2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012 0 comentários

“Dez passos da alimentação saudável “ para adolescentes


1. Para manter, perder, ou ganhar peso, procure a orientação de um profissional de saúde.
2. Alimente-se 5 ou 6 vezes ao dia. Coma no café da manhã, almoço, jantar e faça lanches saudáveis nos intervalos.
3. Tente comer menos salgadinhos de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados, lanches de fast-food, alimentos de preparo instantâneo, doces e sorvetes
4. Escolha frutas, legumes e verduras de sua preferência
5. Tente comer feijão todos os dias
6. Procure comer arroz, massas e pães todos os dias
7. Procure tomar leite e/ou derivados todos os dias
8. Evite o consumo de bebidas alcoólicas
9. Movimente-se. Não fique horas de frente a TV ou computador
10. 10- Escolha alimentos saudáveis nos lanches da escola e nos momentos de lazer
terça-feira, 14 de agosto de 2012 0 comentários

A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO



Livros da coleção Aplauso pode ser baixados gratuitamente

A combinação entre internet, boa vontade e senso de democratização cultural rendeu recentemente mais uma boa notícia para historiadores culturais e apaixonados por leitura.


A coleção Aplauso, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, em comemoração pelos seus cinco anos de existência,ganhou uma versão online e os livros podem ser baixados gratuitamente pelos internautas. No total, 170 dos 200 livros publicados desde 2004 estão disponíveis para download.

São roteiros, biografias de artistas, atores, cineastas, dramaturgos, roteiros de cinema e de teatro e histórias de emissoras de TV acessíveis para qualquer um. Um dos títulos publicados há pouco tempo foi a biografia de Fernanda Montenegro, que completou 80 anos em 2009.

Para ver os livros e baixar os arquivos em PDF, é só acessar o site http://aplauso.imprensaoficial.com.br/lista-livros.php

Como dica, além do livro sobre Fernanda Montenegro, vale dar uma olhada também nas biografias de Mazzaropi, Fernando Meirelles, Beatriz Segall, Tony Ramos, Wagner Tiso e Raul Cortez. Uma das edições conta a história da TV Tupi, e há ainda os roteiros dos filmes "Estômago" e "Feliz Natal".
segunda-feira, 13 de agosto de 2012 0 comentários

dAlembert (1717 - 1783)


Sentenças:

- A guerra é a arte de destruir e a política de enganar os homens.

- Mais afortunado é o mendigo são do que o rei doente.

- Nada é mais incontestável do que a existência das nossas sensações.

- As grandes coisas são produzidas pela liberdade de pensar e agir.


Jean Baptiste dAlembert acreditava que nossa razão não deve se separar dos acontecimentos. A ciência e a filosofia devem se ater aos fatos e às conclusões que deles podemos tirar, um argumento que não for deduzido dos eventos a que se relaciona não é um argumento válido.

Pensava ainda que existem dois tipos de conhecimento, os diretos e os reflexos. Os conhecimentos diretos são o resultado imediato das nossas sensações e os conhecimentos reflexos são o resultado do nosso processo de entendimento racional dos conhecimentos diretos. A nossa consciência, ao refletir sobre nossas experiências através de combinações e uniões cria as ideias, que são, portanto resultado direto da razão.

Nosso conhecimento tem origem nas ideias, que por sua vez se originam das sensações e isso é constatado pela nossa experiência de vida. Essas sensações fundamentam também as ciências, que na física chamamos de fenômeno, na geometria extensão, na mecânica ação e a reação. A filosofia deve também seguir os fatos e abandonar de vez as concepções abstratas, se a filosofia não tomar por base os fatos ela se torna uma mera ilusão. Uma filosofia que busca ainda fundamentar um sistema é uma filosofia obsoleta.

A filosofia tem que admirar nos filósofos antigos o mesmo que pode ser admirado nos filósofos modernos. Os filósofos que buscam argumentos em hipóteses metafísicas perdem seu tempo.

Sobre a religião dAlembert é deísta, ou seja, admite a existência de Deus mas nega a prerrogativa de que as igreja O representam. Foi Deus que criou o universo utilizando leis imutáveis e nós poderemos compreender melhor a existência divina utilizando a razão para entender suas leis.

