2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: INTRODUÇÃO!
quarta-feira, 6 de junho de 2012

INTRODUÇÃO!


Sou comunista das antigas!

Minhas primeiras atuações no PCdoB foi ainda bem nova. Eu estava com uns 14 anos e idade.

Mesmo antes desse contato direto eu já tinha meu envolvimento com ações sociais.

Na igreja arrecadando roupas, alimentos e o que mais aparecesse. Na escola encabeçando com campanha para arrecadar chocolate para as crianças portadoras do HIV,

Visita a hospitais, creches...

Sempre me preocupei em de alguma forma poder ajudar a quem fosse menos favorecido, e talvez por isso eu conseguia com maior facilidade do que os meus amigos, convencer as demais pessoas da importância de cada ajuda prestada.

Essa característica pessoal minha, acabou me levando na maioria das vezes a posição de liderança, mesmo quando não era esse meu objetivo.

Quando conheci o PC do B a partir das propostas que me apresentaram, vi nisso uma grande oportunidade de agregar forças, de está ampliando o meu perímetro de ação.

Está em um partido político possibilitaria aumentar meus contatos, poder participar de mais ações sociais, poder ser agente de transformações reais. Sem contar a minha simpatia pela história do partido em si (história que hoje sei que não é real).

A começo como tinha disponibilidade participava de quase todas as atividades a qual era convidada, mas com o tempo fui vendo que a participação em todos os eventos além de difícil, não era o mais importante para um bom desenvolvimento político. E que eu faria melhor centralizando o meu empenho em atividades especificas. Fui filtrando as informações que recebia e limitei-me as lutas de bairro.

Foi uma fase muito boa e produtiva, aprendi muitas coisas e conheci muita gente interessante que me deram lições não apenas de política, mas de vida. Conheci também pessoas intragáveis que até hoje não me descem pela garganta, e muita outras que me enganaram. Porém a certeza de que eu estava de alguma forma movimentando as coisas, fazendo acontecer me gratificava de tudo.

Tínhamos um grupo montado que tomei como sendo uma família. Perdi a conta de contas reuniões foram feitas em minha casa e na casa desses camaradas. Dos candidatos que apoiamos e abrimos espaço no bairro, para que pudessem ao menos se apresentarem.

Não era nada fácil quando se mora em um bairro desde a muito tempo miliciado. Atrevo-me a dizer que o meu bairro está entre o berço da milícia carioca. O risco de vida é real.

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