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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Atenção: cenas de VIOLÊNCIA gratuita, SANGUE, PALAVÕES...

O SANGUE DO MEU POVO JORRA PELO CHÃO DAS PERIFERIAS. 
O SUBÚRBIO É ZONA DE MEDO ONDE PREVALECE A LEI. 
A LEI DA POLÍTICA SUJA QUE EXCLUI O PRETO, O NORDESTINO E SEUS DESCENDENTES

Todos os dias diversos jovens são marcados pela morte violenta e sua escolha preferencial são os pobres.
Aliélson Nogueira, 21 anos, trabalhava em um galpão de reciclagem na comunidade Jacarezinho no Rio de Janeiro; cidade que sediará a próxima Copa do Mundo e Olimpíadas. Além de trabalhar também estudava sonhando com um futuro melhor para ele e o filho que está para chegar ao mundo.
Esse rapaz que não tinha qualquer envolvimento com o crime, sem qualquer antecedente criminal ou qualquer outra ação que venha macular sua imagem foi morto covardemente com um tiro de fuzil pelas costas enquanto comia um cachorro quente com refrigerante.. Um tiro na nuca banalizou definitivamente sua existência.

A polícia apresentou para a imprensa diversas versões para justificar o caso injustificável.
A principio os policiais envolvidos nessa ocorrência estariam perseguindo homens suspeitos de trafico quando iniciou tiroteio e uma bala perdida teria atingido Aliélson Nogueira .
Os moradores do Jacarezinho desmentem essa versão. Dizem que o jovem baleado depois de um dia de trabalho comprava um refrigerante e cachorro quente quando foi abordado de forma truculenta por policiais da UPP e consciente dos seus direitos como cidadão (lembremos que o rapaz era um estudante) teria respondido mal a um dos policiais que ao ser contrariado acabou efetuando o disparo fatal.

A covardia desse ato revoltou os moradores que apesar do medo da repressão e de posteriores represarias não contiveram a indignação e foram á rua protestar e de alguma forma tentar proteger o corpo do Aliélson Nogueira. Infelizmente no Rio de janeiro é comum policiais forjarem autos de resistência.

Como não poderia deixar de ser, para a retirada dos moradores do local cena de guerra. A tropa de choque na rua, todos policiais muito bem armados contra a população local de gente que estava até descalça. Bombas foram atiradas contra o povo, isso mesmo, as bombas de efeito moral. Bombas que reprimem os pobres, os manifestantes, mas não trazem nenhuma ética para a nossa força policial que se coloca superior a própria justiça.

Ou já nos esquecemos que a Juíza Patrícia Aciole foi morta por policiais e olha que ela não era pobre e nem morava em local de pacificação. Foi outra pessoa morta por não obedecer as leis impostas pela polícia.

Tentaram acusar o jovem morto Aliélson Nogueira de ser bandido, mas ele não tinha antecedentes criminais e diante da indignação dos moradores tornou-se complicado sustentar essa história. Em outro momento poderiam dizer que o jovem morto era bandido e que os moradores estão fazendo baderna a mando de traficantes, mas em uma comunidade pacificada fica muito ruim para a representação da polícia fazer uma afirmação dessa, ainda que para justificar uma atrocidade envolvendo os policiais que aqui representam os braços da LEI, o poder público.

Na última versão o jovem trabalhador foi morto DEPOIS de uma confusão entre moradores da comunidade e os PMs da Unidade Pacificadora. (Em outras palavras quem matou Aliélson Nogueira foram os próprios moradores)
O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho, major Cláudio Haliki, afirmou nesta sexta-feira que a população da comunidade deve se acostumar com as abordagens policiais. O major reiterou, a dificuldade deste momento inicial da pacificação e disse não ter informações sobre uma suposta truculência dos PMs. O patrulhamento foi reforçado no local, afirmou o comandante, em entrevista ao RJTV.

O delegado da 25ª DP (Engenho Novo), Antenor Lopes disse: “Ouvimos dois (obs: apenas 2 moradores) moradores e sete policiais. Uma abordagem gerou essa confusão. Os policiais alegam ser vítimas de disparo e vamos investigar”, contou. Segundo ele, Alielson não tinha passagens pela polícia.

ALGUÉM TEM ALGUMA DUVIDA DO PORQUE ESSE ESTUDANTE DE 21 ANOS FOI ASSASSINADO COM UM TIRO DE FUZIL PELAS COSTAS?

O lanche comprado com o suor do ardo trabalho ficou no chão junto a poça de sangue que jorrava livremente da cabeça de um jovem estudante, mas o que se esvaia era a dignidade HUMANA.

Bem, esse assunto todo me deu fome, vou comprar um cachorro quente e assistir “Tropa de Elite 2” No vídeo tudo é mais bonitinho e despreocupante. Afinal, eu sou do Rio de Janeiro cidade MARAVILHOSA.

Fonte: Jornal O Dia
Diário Oficial



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