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sexta-feira, 9 de novembro de 2012 0 comentários

OS 16 PROCESSOS JUDICIAIS MAIS BIZARROS DA HISTÓRIA


                                     O sujeito que levou Deus aos tribunais, 
                                      o homem que processou a si mesmo, 
                                 Conheça os casos mais estranhos da Justiça.

O ladrão que processou a vítima.
Em 2008, Wanderson Rodrigues de Freitas, de 22 anos, invadiu uma padaria em Belo Horizonte. Portando um pedaço de madeira para simular uma arma embaixo da camiseta, rendeu a funcionária do caixa, pegou os R$ 45 que encontrou e estava de saída quando o dono do estabelecimento apareceu na porta. Era o décimo assalto em 7 anos de existência da padaria - o mais recente tinha acontecido apenas 4 dias antes. O comerciante se irritou e partiu para cima de Freitas. Os dois rolaram pela escada que dá acesso ao estabelecimento. Na rua, o ladrão apanhou de outras pessoas que passavam, até a polícia ser chamada e prendê-lo em flagrante. Ele foi preso e, de dentro da cadeia, entrou com um processo por danos morais contra o dono da padaria. "Os envolvidos estouraram o nariz do meu cliente", diz José Luiz Oliva Silveira Campos, advogado do ladrão. "Em vez de bater, o dono da padaria poderia ter imobilizado Wanderson. Ele assaltou, mas não precisava apanhar."

A ação não foi aceita pelo juiz, Jayme Silvestre Corrêa Camargo. "A pretensão do indivíduo, criminoso confesso, apresenta-se como um indubitável deboche", ele afirmou em sua decisão. "Uma das exigências para pedir indenização é o que o seu ato seja lícito, e não é o caso", diz Clito Fornassiari Júnior, mestre em direito processual civil pela PUC-SP. Wanderson está preso e aguardando o julgamento.

O Cidadão Romeno que processou Deus
Condenado a 20 anos de prisão por assassinato, Mircea Pavel, de 41 anos, processou Deus. A alegação: quando ele foi batizado, Deus prometeu protegê-lo do Diabo. Como o seu crime foi obra do demônio, Deus não cumpriu sua parte no contrato. Em 2011, a corte decidiu que o processo estava fora de sua jurisdição.

O homem que processou a si mesmo
Em 1995, o americano Robert Brock resolveu processar a si mesmo e pedir uma indenização de US$ 5 milhões, alegando que violou suas crenças religiosas quando cometeu os crimes que o levaram à prisão (agredir pessoas num bar e dirigir embriagado). Como estava preso, Robert esperava que o Estado tivesse que pagar a indenização a ele. "É possível dever para si mesmo", explica Fornassiari. "Se você deve para seu pai e ele morre, você passa a ser credor de você mesmo. Mas a dívida é automaticamente anulada. Não se pode processar a si mesmo". A Justiça americana não aceitou o processo.

Encheu a cara e culpou o chefe
A canadense Linda Hunt, 52, foi embora bêbada de uma festa de sua empresa. Bateu o carro e processou o patrão porque permitiu que ela saísse dirigindo naquele estado. Ganhou US$ 300 mil. "No Brasil, o processo só seria aceito se o chefe tivesse coagido a funcionária a beber, ou tivesse cedido seu próprio carro ou da empresa para ela", explica Clito Fornassiari Júnior.

Pelo direito de soltar pum
Uma funcionária de uma fábrica de Cotia (SP) processou a companhia que a demitiu por justa causa. É que o motivo alegado para a demissão era flatulência. O caso foi parar nas mãos do desembargador Ricardo Artur Costa e Trigueiros, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que deu ganho de causa à trabalhadora. "A eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual."

Calote na umbanda
Um prestador de serviços do Amapá ganhou na Justiça o direito a ser indenizado em R$ 5 mil. É que ele realizava "serviços de umbanda" para uma rede de frigoríficos, mas tomou um calote. A proprietária da empresa alegou que o trabalho não surtiu efeito, e por isso não foi pago. Para a Vara do Trabalho de Macapá, a limpeza espiritual dos ambientes foi feita com regularidade e merecia o pagamento combinado.

Sem sexo na noite de núpcias
Em 2009, na província chinesa de Hubei, o agricultor Li Jun resolveu tirar satisfação com sua nora, Liang Qian, quando descobriu que ela tinha se recusado a fazer sexo com o filho dele na noite de núpcias. Acabou apanhando da família toda. Agora move um processo por danos morais. O juiz ainda tenta convencer os dois lados a fazer um acordo, mas o casal já se reconciliou.

