2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: janeiro 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 0 comentários

Livro-Estados Unidos e América Latina-


A construção da hegemonia


Excelente leitura sobre a visão Estadunidense em relação ao desenvolvimento da América latina e a suposta potencial ameaça que essa representa para hegemonia mundial.
Em Estados Unidos e América latina/Construção da Hegemonia Luís Fernando Ayerbe aponta  alguns aspectos das questões ligadas a política externa Americana voltada para a América Latina.salientando e contrapondo a mudança de postura antes,durante e apos a guerra fria.
Composto de 8 capítulos que trazem uma minuciosa análise com perspectiva histórica e também fontes bibliográficas de arquivos consultados na Agência Central de Inteligência (CIA) e no Departamento de Estado. A obra contém uma seleção de documentos que registram as avaliações prévias as decisões de política externa.



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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 0 comentários

Livro-A Revolução do Campeões

É um livro curto, de fácil entendimento com diversas pequenas histórias de caráter moralizante obedecendo mais ao tipo de leitura de auto ajuda do que um livro para meios administrativos. 


Esta edição revisada e ampliada, vem coroar as maravilhosas oportunidades que se desenham para os verdadeiros campeões. O que é ser um campeão? Quais são seus diferenciais? As respostas a estas perguntas estão neste livro, onde o autor indica os passos para fazer de você um vitorioso. Um estímulo ao crescimento pessoal e à guinada profissional. Longe de estabelecer fórmulas prontas, a obra tem a virtude de levar você à reflexão e à certeza de que você é o único responsável pelo rumo de sua carreira

Num mundo de mudanças constantes, o que caracteriza os campeões, aqueles que conseguem implementar suas idéias com sucesso? Paixão, persistência, energia e estratégia moldam os verdadeiros campeões através dos séculos. A elas, o autor acrescenta outra qualidade do verdadeiro campeão; a capacidade de relacionamento, de trabalhar com pessoas para um bem comum, pois hoje o mundo exige uma nova mentalidade, na qual o crescimento de cada um se combina com o crescimento de todos. Neste livro, Roberto Shinyashiki, mestre na arte de transmitir, com amor e poesia, mensagens sérias que mexem fundo com nossa emoção, demonstra que é possível derrotar o pessimismo e desenvolver atributos para ser um vencedor na batalha da vida.



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terça-feira, 29 de janeiro de 2008 0 comentários

TV Tupi - Uma Linda História de Amor - Col. Aplauso


Por: Jaqueline Ramiro


Foi para mim  grande prazer ler esse livro e ter a oportunidade de viajar de forma agradável por um tempo que não vivi. Através de "TV Tupi - Uma História de Amor"; Vida Alves idealizadora do Museu da Televisão Brasileira e uma das atrizes pioneiras do que veio a ser a primeira rede de TV não só do Brasil, mas da América Latina, nos passa uma narrativa emotiva e saudosista da história da TV Tupi. Já nos primeiros trechos o leitor é presenteado com depoimentos de renomados profissionais que contribuíram com esse momento histórico. A exemplo na página 48 há uma extrovertida declaração do ator Lima Duarte sobre a primeira apresentação de TV. 

Ao longo da leitura segue-se diversas curiosidades, muitas delas engraçadas. O escândalo provocado pela primeira cena de beijo, o primeiro beijo homossexual  na TV que foi dado por Vida Alves E Geórgia Gomide ,a superação de dificuldades técnicas, listagens de programas e seriados que foram ao ar nos primeiros anos. O livro conta também com pequenas biografias dos profissionais da emissora e fotografias que ilustram caprichosamente a edição.  

Excelente leitura. Eu recomendo


TV Tupi, uma Linda História de Amor, de Vida Alves, sugere à primeira vista uma história pessoal, uma visão da autora. Entrando-se no conteúdo, a consistência e o volume da pesquisa indicam que se trata de uma obra lógica. Mas, ao percorrer o texto, revela-se, em toda a sua extensão, uma narrativa acentuadamente emocional. É o pathos – a empatia que aflora da aventura, do sonho e da conquista, transformando-os em paixão. 

É com esses ingredientes que foi moldada a história da emissora de televisão pioneira da América Latina. Se a aventura de Assis Chateaubriand permitiu que se antecipasse a criação da televisão no Brasil foi, certamente, o sonho dos diretores, artistas e técnicos que viabilizou a conquista realizada com muita paixão. Paixão que transpirava na doce e redonda figura de Dermival Costa Lima, que explodia na inteligência e energia do Cassiano Gabus Mendes e que contagiava a todos através da sensibilidade dos pioneiros, dos quais Vida Alves é, legitimamente, a grande representante. 

O que, senão a paixão, move uma mulher como Vida a manter com tanto sacrifício e carregar no colo, como mãe, a nossa Pró-TV – a associação dos pioneiros, profissionais e incentivadores da televisão brasileira. Se não fosse a Vida Alves nada da nossa memória existiria. Sem os depoimentos que ela colheu e arquivou, a epopéia da implantação da televi são brasileira seria apenas uma vaga lembrança.

