Educação da mulher
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Mão-de-obra feminina
Dado o contexto da plena instauração do capitalismo, o século XIX apresentou mudanças no processo de produção e adoção de mão de obra feminina. A justificativa para a diferença entre os salários de operários e operárias e para as longuíssimas jornadas de trabalho as quais as mulheres eram submetidas era que elas deveriam ter um marido que as sustentassem.
União em torno de um só projeto
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Infelizmente, os associados e suas líderes foram presos e inescrupulosamente houve a omissão, por parte dos homens, do fato de se tratar de um projeto feminino, a fim de não o desacreditar perante a sociedade. Protestos e reivindicações por melhores salários e folgas semanais foram violentamente sufocados pelas autoridades; passeatas, por exemplo, acabavam em prisões e espancamentos.
O Direito a voto e o movimento sufragista
O sufrágio foi o maior anseio feminino durante o século XX uma vez que o voto já se tornara universal para os homens e a participação política da mulher era fortemente combatida.
O movimento feminista que mobilizou quase 2 milhões de mulheres é chamado Sufragista e teve seu início em 1848 na Convenção dos Direitos da Mulher, ocorrida nos EUA. As sufragistas americanas só tiveram seu direito a voto concedido 72 anos depois.
Já na Inglaterra, o movimento foi parecido com o americano embora demonstrasse caráter violento. Suas participantes estiveram divididas em pacifistas e sufragettes, essas, radicais que promoviam destruição e desordem a fim de conseguir a atenção das autoridades. Enfim, conseguiram sua participação política em 1928 após darem muita dor de cabeça para o governo "Liberal".
Sufragistas Brasileiras
No Brasil, por sua vez, o movimento (a partir de 1910) teve como a imprensa como percursora dos ideais sufragistas, a fim de promover a mobilização da opinião pública. O primeiro estado a ter o privilégio de permitir o voto feminino foi o Rio Grande do Norte em 1927 e a partir daí outros estados aderiram, mudando suas constituições e quando, em 1932 Getúlio Vargas promulgou por decreto lei, a extensão da reforma constitucional para todo o país, o direito a voto pelas mulheres já era exercido em 10 estados.
Feminismo no pós-guerra
Após curto período de calmaria no que se refere às reivindicações femininas, a nova ideologia pós-guerra atribuía a mulher o conceito de "Rainha do Lar" e a trazia a desvalorização do trabalho externo praticado pelo sexo feminino. O que veio a ser ferrenhamente criticado pela teoria feminista que questiona tanto as desigualdades políticas, trabalhistas, civis como também as suas origens.
Movimento feminista atual
O movimento feminista, hoje, não luta mais pela aquisição de direitos iguais, pois já os conseguiu, mas sim pela justiça em seu cumprimento e contra a ideologia discriminatória vigente.
Linksindicados: Cotidiano:feminismo antes e depois da
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Obrigada pela sua opinião e um grande abraço de Jaqueline Ramiro/blog Sou Maluca Sim!