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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

15° dia





Quando alcanceio meu 15° dia de nascida minha progenitora decidiu que já havia sustentado a incomoda situação por muito tempo e resolvendo o problema me deixando caridosamente com minha avó materna.





Minha avó





Minha vó erá uma mulher baixinha, branca e cheia de sardas. Sempre mantive grande afeto por ela, ao longo dos anos tornou-se minha melhor referência ao que compreendi por sendo família. Minha avó nunca foi mulher de muitos abraços, desmonstração de carinho, o que salientava nela era a idéia de força. Acredito que essa seja uma caracteristicas da maioria das mulheres nordestinas, sobre tudo as experimentadas na seca. Minha avó assume muito bem o papel de matriarca.

Lembro-me de dormi no canto da cama junto dela e de meu avô, da mamadeira quentinha pela manhã, do cuidado que ela tinha todos os dias de pentear meu cabelo. Ficando muito satisfeita quando alguém elogiava como eu estava bem cuidada. Sou muito grata por isso.

Minha vó cuidava de mim, mas sempre deixando claro que isso não era a sua responsábilidade, que eu tinha uma mãe e essa deveria assumir as despesas e todos os encargos financeiros e morais que acarreta a cração de uma criança. Já stava criando um outro filho (meu irmão mais velho) não tinha obrigação de criar mais um. Eu nada disso entendia ia vivendo e crescendo.

Passa o tempo...
Depois de uma certa idade minha progenitora passou a aparecer em minha vida. Lembro-me perfeitamente dessa fase, mas dizem para mim que isso é impossível já que eu era muito pequena.

Mamãe tinha se separado de mais um dos seus inumeros amores,
passando por grande dificuldade financeira e doente veio buscar abrigo no unico lugar que restava, casa dos pais.

A partir dai por ordem de minha avó passei a dormir com a mulher que eu mal conhecia. Dormiamos no chão de uma sala secundária da casa enfrente a porta do quarto de um dos meus tios.

Minha querida progenitora na frente dos outros me chamava de filha (sempre evitando isso quando possível),e principalmente a noite tratava-me carinhosamente pelo apelido de peste.

Quando por alguma razão eu me mexia na "cama" ela me acutuvelava e outras vezes dava doloridos beliscões que ficavam doendo até o dia seguinte, a ponto de deixarem marcas.

E eu que experimentasse falar a quem quer que seja sobre a maravilhosa e acolhedora noite. O jeito era ficar quietinha o máximo que podia.

Depois de algum tempo ( que me pareceu longo) ela arrumou um lugar para morar e com isso um novo amor. Confesso ter ficado feliz. Nada dizia até por medo, mas era horrível as ameaças e ela me culpando o tempo todo por todas as desgraças que se abatiam sobre a vida dela. O quando a minha gestação foi indesejada.

Minha felicidade durou pouco, minha avó decidiu que a partir daquele momento eu teria de passar ao menos os fins de semana com ela e assim era feito, mesmo com ela não aceitando, minha vó impos a situação.
Mas Deus é junto ela demorava muitos fins de semana para aparecer.

Novos elementos...



















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