2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: FILME - A LIBERDADE É AZUL
domingo, 6 de março de 2016

FILME - A LIBERDADE É AZUL

Trilogia das Cores:A Liberdade é Azul


Primeiro filme da trilogia de Krzysztof Kieslowski dedicada às cores e aos ideais da Revolução Francesa. Os demais foram A Igualdade É Branca (1994) e A Fraternidade É Vermelha (1994).

Mesmo quem diz não gostar de cinema europeu, por achá-lo chato demais,eu indico esse filme. Até porque toda regra tem uma exceção, Krzystof Kieslowski, cineasta polonês, é a exceção desse caso.

Kieslowski fez ao total 23 filmes, dentre os quais se destacam Amator (1979) - que conta a história de um cineasta abandonado pela mulher - e DECÁLOGO (1988 - feito para tv), dividido em dez partes contando cada uma, um mandamento bíblico. O destaque é o sexto mandamento, Não Amarás, que conta a história de um jovem ("Entre o amor platônico e a violência do desejo", conforme anuncia o cartaz...) que corta os pulsos ao ser rejeitado por uma mulher mais velha.

Mas sua obra-prima ainda estava por vir. Morando em Paris e desiludido com a política, Krzystof resolveu filmar as dores do mundo. A Trilogia das Cores, inspirada nas cores da bandeira francesa, e em seus significados, é um dos momentos mais poéticos do cinema nessa década.




Bleu, A Liberdade é Azul, (1993) é o primeiro e é um drama. Julie (a bela Juliette Binoche de O Paciente Inglês) perde o marido (famoso compositor) e a filha pequena em um acidente de carro. Tenta se matar mas não consegue pois se acha fraca para fazer isso. Fica só. E ser livre é, muitas vezes, difícil. Um flautista de rua lhe diz que é preciso se agarrar a algo mas ela já não quer mais nada pois bens, recordações, amigos, vínculos, são tudo armadilha. Gostaria mesmo é de pular no espaço, no céu azul, mas no fundo sabe que não se pode renunciar a tudo. Kieslowski transforma dor em sublimação. Bleu é um filme silencioso mas todos os sentimentos são para qualquer um tocar. Cada um é livre para fazer o que quiser embora a liberdade maior seja estar vivo. A fotografia é linda e a trilha sonora, do inseparável Zbigniew Preisner, sinfônica e imponente.



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Se alguém ainda tem dúvidas sobre o filme ser bom:

Prêmios
GLOBO DE OURO
1994
Indicações
Melhor Filme Atriz - Drama - Juliette Binoche
Melhor Filme Estrangeiro
Melhor Trilha Sonora

FESTIVAL DE VENEZA
1993
Leão de Ouro
Melhor Atriz - Juliette Binoche
Melhor Fotografia
Prêmio OCIC
CÉSAR
1994
Melhor Atriz - Juliette Binoche
Melhor Som
Melhor Edição

Indicação
Melhor Filme
Melhor Direção de Fotografia
Melhor Música
Melhor Roteiro
Melhor Diretor - Krzysztof Kieslowski
Atriz Mais Promissora - Florence Pernel

GOYA
1994
Melhor Filme Europeu

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