A religião não é o fundamento da moral, pois a moral aparece no mundo quando são criadas as sociedades e não quando são concebidas as religiões. A moral surge quando percebemos que temos deveres com os nossos semelhantes e isso acontece quando passamos a viver em sociedade.

Vivemos em sociedade porque temos a necessidade de nos comunicar, temos a necessidade de demonstrar e difundir nossas ideias e essa necessidade surgiu quando criamos a linguagem. A moral é um resultado da vivência social que foi possibilitada pelo surgimento da linguagem, as religiões surgem depois.

Existem três modos de pensamento: A memória, que é onde guardamos os conhecimentos, a razão que é a reflexão sobre os conhecimentos e a imaginação que trabalha com a imitação e criação desses conhecimentos. A memória fundamenta a história, a razão fundamenta a filosofia e a imaginação é o fundamento da arte.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012 1 comentários

29 COISAS QUE OS HOMENS ADORARIAM QUE AS MULHERES SOUBESSEM


1. Fale o que pensa. Não é por mal, mas não somos muito bons com indiretas;
2. Quando fizermos uma cagada, fale – uma vez;
3. Eu sinto tesão por você, não pela sua prima ou pela sua vizinha;
4. Manere nas sua sobrancelha. Uma linha fina em cima do olho não é bonito;
5. Você fica extremamente sexy com aquele seu pijama velhinho de algodão;
6. Não tenha medo de dispensar a maquiagem – natural é sempre mais sexy;
7. Vocês mentem muito mal quando dizem que está tudo bem – nós sabemos que não está, só não sabemos o que aconteceu;
8. Você pode me chamar pra transar a hora que quiser. De verdade;
9. Masturbação me dá 1/10 do prazer que sinto no sexo com você. Acredite;
10. Não tem som melhor no mundo do que ouvir você tendo um orgasmo; Sério!
11. Quando vocês ficam bravas com coisinhas pequenas e insignificantes, nós questionamos sua inteligência;
12. Se eu te dou opinião quando você está se arrumando, significa que você está muito atrasada;
13. Não me peça pra te ajudar a escolher com qual roupa vai sair. Eu provavelmente vou fazer uma escolha ruim e a gente vai se atrasar ainda mais;
14. Mas me dar duas ou três opções de roupa já são outros 500, desde que você troque de roupa na minha frente. Bem devagarzinho;
15. Adoramos quando vocês fazem rabo de cavalo;
16. Celulite ou langerie feia só nos incomodam se estiverem em um estado muito crítico;
17. Uma passada de mão inesperada é sempre bem-vinda, até em lugares públicos. Principalmente em lugares públicos;
18. Você pode escolher o filme, mas tem que ter um motivo para querer vê-lo;
19. Quando você me chama no chat do trabalho “só pra falar um oi” eu não estou realmente prestando atenção – estou checando meu email;
20. Não espere que tenhamos uma conversa por SMS, a não ser que inclua a palavra “esperando” e “pelada”;
21. Sempre que quiserem cozinhar, irão nos fazer feliz;
22. Nós temos um alarme de perigo iminente que sempre dispara quando vocês perguntam: “Você acha aquela mulher bonita?”;
23. Não confie na gente para mantê-las atualizada sobre as fofocas;
24. Não, eu não me lembro o que ele disse depois. Nem o que ela disse. Nem me lembro do homem de camisa roxa perto da porta. Somos ruins em detalhes;
25. Tenha opinião própria, não me pergunte se está gorda se já sabe a resposta;
27. Não grite, nem com suas amigas. Isso não é legal, mesmo;
28. Aprenda a jogar videogame, nossos finais de semana teriam uma emoção a mais;
29. Às vezes, nós nos perguntamos porque mulheres tão incríveis querem ficar com a gente, seres tão inferiores. Então, obrigado mais uma vez.
Texto livremente traduzido e adaptado da revista Men’s Health

quinta-feira, 9 de agosto de 2012 0 comentários

Ditadura Militar no Chile



Passados os conflitos da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), o Chile viveu um período de expressivo desenvolvimento econômico calcado na exportação de minérios e o desenvolvimento do parque industrial. Em meio a esse processo de modernização econômica, diversas empresas estrangeiras aproveitaram do bom momento do país para lucrar com a exploração de suas riquezas. Entre outros interessados, destacamos o papel exercido pelos Estados Unidos no interior da economia daquele país.

