A BATERIA DO TAMAGOTCHI ACABOU!i

Eu queria uma aventura uma história para contar e ***que me pariu, que merda!

Antes de tudo acontecer tivemos a oportunidade de diversas conversas e ele a todo tempo se mostrou uma pessoa agradável. Do lugar que marcamos a entrada do hotel ele foi um perfeito cavalheiro.

Tratou-me como uma rainha, me perguntou o que eu gostaria de beber, deixou a luz do quarto no tom certo.

Um começo simplesmente perfeito!

Vieram os beijos, os carinhos, minha empolgação aumentando... mas a coisa não desenvolvia. Sei la porque. Os carinhos eram bons mais a coisa não desenvolvia, faltava alguma coisa. Faltava aquela PEGADA, uns puxões mais fortes, com vontade...

Não sei se por muito desejo meu, ou por falta de iniciativa dele, mas decidi ir logo para os FINALMENTE.

Aff! A vontade era muito grande e o Camarada estava demorando demais.

Todo homem sabe quando uma mulher quer ser penetrada, a forma que ela puxa ou entrelaça as pernas, pelo menos os homens experientes. 

Bem foi o que eu achei.

Apertei, brinquei, fiz de tudo para animar o JOCA (é como ele chama o brinquedinho dele).

15 minutos depois e nada. Euzinha aqui subindo pelas paredes.

O estranho é que o meu amiguinho JOCA não estava nem morto, nem vivo.

É minhas amigas achei que nunca iria passar por isso, mas eu tive de encarar um BORRACHA FRACA.

É uma situação muito ruim porque se o cara brochar você já tem um discurso pronto do tipo: isso acontece, é normal! Mas o que dizer para uma MEIA BOMBA?

Palavras de incentivo como vai, ta quase, você consegue???

Realmente é uma coisa de louco. 

Olhei para ele e reparei que ele estava branco e gelado.

Por ele perceber que eu já não tinha mais o que fazer pediu licença para ir ao banheiro.

Ele fechou a porta e ficou por lá de uns 5 a 10 minutos eu acho.

Da cama ouvi fungadas fortes com o nariz, como se estivesse chorando e logo depois algumas tossidas fortes, parecia está se engasgando.

Fiquei preocupada e bati na porta perguntando o que estava acontecendo.

Ele gritou que não é nada e depois ouvi barulho de água.

Nessa que eu estava quente, muito quente, passei para morna quase fria.

Ele em fim saiu do banheiro, deitou-se ao meu lado. Fiz carinho nele, o abracei. Perguntei se estava nervoso. Respondeu-me não.

Subi encima dele e tentei fazer um carinho no JOCA, ele tirou a minha mão. Perguntei mais uma vez se estava tudo bem. Ele falou que tinha de conversar uma coisa comigo e começou novamente a tossir.

Esperei.

-Você sabe que eu estive no hospital a pouco tempo, estou com um pequeno problema cardíaco e por isso não estou podendo tomar meu remedinho.

Espero que você possa me desculpar por hoje eu não poder te dar o prazer que você merece.

Não pude deixar de torcer a cara, mas claro que eu desculpei, né. Fazer o que?

20 minutos depois a conta estava sendo paga.

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