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quarta-feira, 22 de maio de 2013

PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL


Os partidos políticos no Brasil existem desde a primeira metade do século XIX. Mais de duzentos agrupamentos surgiram nesse período, mas nenhum deles durou muito. Não existem partidos centenários no Brasil, como é comum, por exemplo, nos Estados Unidos, onde democratas (desde 1790) e republicanos (desde 1837) alternam-se no poder.

Freqüentemente os partidos brasileiros foram forçados a ter que começar praticamente do zero uma nova trajetória; tais rompimentos ocorreram implantação da república, em 1889, que sepultou os partidos monarquistas; pela Revolução de 1930, que desativou os partidos republicanos “carcomidos”; pelo Estado Novo (1937-1945) o qual vedou a existência de partidos; e pelo Regime Militar de 1964 que confinou manu militari os partidos políticos a um artificial bipartidarismo.

Alguns autores, como José Honório Rodrigues consideram que o Brasil sempre foi dominado por um só partido – o das classes proprietárias, ou "o Partido do Patriciado"; o único partido realmente governante da história nacional. No poder desde os tempos coloniais, quando monopolizaram o acesso às terras, à mão-de-obra e aos principais cargos públicos, adaptam-se aos tempos, assumindo a forma e a feição necessária mais conveniente ao momento. Ora conservadoras, ora modernizadoras, ora reacionárias, ora progressistas, é sempre a mesma casta e seus descendentes, que prefere a conciliação ao conflito, que conduz as coisas maiores no Brasil.

Para Rodrigues nem na Independência deu-se o rompimento com a oligarquia que governava o país, tendo se mantido sempre uma continuidade histórica entre as diversas sucessões de regimes políticos. Reconhecendo a existência de duas correntes de opinião, “a tradicionalista e conservadora”, defensora do status quo, e a outra , a “mameluca” , mais popular e radical, ele reconhece a vitória histórica da primeira.

Um caso que bem ilustra e corrobora essa tese é o de Afonso Arinos de Melo Franco, que participou da redação da constituição de 1967. Seu avô, o Conselheiro Cesário Alvim, foi um homem do império e participou da redação da Constituição republicana de 1891. Afrânio de Melo Franco (cuja esposa era da família do ex-presidente Rodrigues Alves), seu pai, atuou na Constituição de 1934 e ele, por sua vez, participou da redação da constituição de 1967. Gustavo Franco, seu sobrinho, foi presidente do Banco Central, entre 1997-99.

Origem: Wikipédia

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