Chegada a década de 1960, a vida política do Chile se agitava com a consolidação de partidos políticos que discutiam os projetos que resolveriam as mazelas sociais que atingiam boa parte da população. Em linhas gerais, os movimentos de mudança se dividiam entre aqueles que apoiavam uma revolução aos moldes da experiência cubana e aqueles que defendiam a utilização das vias democrático-partidárias e das reformas políticas como instrumento de transformação.

Nesse mesmo período, o governo de Eduardo Frei chegou à presidência do Chile com um frágil conjunto de reformas que não alcançou os objetivos esperados. Dessa maneira, comunistas e socialistas se mobilizaram em torno da Unidade Popular, partido que acabou elegendo o presidente Salvador Allende. Após décadas de luta e mobilização, os setores de esquerda conseguiram se organizar e eleger uma figura comprometida com as lutas populares da nação.

Entre suas primeiras medidas no poder, Allende preferiu seguir uma política independente em relação aos Estados Unidos e defendeu a nacionalização das empresas norte-americanas que se encontravam no país. Imediatamente, setores políticos conservadores e as próprias autoridades estadunidenses passaram a ver com receio as propostas do novo presidente. Além disso, o governo de Allende teve que enfrentar uma crise do cobre no mercado internacional, que, na época, representava uma boa parcela da economia chilena.

A diminuição dos preços do cobre acarretou em uma elevação no preço dos alimentos mediante a forte dependência da economia chilena em relação a seus recursos minerais. Aproveitando da situação desfavorável, os EUA e os conservadores chilenos instigaram a organização de manifestações contrárias ao governo Salvador Allende.


Em pouco tempo, um grupo de militares golpistas se formou com o objetivo de dar fim ao domínio dos socialistas.

Em setembro de 1973, as Forças Armadas do Chile – com expressivo apoio dos Estados Unidos – organizaram um golpe que pretendiam depor o presidente Salvador Allende. Resistindo até o ultimo momento, o presidente preferiu atentar contra a própria vida quando o grupo de militares promoveu a invasão do Palácio La Moneda. Com a morte do presidente Allende, uma junta militar liderada por Augusto Pinochet estabeleceu uma rígida ditadura militar dentro do Chile.

Seu governo ficou marcado como um dos mais violentos regimes ditatoriais latino-americanos. Dados indicam que cerda de 60 mil pessoas foram mortas ou desapareceram, e 200 mil abandonaram o país durante o período em que Pinochet esteve no poder. Apenas no final da década de 1980, as pressões políticas internacionais e internas passaram a desestabilizar a ditadura chilena. Em 1988, um plebiscito previsto na Constituição negou a renovação do mandato de Pinochet.

No ano seguinte, novas eleições presidenciais colocaram Patrício Aylwin Azocar, da frente política oposicionista, popularmente conhecida como “Concentración”, no poder. A partir de então, o Chile viveu um processo de redemocratização marcado pela denúncia e punição dos militares envolvidos com crimes políticos. Entretanto, Pinochet continuava no poder como chefe do Exército, cargo deixado em 1998 quando o mesmo assumiu o posto de senador vitalício.

Naquele mesmo ano, em uma missão diplomática na Inglaterra, Augusto Pinochet teve sua prisão decretada pelo juiz espanhol Baltasar Garzón. O pedido foi acatado pelas autoridades britânicas, mas, quinze meses depois, a prisão do ex-ditador conseguiu ser burlada com um pedido de licença médica. Voltando ao Chile, um forte movimento se organizou em favor do julgamento dos crimes políticos atribuídos ao antigo representante da ditadura chilena.

No ano de 2002, as autoridades judiciais chilenas decidiram arquivar o processo contra Pinochet, alegando o avançado estado de suas debilidades físicas. Pouco tempo depois, o ex-general de 86 anos de idade renunciou a seu cargo saindo finalmente da vida pública. Em 2004, novas denúncias indicavam a existência de contas secretas multimilionárias onde o ex-ditador acumulava os recursos provenientes das nações que apoiaram o golpe e outras transações ilegais. No final de 2006, Pinochet faleceu sem nunca ser efetivamente condenado pelos crimes que cometeu.

