irá ferir a si próprio e também outras pessoas. Excesso de sinceridade sempre resulta em algum dano moral ou psicológico. Por exemplo, o marido que diz que a esposa está gorda; aquela pessoa que diz que o outro se veste mal; que está com um cheiro ruim. Enfim, são várias as possibilidades de ferir alguém com um excesso de sinceridade.

Existe uma frase que diz “o homem morre não pelo que entra em sua boca, mas pelo que sai dela”. É justamente o caso do sincericídio. Afinal, podemos matar sonhos, estimas, valores de outras pessoas com comentários imbecis. Não são raros os exemplos de pais que destroem a autoestima dos seus filhos, de professores que rebaixam seus alunos que têm dificuldade de aprendizado, dos maridos e mulheres que apontam os descuidos uns dos outros, dos líderes que desmotivam suas equipes com comentários baixos.

Sinceridade não é dizer tudo aquilo que pensamos, mas sim não dizer nada contrário ao que pensamos. Por exemplo, é notório quando alguém está com excesso de peso, mas até que ponto um comentário nesse sentido será benéfico? Precisamos mesmo falar aquilo que o outro já tem consciência? A falta de sinceridade é dizer que não há excesso, é falar algo apenas para satisfazer o outro. Agora tecer comentários que irão ferir o outro é agir com excesso de sinceridade (sincericídio).



Quando o sincericídio é contra si próprio



Esse é um dos mais perigosos casos de sincericídio. Quase sempre o indivíduo em particular não percebe que está tendo esse tipo de atitude. Muitas vezes tendemos a ser sinceros em excesso ao contar erros do passado para outros como uma forma de buscar aceitação. A escritora Kate Holden (autora de livros como “Na minha pele” e “Noites italianas”) teve no passado o envolvimento com drogas e também com a prostituição.

Em um momento da sua vida ela resolveu mudar de país e também de atitudes. Se mudou para a Itália procurando um recomeço e a oportunidade de fazer tudo diferente. Contudo, sempre que um homem se aproximava dela, ao invés dela contar sobre suas excelentes qualidades do presente, preferia falar sobre seu passado sombrio. Era um típico caso de sincericídio. Na busca de ser a mais sincera possível e também procurando uma aceitação ela danificava a si própria.

Inconscientemente nós podemos ser nossos piores inimigos. Todos possuímos erros e acertos e, muitas vezes aqueles que cometeram os maiores erros são os que mais aprenderam com a vida. Portanto, que sejamos amáveis e respeitosos com todas as pessoas e com tudo aquilo que somos. A melhor maneira de viver feliz e em paz é aceitar o melhor nos outros e em nós mesmos, sempre guiados pelo carinho, amor, simpatia, respeito. É esse o melhor jeito de afastar o nefasto hábito de colocar tudo a perder com excesso de sinceridade.

Sobre acontecimentos do passado, se você deseja superar algum trauma ou decepção, mas não sabe como, clique aqui e aprenda.


A fatalidade…

Portanto, fica evidente com a leitura desse artigo que a sinceridade em excesso pode ser algo fatal. Não confunda ser sincero com ser imprudente, mal educado e desrespeito. Mas também não caia no erro de achar que ser mentiroso é o correto em determinadas situações. A sinceridade sempre será uma qualidade irrefutável e só presente naquelas pessoas que têm uma índole admirável.

 
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