Traição é uma boa
Jeffrey Mechanic, conselheiro conjugal de Nova York, responde a uma ação movida pelo casal Guido Venitucci, 44 anos, e Heather Aldridge, 39. Guido alega que foi induzido pela terapia a trair a esposa (seria uma forma de salvar o casamento, pois a esposa não lhe dava "satisfação suficiente"). O casal diz ter gasto US$ 150 mil com as sessões. E pede ao terapeuta US$ 8 milhões de indenização.

Quebrando a banca
No Zimbábue, a dona de casa Nonkazimulo Dube processou o ex-marido Talent Tafara porque ele quebrou a cama do casal - fazendo sexo com uma amante. A reclamante pede o equivalente a R$ 350. Ela pediu ao ex que consertasse a cama, mas ele não quis. Como a inflação anual no Zimbábue é de 4 500%, o valor da indenização terá de ser corrigido no final do processo.

Atropelada pelo Google
Em 2009, a americana Lauren Rosenberg buscou no Google Maps o melhor caminho para fazer a pé. Foi atropelada e agora processa a empresa em US$ 100 mil, pois o site não informou que a rua não tinha calçada. O Google diz que a informação estava disponível - mas Lauren alega que, no Blackberry dela, ficou ilegível. "No Brasil, há processos movidos por motoristas induzidos pelo GPS a entrar em favelas", conta Fornassiari.

Se formou, não arranjou emprego...
Trina Thompson, 27 anos, recém-formada em Tecnologia da Informação pela Monroe College, em Nova York, processou a faculdade em US$ 70 mil. O argumento: 7 meses depois de formada, ela não tinha conseguido emprego. E a culpa seria da faculdade, que não teria prestado o apoio prometido. Em nota, a instituição respondeu: "Oferecemos apoio à carreira dos nossos alunos. Este caso não merece mais considerações".

O cafezinho de US$ 2,86 milhões
Este caso é tão clássico que deu origem ao Prêmio Stella - que celebra as decisões judiciais mais bizarras do ano. Em 1992, Stella Liebeck, de 79 anos, processou o McDonald¿s porque se queimou ao abrir um copinho de McCafé. Ganhou US$ 2,8 milhões, pois seus advogados provaram que a lanchonete servia o café pelando, a 70 graus centígrados - temperatura considerada alta demais para o consumo do produto.

Cerveja não traz felicidade
O cidadão americano Richard Harris não gostava muito de cerveja. Mas, depois de assistir a um comercial na TV, resolveu experimentar. Só que a bebida não cumpriu a promessa feita na propaganda: nenhuma mulher linda e vestida com poucas roupas se interessou por ele. Harris disse que o caso lhe causou estresse, e moveu um processo contra a cervejaria Anheuser-Busch. Pediu uma indenização de US$ 10 mil. Não ganhou.

O homem que assistia TV demais
Quando percebeu que fumava demais vendo televisão e sua mulher tinha engordado, o americano Timothy Dumouchel encontrou o culpado: a empresa de TV a cabo, que não cancelou a assinatura quando ele pediu e deixou a família viciada em televisão. O processo, de 2004, foi arquivado por falta de mérito.

Orcas trabalhadoras
Neste ano, as orcas Tilikum, Katina, Kasatka, Ulises e Corky entraram com um processo trabalhista contra o parque Sea World na Flórida e na Califórnia. Elas alegam que a empresa promove trabalho escravo porque não reconhece os direitos animais a remuneração e férias. Como orca não fala, o caso foi movido pelo grupo ambientalista Peta em nome dos bichos. Se fosse na Espanha, o processo teria mais chances de avançar: desde 2008, o país reconhece os direitos civis de um animal, o chimpanzé.

O recordista
O presidiário Jonathan Lee Riches, da Carolina do Sul, já moveu mais de mil ações - e perdeu todas. Veja alguns dos alvos:
- Elvis Presley, por ter tirado as próprias costeletas e ter um acordo secreto com Osama Bin Laden.
- Michael Jackson, por abrigar um exército secreto de Hitler em Neverland.
- O cantor 50 Cent, por roubar as suas músicas.
- O jogador de beisebol Barry Bonds, por vender gás mostarda a Saddam Hussein.
- George W. Bush, Papa Bento 16, Bill Gates, Rainha Elizabeth, Burt Reynolds, Nostradamus, União Europeia e Plutão (sim, o planeta), por ofensas aos direitos civis.
por Tiago Cordeiro
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ORAÇÃO DE SÃO JORGE


Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge
para que meus inimigos tendo pés, não me alcancem;
tendo mãos, não me peguem;
tendo olhos não me vejam
e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão,
facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar,
cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça,
Virgem de Nazaré me cubra com o seu manto sagrado e divino,
protegendo-me em todas as minhas dores e aflições,
e Deus com sua Divina Misericórdia e grande poder
seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus,
estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas,
defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza,
e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012 0 comentários

Vampiro Doidão

Musica especial dedicada para o nosso amigo João! 