Por Rainer Sousa

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FILME-Machuca


A ditadura militar infelizmente está longe de ser um acontecimento exclusivo do Brasil, a partir da década de 60 o populismo e a ditadura militar passam a ser um fenômeno muito presente em toda América latina.

E é isso que nos mostra o filme MACHUCA, situando-se no momento do golpe militar chileno, sofrido pelo presidente socialista Salvador Allende.

Nesse filme fica muito claro o acirramento das lutas de classes.

De um lado ocorriam passeatas organizadas pela esquerda – com intensa participação de trabalhadores e estudantes. Do outro, passeatas contra o presidente eleito, lideradas pela direita nacionalista e anti-comunista.

O filme tem carater esquerdista e salienta uma falsa moralidade da classe média, porém não trata apenas de assuntos políticos. MACHUCA também nos delicia com um precoce romance entre seus personagens principais.

A grande magia de MACHUCA está em poder enxergar os acontecimentos políticos a partir da ótica de um menino.

Direção: Andrés Wood

Genero: Drama

Lançamento: 2004

Duração: 120 min

Sinopse:

Machuca é o sobrenome do menino Pedro (Ariel Mateluna), recém chegado a uma escola elitizada. O problema é que Pedro é pobre e vive numa favela de Santiago do Chile, o que lhe traz inúmeros problemas de relacionamento nessa escola particular. A rejeição e as gozações quanto a ele e seus colegas são freqüentes e isso provoca reações diversas que vão desde a indiferença até a agressão.

Nem tudo é, porém, adverso nesse novo mundo ao qual foi introduzido o garoto pobre das favelas chilenas. A entrada nessa escola faz com que ele conheça Gonzalo Infante (Matias Quer), membro de família abastada (abalada por relacionamentos em decomposição), alienado das questões políticas que fazem seu país ferver, mas fundamentalmente uma boa alma.

O encontro dos dois meninos representa muito mais do que simplesmente uma nova amizade que está se consolidando. Trata-se de um retrato do próprio Chile daquela época, cindido entre socialistas e capitalistas que querem fazer com que a nação se renda a seus ideais nem que seja nos brados emanados pelas turbas que fazem constantes marchas e passeatas pelas principais avenidas da capital do país.

Ao se conhecerem, Pedro e Gonzalo passam a perambular por universos que até aquele momento eram desconhecidos para eles. Machuca é levado a casa de seu novo amigo e percebe a comodidade e os prazeres de uma vida burguesa, apesar das restrições que o regime impõe aos membros da elite chilena. Gonzalo, por sua vez, vai com sua bicicleta aos bairros paupérrimos da periferia de Santiago e descobre a esperança ao lado de casas sem água encanada, eletricidade ou rede de esgotos.

Se não bastasse esse choque de realidades, os dois ainda acabam indo às ruas da capital para ajudar a jovem Silvana (Mariana Martelli), que os leva as passeatas políticas para vender bandeirinhas do país ou das facções ali representadas. Esses momentos de suas histórias de vida são essenciais para que todos esses adolescentes se percebam como membros de uma nação e de seus dilemas e que percebam quais são as possibilidades e alternativas que a sociedade lhes reserva.

Para tornar o filme ainda mais interessante surgem as paixões prematuras e toda a candura dos primeiros beijos. Interessante do princípio ao fim, “MACHUCA” é mais um dos grandes filmes latino-americanos que nos ensina a rever princípios, reavaliar a vida, pensar nas origens e analisar com seriedade a história de nossos povos.

Assistam!


Link indicado: Ditadura Militar no Chile

O trailer está em espanhol.

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BRASIL MEMÓRIA DAS ARTES








Projeto da Fundação Nacional das Artes democratiza acesso a fotos, arquivos sonoros, textos e documentos que fazem parte de uma vasta coleção da memória cultura brasileira.


O Brasil é um país que cuida bem de sua memória? No que depender da Fundação Nacional de Artes (Funarte), a resposta é sim. Desde o início dos anos 2000,a instituição vem se esforçando para adaptar o seu acervo e, assim, alcançar um número cada vez maior de brasileiros. Um dos produtos desta política de memória da Funarte é a execução do Projeto Brasil Memória das Artes, cujo principal objetivo é garantir a salvaguarda dos acervos da instituição e a sua disponibilização ao público. A impressão é uma só: a memória cultural está em boas mãos.

