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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016 0 comentários

PORQUE A VIDA NÃO BASTA



A arte contemporânea acabou com a crítica;
isso é expressão da crise por que passam as artes plásticas

Embora tenha frequentemente criticado o que se chama de arte contemporânea, devo deixar claro que não pretendo negá-la como fato cultural. Seria, sem dúvida, infundado vê-la como fruto da irresponsabilidade de alguns pseudoartistas, que visam apenas chocar o público.

Há isso também, é claro. Mas não justificaria reduzir a tais exemplos um fenômeno que já se estende por muitas décadas e encontra seguidores em quase todos os países.

Por isso, se com frequência escrevo sobre esse fenômeno cultural, faço-o porque estou sempre refletindo sobre ele. Devo admitir que ninguém me convenceria de que pôr urubus numa gaiola é fazer arte, não obstante, me pergunto por que alguém se dá ao trabalho de pensar e realizar semelhante coisa e, mais ainda, por que há instituições que a acolhem e consequentemente a avalizam.

O fato de negar o caráter estético de tais expressões obriga-me, por isso mesmo, a tentar explicar o fenômeno, a meu ver tão contrário a tudo o que, até bem pouco, era considerado obra de arte. Não resta dúvida de que alguma razão há para que esse tipo de manifestação antiarte (como a designava Marcel Duchamp, seu criador) se mantenha durante tantos anos.

Não vou aqui repetir as explicações que tenho dado a tais manifestações, as quais, em última análise, negam essencialmente o que se entende por arte. Devo admitir, porém, que a sobrevivência de tal tendência, durante tanto tempo, indica que alguma razão existe para que isso aconteça, e deve ser buscada, creio eu, em certas características da sociedade midiática de hoje. O fato de instituições de grande prestígio, como museus de arte e mostras internacionais de arte, acolherem tais manifestações é mais uma razão para que discutamos o assunto.

Uma observação que me ocorre com frequência, quando reflito sobre isso, é o fato de que obra de arte, ao longo de 20 mil anos, sempre foi produto do fazer humano, o resultado de uma aventura em que o acaso se torna necessidade graças à criatividade do artista e seu domínio sobre a linguagem da arte.

Das paredes das cavernas, no Paleolítico, aos afrescos dos conventos e igrejas medievais, às primeiras pinturas a óleo na Renascença e, atravessando cinco séculos, até a implosão cubista, no começo do século 20, todas as obras realizadas pelos artistas o foram graças à elaboração, invenção e reinvenção de uma linguagem que ganhou o apelido de pintura.

Isso não significa que toda beleza é produto do trabalho humano. Eu, por exemplo, tenho na minha estante uma pedra --um seixo rolado-- que achei numa praia de Lima, no Peru, em 1973, que é linda, mas não foi feita por nenhum artista. É linda, mas não é obra de arte, já que obra de arte é produto do trabalho humano.

Pense então: se esse seixo rolado, belo como é, não pode ser considerado obra de arte, imagine um casal de urubus postos numa gaiola, que de belo não tem nada nem mantém qualquer relação com o que, ao longo de milênios, é tido como arte. Não se trata, portanto, de que a coisa tenha ou não tenha qualidades estéticas --pois o seixo as tem-- e, sim, que arte é um produto do trabalho e da criatividade humana. Se é boa arte ou não, cabe à crítica avaliar.

E toca-se aqui em outro problema surgido com essa nova atitude em face da arte. É que, assim como o que não é fruto do trabalho humano não é arte, também não é possível exercer-se a crítica de arte acerca de uma coisa que ninguém fez.

O que pode o crítico dizer a respeito dos urubus mandados à Bienal de São Paulo? A respeito de um quadro, poderia ele dizer que está bem mal-executado, que a composição é pobre ou as cores inexpressivas, mas a respeito dos urubus, que diria ele? Que não seriam suficientemente negros ou que melhor seria três em vez de dois? Não o diria, pois nada disso teria cabimento. Não diria isso nem diria nada, porque não é possível exercer a crítica de arte sobre o que ninguém fez.

Desse modo --e inevitavelmente--, a chamada arte contemporânea acabou também com a crítica de arte. Isso tudo é, sem dúvida, a expressão da crise grave por que passam hoje as artes plásticas.

Costumo dizer que a arte existe porque a vida não basta. Negar a arte é como dizer que a vida se basta, não precisa de arte. Uma pobreza!

FERREIRA GULLAR 
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GATO-LENDA



Quando Deus fez o mundo, escolheu enchê-lo de animais, e decidiu dar uma qualidade especial para cada um. Todos os animais formaram diante Dele uma longa fila, e o gato, calmamente, foi para o fim da fila.

Deus deu ao elefante e ao urso a Força, ao coelho e ao cervo a Velocidade, a Sabedoria à coruja, Beleza aos pássaros e borboletas, Esperteza para a raposa, Inteligência para o macaco, Lealdade para o cão, Coragem para o leão, Alegria para a lontra... Todas estas coisas os animais haviam pedido para ter.
Afinal, ao fim da fila, o pequeno gato sentou-se e esperou paciente. Deus perguntou-lhe: - O que terá você ?