 Admiro a persistência de Vida Alves, e tornar este livro realidade explica como e por que ela é capaz de fazer o que faz. O carinho com que Vida Alves se refere a todos os seus companheiros revela claramente sua grande capacidade de amar. Sua missão tem sido impulsionada por esse amor, o que torna muito mais importante, o que Vida Alves está fazendo atualmente pela televisão do que qualquer coisa que ela tenha feito, no passado. E olha que foi muita – como autora, atriz, apresentadora e diretora.

Dessa forma, TV Tupi, uma Linda História de Amor não é apenas um documento para aqueles que, como eu, tiveram o privilégio de trabalhar na Tupi. É leitura obrigatória para todos os profissionais de televisão, para todos os estudantes de comunicação e um fascinante relato que interessa a cada um que, pelo menos um dia, tenha dado uma espiada na telinha, ou seja, todo o universo que gravita em torno da televisão. Obrigado, Vida Alves, por manter viva a emoção que é a matéria-prima da nossa trajetória. Viva a Vida...Alves.

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni)
                   Vida Alves





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CAMINHO ENTRE AS IDEIAS


MATERIALISMO DIALÉTICO - O que propõe?

Propõe uma história que não mais seja baseada em indivíduos, mas sim nas classes e nos interesses que representam. Bem como a relação destas faz gerar de forma dialética a construção dos novos modelos de sociedade, de produção, de pensamento. Fazer-nos pensar em como estas relações fazem com que grandes homens podem ser considerados meros objetos da história e da luta entre classes ao invés do contrário.

MATERIALISMO DIALÉTICO

No século XIX temos a efetivação da sociedade burguesa e a implantação do capitalismo industrial, que trouxe a implantação de um novo modelo de sociedade, que desde o seu surgimento já é criticada pelas suas contradições internas e principalmente pelas desigualdades sociais que traz consigo Na linha destas críticas e do estudo da sociedade capitalista destacam-se dois pensadores: Karl Marx e Friedrich Engels. Ambos elaboram uma nova concepção filosófica do mundo, o “materialismo histórico e dialético”, e ao fazerem a crítica da sociedade em que vivem, apresentam propostas para sua transformação: o socialismo científico. Seu método de explicação da sociedade, aplicado à história é o “materialismo histórico e dialético”.

O que afirma o Materialismo

As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial.” Afirma que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "super-estrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época. Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção as terras, as matérias primas, as máquinas - e aqueles que possuem apenas a força de trabalho). Com isto o Marxismo constitui um pressuposto à existência humana: para viver é preciso comer, beber, vestir-se. E para isto é preciso um determinado trabalho humano para transformar a natureza. Mas não o fazem sozinhos, é um trabalho coletivo. Todas as outras relações que os homens estabelecem entre si dependem dessas relações para a produção da vida,não sob uma forma de dependência mecânica,direta e determinante,mas sob forma de um condicionamento social determinado pelas relações de produção da época.

O que afirma a Dialética

A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas, a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético. A contradição dialética não é apenas contradição externa, mas unidade das contradições, identidade: "a dialética é ciência que mostra como as contradições podem ser concretamente idênticas, como passam uma na outra, mostrando também porque a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas, mas como coisas vivas, móveis, lutando uma contra a outra em e através de sua luta." (Henri Lefebvre, Lógica formal/ Lógica dialética, trad. Carlos N. Coutinho, 1979, p. 192). Os momentos contraditórios são situados na história com sua parcela de verdade, mas também de erro; não se misturam, mas o conteúdo, considerado como unilateral é recaptado e elevado a nível superior. A dinâmica TESE+ANTITESE=SÍNTESE expressa a contundência deste ensinamento, afirmando que tudo é fruto da luta de idéias e forças, que na sua oposição geram a realidade concreta, que uma vez sendo síntese da disputa, torna-se novamente tese, que já carrega consigo o seu oposto a antítese, que numa nova luta de um ciclo infinito gerará o novo. A nova síntese. Como isto foi aplicado ao estudo histórico=Marx utilizou o método dialético para explicar as mudanças importantes ocorridas na história da humanidade através dos tempos. Ao estudar determinado fato histórico, ele procurava seus elementos contraditórios, buscando encontrar aquele elemento responsável pela sua transformação num novo fato, dando continuidade ao processo histórico. No Prefácio do livro "Contribuição à crítica da economia política", Marx identificou na História, de maneira geral, os seguintes estágios de desenvolvimento das forças produtivas, ou modos de produção: o asiático (comunismo primitivo), o escravista (da Grécia e de Roma), o feudal e o burguês. Ou seja, dividiu a história em períodos conforme a organização do trabalho humano e quem beneficia-se dele. Marx desenvolveu uma concepção materialista da História, afirmando que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Se realidade não é estática, mas dialética e está em transformação pelas suas contradições internas. Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "super-estrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época. No processo histórico, essas contradições são geradas pelas lutas entre as diferentes classes sociais. Ao chamar a atenção para a sociedade como um todo, para sua organização em classes, para o condicionamento dos indivíduos à classe a que pertencem, esses autores também exercem uma influência decisiva nas formas posteriores de se escrever a história. A evolução de um modo de produção para o outro ocorreu a partir do desenvolvimento das forças produtivas e da luta entre as classes sociais predominantes em cada período. Assim, o movimento da História possui uma base material, econômica e obedece a um movimento dialético. E conforme muda esta relação, mudam-se as leis, a cultura, a literatura, a educação, as artes...