O Projeto deu seus primeiros passos ainda em 2006, quando foram digitalizados e disponibilizados ao público os primeiros registros no chamado Canal Virtual. Mas na época, o acervo virtual incluía apenas informações sonoras e fotográficas. Três anos depois, em 2009, com o aporte da Petrobras e a chegada de outros patrocinadores, como o Itaú Cultural e a CSN - o projeto foi aperfeiçoado através do lançamento do "Portal das Artes, viabilizado pelo mesmo projeto Brasil Memória das Artes. Segundo o site do projeto, o portal "objetiva melhorar a comunicação da Funarte com seu público, tornar a memória cultural brasileira acessível e prestar melhor serviço ao usuário-cidadão."

"A área Brasil Memória das Artes surge já sabendo que só tende a crescer, à medida que mais e mais conteúdos forem digitalizados pela Funarte e disponibilizados ao público. E a ambição deste espaço não é apenas deixar acessível todo o acervo digitalizado, mas articulá-lo, contextualizá-lo, fazer o passado conversar com o presente, rastrear o que se produziu antes e trazer à tona com o olhar de agora, transformando esse diálogo num exercício constante que nos fará a todos mais conscientes de nossa própria memória cultural." - afirma Tadeu Di Pietro, Diretor do Centro de Programas Integrados (Cepin) da Funarte.

Atualmente, o projeto Brasil Memória das Artes reúne os seguintes acervos:
1.Atores do Brasil, com biografias de atores brasileiros construídas pela Funarte desde a criação do Canal Virtual, em 2006;
2.Augusto Boal, dedicado a criações do escritor e dramaturgo, morto em 2009, que teve o último livro, A Estética do Oprimido, lançado pela Funarte;
3.Família Vianna, com textos sobre Oduvaldo Vianna, pai, a mulher dele, Deocélia, e o filho do casal, Vianninha, artistas, que mudaram, cada um a sua maneira e em seu tempo, a história das artes no Brasil;
4.Foto Carlos, com uma seleção de imagens digitalizadas pelo Cedoc do acervo da coleção do fotógrafo Carlos Moskovics, que fez de seu estúdio de fotografia, batizado de Foto Carlos, o principal guardião da memória teatral do país entre 1940 e 1980;
5.Nelson Rodrigues, lembrando os 30 anos de morte do dramaturgo, completados em 2010, com uma coleção de informações guardadas no Cedoc sobre a obra do dramaturgo;
6.Projeto Pixinguinha, com músicas, vídeos, galerias de fotos e textos sobre um dos projetos mais marcantes da Funarte, desde sua criação, em 1977;
7.Série Depoimentos, reunindo entrevistas com nomes importantes da cultura brasileira, realizadas pelo antigo Serviço Nacional de Teatro e digitalizados pela Funarte;
8.Cenário e Figurino, com aquarelas e pinturas criadas por importantes cenógrafos brasileiros e guardados na Funarte;
9.Sala Funarte, com áudios, textos, cartazes e fotos sobre a Sala que desde 1978 é palco de várias manifestações artísticas;
10.Acervo Walter Pinto, com documentos e fotos do produtor e autor dos maiores espetáculos do Teatro de Revista brasileiro.

Dentro de cada acervo, o projeto também disponibiliza conteúdos variados, que vão desde audição comentada de shows como também entrevistas com atuais com artistas, pensadores e pesquisadores.
Além disso, escute pdcasts sobre questões contemporâneas. Para quem gosta de artes, sobretudo o teatro, o site é imperdível. E é preciso ficar sempre de olho nesta dica.

Segundo o site da instituição estão à caminho acervos do INFoto, Carlos Labanca, Discos Funarte e muitos outros.
Confiram em: http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/
Foto: Yoná Magalhães como Alaíde em montagem de 1065 Vestido de Noiva. Foto Carlos CEDOC/Funart
quarta-feira, 8 de agosto de 2012 3 comentários

Sexo Sem Compromisso


Sou um paradoxo: 24 anos, bonita, inteligente, faço faculdade, trabalho, malho,.
Estou num dilema. Sinto falta de sexo, estou solteira, e a masturbação não me satisfaz.
Conheço rapazes interessantes, que querem namorar, mas quando falam nisso me assusto e perco o interesse. Por outro lado, me sinto envolvida pelos que não me procuram. Busco o equilíbrio ás vezes quero um relacionamento e ás vezes não.