Ao que o gato encolheu os ombros e respondeu: - Qualquer coisa me servirá. Eu não ligo.

E Deus disse: - Mas eu sou Deus ! Quero lhe dar algo especial !

E o gato, espertamente, respondeu: - Então me dê um pouco de tudo, por favor !

E Deus, rindo-se da enorme inteligência do animal, deu para o gato a soma de todas as qualidades dos animais, mais a graça e a elegância, e um gentil ronronar, para que ele sempre atraísse os homens e conquistasse seus lares.

terça-feira, 29 de novembro de 2016 0 comentários

POR QUE OS SENSITIVOS SE SENTEM MAL PERTO DE ALGUMAS PESSOAS?



Os sensitivos são seres humanos que possuem sensibilidade emocional aumentada.


Esse conceito foi apontado pela psicóloga Dra. Elaine Aron em 1991, que apontou através de estudos que entre 15% e 20% da população mundial possui esse tipo de sensibilidade mais aflorada porque os seus cérebros processam informações sensoriais de forma diferente e por isso possuem habilidades e expressas  de maneira mais intensas que os demais.

Os sensitivos – também chamados de empatas – são portanto mais sensíveis a emoções, comportamentos e energias de pessoas e lugares. A presença de algumas pessoas ou a entrada em lugares específicos podem fazer com que um empata se sinta mal. Entenda mais sobre isso.

A sensibilidade aflorada dos sensitivos e o que isso pode causar

Normalmente, quem é considerado um sensitivo considera isso como uma qualidade, uma habilidade positiva.

São normalmente excelentes ouvintes, pessoas caridosas com muita clareza de pensamento, conhecidos por darem bons conselhos.

Mas devido à sua sensibilidade emocional aumentada eles são muito influenciáveis pelo ambiente ou por pessoas, são capazes de detectar energias carregadas que estão impregnadas no lugar, detectam mais facilmente comportamentos falsos e não conseguem lidar com pessoas pretensiosas e/ou mentirosas.

Comportamentos e situações em que um sensitivo se sente mal

Todo mundo pode ser capaz de identificar sinais de falsidade no discurso humano, os empatas possuem maior facilidade devido à sua extrema sensibilidade.

Lidar com alguém hipócrita ou falso pode ser tolerável para pessoas comuns, mesmo que eles saibam dessa característica da pessoa, para os sensitivos, isso é praticamente uma tortura, um desconforto intenso.

Sentem-se cansados, sentem que sua energia foi drenada, sentem-se frustrados, muitas vezes ficam com as mãos úmidas, com o coração disparado e o bocejo é uma reação muito freqüente.


Veja abaixo algumas situações que fazem com que um sensitivo se sinta mal:


Falsos elogios – eles detectam logo a falsidade e mal conseguem disfarçar a sua decepção
Pessoas que aumentam suas vitórias para ganhar aprovação e reconhecimentos dos outros
Pessoas que renunciam à sua personalidade ou tentam ser aquilo que não são para se sentirem por cima
Falsas delicadezas com intenção de receber algo em troca
Pessoas que estimulam a inveja e o ressentimento
Quem age de forma dura e insensível para ocultar dos outros a própria dor ou sensibilidade
Reações comuns dos sensitivos nestas situações

Muitas vezes os sensitivos nem conseguem explicar o porquê de estar se sentindo mal e o que está causando isso nele.

Alguns deles conseguem identificar o foco, mas outros só conseguem pensar em se afastar do ambiente e das pessoas que ali estão, e normalmente ouvem: “O que aconteceu? O que ele(a) te fez de mal?” sem saber explicar exatamente o porquê. Ficam nervosos, tensos e têm dificuldades de formar frases com clareza, o que em situações normais eles têm muita facilidade.

Se o sensitivo precisa estar em um ambiente ou perto de alguém que lhe faz mal, ao se afastar ele se sente enjoado, tonto, podendo inclusive ter ânsia de vômito. Ficam muito calados, sem querer continuar a conversa e muitas vezes, ao se afastar da pessoa ou do ambiente sentem um inexplicável sentimento de culpa.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016 0 comentários

SEXE MESMO SEM QUERER...


Se você é sexy mesmo sem querer, se suas colocações inteligentes transpiram naturalmente, se seu andar é um chamado ao bem-querer, é inevitável: uma onda de olhares pode atingi-la. Transforme isto em força, não num ego inflado!!


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VOE NA INTENSIDADE DA LUZ...



"Voe na intensidade da luz....
E quando teus pés tocarem o chão outra vez, 
sinta-se renovado.
E no ápice de ser você mesmo, 
contemple a magnitude do teu ser,
somos loucos vivendo em um mundo de ilusões 
onde tudo é passageiro.
E é o nosso caráter que define nossa trajetória."
segunda-feira, 31 de outubro de 2016 0 comentários

PASTEL DE FLANGO???