Fonte: Wikipédia



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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 0 comentários

AGORA VOCÊS ME ENCONTRAM AQUI!


Ser maluca é a unica forma que encontrei para poder sobreviver entre tanta gente insana que se diz normal!





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ELOGIO DA LOUCURA






EMBORA os homens costumem ferir a minha reputação e eu saiba muito bem quanto o meu nome soa mal aos ouvidos dos mais tolos, orgulho-me de vos dizer que esta Loucura, sim, esta Loucura que estais vendo é a única capaz de alegrar os deuses e os mortais. A prova incontestável do que afirmo está em que não sei que súbita e desusada alegria brilhou no rosto de todos ao aparecer eu diante deste numerosíssimo auditório. De fato, erguestes logo a fronte, satisfeitos, e com tão prazenteiro e amável sorriso me aplaudistes, que na verdade todos os que distingo ao meu redor me parecem outros tantos deuses de Homero, embriagados pelo néctar com nepente . 


No entanto, antes, estivestes sentados, tristes e inquietos, como se há pouco tivésseis saído da caverna de Trofônio . Com efeito, como no instante em que surge no céu a brilhante figura do sol, ou como quando, após um rígidoinverno, retorna a primavera com suas doces aragens e vemos todas as coisas tomarem logo um novo aspecto, matizando-se de novas cores, contribuindo tudo para de certo modo rejuvenescer a natureza, assim também, logo que me vistes, transformastes inteiramente as vossas fisionomias. Bastou, pois, a minha simples presença para eu obter o que valentes oradores mal teriam podido conseguir com um longo e longamente meditado discurso: expulsar a tristeza de vossa alma.

Se, agora, fazeis questão de saber por que motivo me agrada aparecer diante de vós com uma roupa tão extravagante, eu vo-lo direi em seguida, se tiverdes a gentileza de me prestar atenção; não a atenção que costumais prestar aos oradores sacros, mas a que prestais aos charlatães, aos intrujões e aos bobos das ruas, numa palavra, a que o nosso Midas  prestava ao canto do deus Pã. E isso porque me agrada ser convosco um tanto sofista: não da espécie dos que hoje não fazem senão imbuir as mentes juvenis de inúteis e difíceis bagatelas, ensinando-os a discutir com uma pertinácia mais do que feminina. 


Ao contrário, pretendo imitar os antigos, que, evitando o infame nome de filósofos, preferiram chamar-se sofistas , cuja principal cogitação consistia em elogiar os deuses e os heróis. Ireis, pois, ouvir o elogio, não de um Hércules ou de um Solon, mas de mim mesma, isto é, da Loucura. Para dizer a verdade, não nutro nenhuma simpatia pelos sábios que consideram tolo e impudente o auto-elogio. Poderão julgar que seja isso uma insensatez, mas deverão concordar que uma coisa muito decorosa é zelar pelo próprio nome. 

De fato, que mais poderia convir à Loucura do que ser o arauto do próprio mérito e fazer ecoar por toda parte os seus próprios louvores? Quem poderá pintar-me com mais fidelidade do que eu mesma? Haverá, talvez, quem reconheça melhor em mim o que eu mesma não reconheço? De resto, esta minha conduta me parece muito mais modesta do que a que costuma ter a maior parte dos grandes e dos sábios do mundo. É que estes, calcando o pudor aos pés, subornam qualquer panegirista adulador, ou um poetastro tagarela, que, à custa do ouro, recita os seus elogios, que não passam, afinal, de uma rede de mentiras. 

E, enquanto o modestíssimo homem fica a escutá-lo, o adulador ostenta penas de pavão, levanta a crista, modula uma voz de timbre descarado comparando aos deuses o homenzinho de nada, apresentando-o como modelo absoluto de todas as virtudes, muito embora saiba estar ele muito longe disso, enfeitando com penas não suas a desprezível gralha, esforçando-se por alvejar as peles da Etiópia, e, finalmente, fazendo de uma mosca um elefante. Assim, pois, sigo aquele conhecido provérbio que diz: Não tens quem te elogie? 

Elogia-te a ti mesmo. Não posso deixar, neste momento, de manifestar um grande desprezo, não sei se pela ingratidão ou pelo fingimento dos mortais. É certo que nutrem por mim uma veneração muito grande e apreciam bastante as minhas boas ações; mas, parece incrível, desde que o mundo é mundo, nunca houve um só homem que, manifestando o reconhecimento, fizesse o elogio da Loucura.

  



Este texto é parte do livro Elogio da Loucura - Erasmo de Rotterdam
file:///C|/site/livros_gratis/elogio_loucura.htm (4 of 78)
 
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