Ao ler sua coluna, refleti que talvez eu devesse assumir uma das “minhas vidas possíveis”, porém me sinto viva. Só queria sexo com mais freqüência mas quando tentei sexo casual não foi bom. Quando tentei me envolver em um relacionamento sério, me senti mal, até fisicamente. Meu ultimo namoro “funcionava” como casamento, mas o rapaz era mais novo e terminamos.
Pareço procurar um candidato ideal, mas com a certeza de querer estar sozinha.

(Mônica, Rio de janeiro)

Sexo sem compromisso

O professor de dança foi claro e conclusivo:
- Para dançar tango , a dama precisa se entregar, relaxar, ficar confiante nos braços do cavalheiro. A dança exige parceria e cumplicidade.
E acrescentou:
- Só é convincente e prazerosa quando os dançarinos associam bom comendo masculino e generosa complacência feminina.

No amor acontece a mesma coisa. A mulher precisa confiar abrir as comportas e se entregar, mas, quando há dúvidas ou desconfianças, fica paralisada, permanecendo de pé, fora da pista de dança. Mônica não consegue se entregar a uma relação amorosa. Quando alguém lhe propõe um compromisso sério, as asfixias e os encontros casuais a frustram. Define a si mesma como um “paradoxo”, sinônimo do que nós chamamos “sintoma”.

Analisemos sua principal contradição: Mônica afirma que quer sexo, amor, companhia, porém, a medida que não aceita compromissos sérios, nem relações casuais, nega o que acaba de afirmar, configurando um paradoxo sem solução possível, o que resulta em dúvidas, indecisões e possível paralisia.

A solução alternativa que encontrou foi escolher parceiros mais jovens, aos quais não respeita muito, porém, não a ameaçam, já que consegue controlá-los, mais facilmente do que homens maduros. Sabemos que todo sintoma está construído por um impulso inconsciente, uma defesa contra esse impulso e uma solução alternativa que depende da intensidade de ambos os fatores. Sobre essa plataforma, desenhamos nossa interpretação a ser considerada apenas como uma hipótese: Mônica é uma bonita jovem de 24 anos, solteira e independente, que confessa ter forte interesse por sexo. È uma demanda lógica e compreensível de uma mulher normal e não existe nada que a impeça de satisfazer seu desejo, já que mulheres com suas características são o sonho de consumo de qualquer homem. È justamente esse seu paradoxo: Mônica não quer o que mais quer... Por isso coloca freios no seus desejo e trava uma forte luta interna.

Seu desejo seria mergulhar nem perigoso e desenfreado abismo erótico. E, para se defender, decreta que não há um homem adequado para isso. Se não fosse indecisa, seria devassa, por isso suas duvidas funcionam como escudo protetor que a defende de seu maior perigo, que, por acaso coincide com seu maior desejo. Mônica na é diferente de outros seres humanos que se defendem de seus excessos: alcoólatras acabam abstêmios. Obesos em regime de fome, homossexuais latentes que são homofóbicos etc. No entanto, Mônica tem a seu favor o fato de seu conflito ser relativamente brando, já que, apesar de suas dificuldades, tem uma vida sexual razoável e sem exageros, e dúvidas que não chegam a se transformar em fobias.

Sua dificuldade de amar é sua maior defesa para não ser nem puta, nem casta.
Mônica tem excelente prognóstico. Um dia aprenderá a dançar, quando entender que os amores podem ser simultaneamente sérios e casuais, ou que ás vezes começam de uma forma e acabam de outra. O amor é o único território nos quais os erros são o caminho obrigatório para o acerto. Mônica é intensa e feminina. Será uma excelente dançarina de tango.