Este é um erro muito comum dos brasileiros HUE ao fazerem piadinhas sem graças com japoneses, falando Pastel de Flango. Sendo que no Idioma japonês não existe a letra "L" eles falam o "R" no lugar do "L". 

Alem de fazer piada sem graça, ainda faz errado. Essa piada foi criada para ser usado com chineses que tem a dificuldade de falar o R. 

Para saber a diferença entre os idiomas chines e japonês acesse o link abaixo: 

http://skdesu.com/qual-diferenca-entre-os-idiomas-chines-e-japones/
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SACI-PERERÊ



O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.

O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca.
Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.

Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia europeia um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, ele é muito brincalhão, diverte-se com os animais e com as pessoas. Por ser  muito moleque ele acaba causando transtornos, como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.

Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Diz também a lenda que os Sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos e, após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.
sábado, 15 de outubro de 2016 0 comentários

DIZER QUE É CONTRA A PEC 241 É MUITO FÁCIL



DIZER QUE É CONTRA A PEC 241 É MUITO FÁCIL, BASTA REPLICAR OS DISCURSOS MODINHA. QUERO VER APRESENTAR ALTERNATIVAS VIÁVEIS, COERENTES.
Não estou dizendo que concordo com a emenda proposta, mas que depois dos gastos desenfreados e a pratica exacerbada do "cabideiro de empregos no setor público, etc. Inevitavelmente quem irá pagar esse DÉFICIT nas contas publicas é o trabalhador e principalmente aqueles que possuem menor renda.
Quem vivencia política sabe o quanto essas medidas são necessárias. Você não vê com desconfiança que os principais partidos a fazerem oposição são PT, PSOL e PCdoB? Será que o fazem por preocupação com o cidadão brasileiro? Será manobra política para enfraquecer o governo atual?
É BOM PENSAR. NO JOGO POLÍTICO NÃO HÁ MOCINHOS.
Independentemente da emenda apresentada, ou da facção partidária que esteja no poder essas e outras mudanças terão de ocorrer, do contrário estaremos fardados a uma crise econômica nunca vista anteriormente em nossa história. E olha que somos bons nisso! 

AFUNDADOS ATÉ O PESCOÇO...
sexta-feira, 7 de outubro de 2016 0 comentários

PERIPÉCIAS DO MEU AVÔ II



A ESPONJA DO BANHEIRO

Minha avó viu uma reportagem falando dos benefícios do uso da bucha vegetal durante o banho e resolveu deixar uma no banheiro. O problema foi que vô joão resolveu experimentar a novidade. 
    A  família estava sentada na sala assistindo TV quando vó Mocinha entrou no banho. Logo a ouvimos gritando de dentro do banheiro: 

- Que cheiro é esse? 
  Eu não acredito num negócio desses. 
  è cheiro de bunda. eu sei que cheiro é esse, é de bunda!

Por fim pulava e gritava: 

- quem foi o filho da P*** que tomou banho com minha bucha e passou no c*. Quem passou minha bucha na bunda e não lavou? Eu vou matar esse...

A raiva era tanto que talvez ela pudesse ter um ataque cardíaco, sei lá. 

Enquanto isso,na sala, riamos e olhávamos uns para os outros tentando saber que foi o criminoso, mas não conseguimos nada. Até que pairamos o olhar sobre meu avô, que sendo negro nessa hora estava branco de constrangimento. 

-(Vô João com voz enérgica) Mas a bucha não é para passar na bunda, eu passei!

Mesmo com todo respeito que sempre mantivemos por nosso patriarca esse dia foi impossível controlar as risadas, vendo ele ali parado. olhos arregalados como criança assustada e os berros de minha avó. 

VÔ JOÃO SAUDADES ETERNAS!!!
terça-feira, 4 de outubro de 2016 0 comentários

VÔ JOÃO E SUAS PERIPERCIAS



Já falei para você o quanto eu adorava as tardes passadas na varanda ouvindo meu avô João contar histórias. O que não contei do meu vô é que quando ele se achava com razão ninguém mais a tinha. o velho não aceitava ser contrariado. 

Certa vez passei quase 1 mês juntando dinheiro para comprar uma bermuda de catálogo. Usei apenas uma vez e deixei secando na corda. No fim da tarde quando fui recolher as roupas reparei a bermuda marrom totalmente manchada de azul. Fiquei passada, quis chorar.

Vô joão tinha pintado as cadeira do quintal e precisou de um pano seco para passar querosene e limpar a mãos. Apanhou a primeira coisa que viu pela frente, minha bermuda cara. 

Quando perguntei o porquê tinha feito isso o danado ficou muito zangado e começou a praguejar como fazem os velhos.

Mas vô o senhor não viu que a roupa era de uso, que está nova? 

- Minha filha, vai pra merda e pare de frescura. É só passar uma água que sai.(Vô João embravecido).

Ai eu pergunto á vocês, qual água no mundo seria capaz de tirar mancha de tinta óleo em tecido? 

MEU AVÔ ERA UMA COMÉDIA. 

No próximo post conto o dia que ele passou a espoja de banha de minha avô na bunda e não lavou. KKK
 
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