Por: Aberto Goldin, psicanalista.
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Jornal "Ultima Hora"


Projeto de Digitalização do jornal “Ultima Hora” facilita a vida de pesquisadores ao disponibilizar o acervo de um dos veículos de comunicações mais importantes e controversos da história brasileira
A onda de digitalização de arquivos históricos parece não ter mais fim. Além da revista “Sino Azul” e do estadista e político “José Bonifácio” foram parar na internet, quem agora também está no ciberespaço, facilitando a vida de milhares de pesquisadores em todo o país, é o acervo do antigo jornal carioca, “Ultima Hora” (1951-1971). São milhares de exemplares que ajudam a contar uma parte importante da História do Brasil e também sobre a trajetória de um jornal que ajudou a modernizar a imprensa brasileira.
O fundo do jornal encontra-se desde o ano de 1990 sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Desde 2008, por ocasião da celebração dos 200 anos da imprensa brasileira, seu acerco vem sendo digitalizado e colocado à disposição do público, gratuitamente, na internet. Nesta primeira etapa do projeto foram digitalizadas mais de 36.000 páginas correspondentes a 60 meses do jornal. No site do Arquivo, podem ser consultadas edições de toda a década de 1960 e também dos anos de 1955 e 1956. E não pense que isso foi fácil. Para a realização do processo de digitalização dos exemplares, foi realizada uma parceria entre o Arquivo Público e a empresa de tecnologia AMD, que separaram as edições, limparam, microfilmaram e digitalizaram os arquivos, além de colocá-los na web. Mais de 20 funcionários participaram da operação.
Os exemplares – que pode ser conferido no endereço http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uhdigital/pesquisa.php - incluem preciosidades históricas, como a morte do presidente Getúlio Vargas, a visita de Fidel Castro ao Brasil, a primeira vez em que o homem pisou a lua, a inauguração de Brasília, o bicampeonato mundial de futebol e o Golpe de 1964, entre outros fatos marcantes do Brasil e do mundo. O time de colunistas que fizeram parte da publicação é grande e conta com nomes como Nélson Rodrigues, Agnaldo Silva, Arthur da Távola, Inácio Loyola Brandão, Jô Soares, Jaguar (caricatura), Juca Chaves, Nelson Motta, Rubem Braga, Walter Negrão.
No total, o fundo é constituído por 160.000 cópias fotográficas, cerca de 700.000 negativos, 2.160 ilustrações originais e uma coleção de jornais. Também compõe o acervo um conjunto de microfilmes produzidos na época de circulação do periódico. O Arquivo do Estado microfilmou os exemplares originais que, com os microfilmes de época, constituem uma coleção quase completa.
A trajetória de um jornal diferenciado
Criado em 1951 pelo jornalista Samuel Wainer, o Última Hora foi política e tecnicamente diferenciado de seus concorrentes da época, como é o caso do jornal O Globo, Jornal do Brasil ou do Diário Carioca. A começar por sua fundação, que deveu muito a ajuda providencial do então presidente Getúlio Vargas. O jornal de Wainer era o único na capital federal, Rio de Janeiro, a apoiar Vargas. Defendeu o presidente brasileiro dos ataques constantes da Tribuna da Imprensa, do jornalista Carlos Lacerda, antigo amigo de Wainer, mas do qual nasceria uma grande inimizade. Aliás, a desavença entre os dois jornalistas na década ao longo de suas vidas expuseram os bastidores da política brasileira da segunda metade do século XX. São histórias e casos inacreditáveis que foram revelados há mais de vinte anos em uma autobiografia deixada por Samuel Wainer antes de morrer, intitulada “Minha Razão de Viver”.
O jornal de Wainer também trouxe inovações de ordem técnicas: manchetes em tipos fortes, destaque a temas antes deixados de lado, além de novidades como concursos e distribuição de prêmios como estratégia para alavancar vendas e sair da crise financeira que sofreu nos primeiro meses de vida. As tiragens cresceram de forma impressionante. Em março de 1952, pouco mais de um ano depois de sua fundação, o Última Hora já chegava a cem mil exemplares.
O jornal trazia inovações em vários setores. Surpreendeu em sua diagramação, com o uso da cor, trabalhada de forma até então inédita. Tais recursos foram de extrema necessidade e importância para o jornal de Samuel Wainer, que tinha que causar impacto para conseguir rapidamente um público cativo e conseguir se manter como uma publicação diária. Sua primeira página chamava a atenção com sua manchete, composta por apenas duas palavras, que ocupava as oito colunas com tipos fortes. Valorizou o suo de fotografias e, por isso, estabeleceu a parceria entre jornalista e fotógrafo tão comum hoje no jornalismo no Brasil.
A cor azul compunha o logotipo, que usava uma tipologia exclusiva, e dois títulos. Isso acabava por manter uma homogeneidade da página que tinha as demais partes impressas em preto. A cor já era utilizada na imprensa, mas coube à Última Hora inovar seu uso, dar maior destaque e importância a este componente. O jornal também se valia de outros recursos gráficos como o uso de setas, o que o tornava muito didático, e fios de diversas espessuras.
Quando o fim chegou...
Alguns momentos foram memoráveis para o jornal. Após o atentado da Rua Toneleros, em Copacabana, Rio de Janeiro, em agosto de 1954, contra o dono do Tribuna da Imprensa, Carlos Lacerda, o cerco contra Getúlio Vargas aumentou. Wainer, a pedido do presidente, fez uma manchete como título “Só morto sairei do Catete”. Que foi modificada para “Ele cumpriu sua palavra: só morto sairei do Catete” , quando, na madrugada do dia 24 de agosto, Getúlio Vargas comete suicídio. A Última Hora publicou ainda um editorial intitulado “Pela ordem”, no qual Wainer pedia a manutenção da ordem para que repressões violentas não ocorressem. A tiragem chegou a 600 mil exemplares e foi o único jornal a circular, pois a distribuição dos demais foi impedida pela população.
Em 1961, a Última Hora continuava crescendo: já possuía cadeia de publicações formalmente organizada que cobria seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Guanabara, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Samuel Wainer era o presidente e Luís Fernando Bocaiúva, seu vice.
Com a chegada da Ditadura Militar, entretanto, o jornal caiu em desgraça, atolado em dívidas e muito mal visto pelos militares, devido às antigas alianças de Wainer com Goulart e Juscelino. Em 1971, Wainer é forçado por dificuldades políticas e financeiras a vender o jornal para a Empresa Folha da Manhã S/A. Mesmo assim, Wainer não desiste de seu projeto. Sem demonstrar orgulho ferido, volta ao seu jornal, mas desta vez como funcionário. O Ultima Hora circular até meados dos anos 1980, quando finalmente saiu de circulação para, parodiando Vargas, entrou definitivamente para a história. História essa que começa a ser contada também em formato eletrônico em uma internet perto de você. Confira esse acervo e conheça a trajetória deste incrível veículo.
terça-feira, 7 de agosto de 2012 0 comentários

Cinema Americano/Thais Gulin


Tão homem tão bruto tão coca-cola nego tão rock n'roll

Tão bomba atômica tão amedrontado tão burro tão desesperado

Tão jeans tão centro tão cabeceira tão Deus

Tão raiva tão guerra tanto comando e adeus

Tão indústria tão nosso tão falso tão Papai Noel

Tão Oscar tão triste tão chato tão homem Nobel

Tão hot dog tão câncer social tão narciso

Tão quadrado tão fundamental

Tão bom tão lindo tão livre tão Nova York

Tão grana tão macho tão western tão Ibope

Racistas paternalistas acionistas

Prefiro os nossos sambistas

A ponte de safena Hollywood e o sucesso

O cinema a Casa Branca a frigideira e o sucesso

A Barra da Tijuca Hollywood e o sucesso

Prefiro os nossos sambistas

Prefiro o poeta pálido anti-homem que ri e que chora

Que lê Rimbaud, Verlaine, que é frágil e que te adora

Que entende o triunfo da poesia sobre o futebol

Mas que joga sua pelada todo domingo debaixo do sol

Prefere ao invés de Slayer ouvir Caetano ouvir Mano Chao

Não que Slayer não seja legal e visceral

A expressão do desespero do macho americano é normal

Esse medo da face fêmea dita por Cristo é natural

É preciso mais que um soco pra se fazer um som um homem um filme

É preciso seu amor seu feminino seu suíngue

Pra ser bom de cama é preciso muito mais do que um pau grande

É preciso ser macho ser fêmea ser elegante

Prefiro os nossos sambistas



 
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