Quando eu morrer não joguem flores no caixão, 
pode jogar maconha que é pra eu subir doidão. Eu sou o vampiro doidão.

AFF! Chuta que é macumba!
segunda-feira, 5 de novembro de 2012 0 comentários

Respeito e valorização da mulher


                                                                   

A Vicky Form é uma marca de lingerie famosa por suas campanhas ousadas e de cunho social em prol da valorização e respeito às mulheres. Dessa vez seu alvo são as mulheres da América Latina. Que além do conhecido histórico de violência física, tem as inúmeras formas de repressão.

A Campanha chama-se Mandamentos da Mulher , e você pode enviar sua contribuição, seu relato. Alguns transformaram-se em posteres, como você pode ver aqui, sobre situações que muitas vezes nos passam despercebidas por serem coisas do dia a dia tais como:

-Ele não quer compromisso, mas ama crianças e é louco pra ter um filho. Se eu engravidar, casamos! Ou Ele é um pouco nervoso, mas só quando bebe, de qualquer forma estar com ele é melhor do que viver na casa dos meus pais.

Basta!

Não precisamos disso, não queremos isso. Somos capazes de tomar nossas próprias decisões, escrever e tocar nosso futuro, sem medo, nem vergonha! Ser quem somos, gozar dos nossos direitos!
Por um mundo onde as mulheres se respeitem mais antes de lutar pelo respeito dos homens.

Os posteres que ilustram essa postagem  falam:

  • Nunca chamarei outra mulher de puta.
  • Nada poderá convencer-me, no calor da situação, de não usar camisinha.
  • Jamais engravidarei por ter um homem ao meu lado.
  • Ninguém poderá me julgar pelo número de pessoas com quem transo.
  • Tenho responsabilidade de lutar pelos direitos das mulheres.
  • Não aceitarei nenhum tipo de violência contra mim.
  • Não terei medo nem vergonha de gostar de mulheres.
  • Não existem mulheres “solteironas”, eu decido se caso ou não.

domingo, 4 de novembro de 2012 0 comentários

FEMINISMO ANTES E DEPOIS DA REVOLUÇÃO FRANCESA


Educação da mulher

Uma ideia inédita de educação feminina aparece em 1892 com a inglesa Mary Wollstonecraft, uma das personalidades mais significativas do Feminismo.Em seu livro, "Defesa dos Direitos da Mulher" ela enfrenta a teoria de Rosseau, principal ideólogo da revolução, e defende a idéia de que a inferioridade da mulher deve-se única e exclusivamente a educação a elas oferecida, propondo, dessa forma, igualdade na formação intelectual entre os sexos.




Mão-de-obra feminina

Dado o contexto da plena instauração do capitalismo, o século XIX apresentou mudanças no processo de produção e adoção de mão de obra feminina. A justificativa para a diferença entre os salários de operários e operárias e para as longuíssimas jornadas de trabalho as quais as mulheres eram submetidas era que elas deveriam ter um marido que as sustentassem.
União em torno de um só projeto
Visando defender seus direitos, as operárias Jeanne Deroin e Flora Tristan buscavam união a classe trabalhadora masculina em torno de interesses comuns. Para tal foi elaborado por Deroin um projeto de União das Associações de Trabalhadores (o que dará origem aos sindicatos).

Infelizmente, os associados e suas líderes foram presos e inescrupulosamente houve a omissão, por parte dos homens, do fato de se tratar de um projeto feminino, a fim de não o desacreditar perante a sociedade. Protestos e reivindicações por melhores salários e folgas semanais foram violentamente sufocados pelas autoridades; passeatas, por exemplo, acabavam em prisões e espancamentos.
O Direito a voto e o movimento sufragista


O sufrágio foi o maior anseio feminino durante o século XX uma vez que o voto já se tornara universal para os homens e a participação política da mulher era fortemente combatida.

O movimento feminista que mobilizou quase 2 milhões de mulheres é chamado Sufragista e teve seu início em 1848 na Convenção dos Direitos da Mulher, ocorrida nos EUA. As sufragistas americanas só tiveram seu direito a voto concedido 72 anos depois.

Já na Inglaterra, o movimento foi parecido com o americano embora demonstrasse caráter violento. Suas participantes estiveram divididas em pacifistas e sufragettes, essas, radicais que promoviam destruição e desordem a fim de conseguir a atenção das autoridades. Enfim, conseguiram sua participação política em 1928 após darem muita dor de cabeça para o governo "Liberal".
Sufragistas Brasileiras

No Brasil, por sua vez, o movimento (a partir de 1910) teve como a imprensa como percursora dos ideais sufragistas, a fim de promover a mobilização da opinião pública. O primeiro estado a ter o privilégio de permitir o voto feminino foi o Rio Grande do Norte em 1927 e a partir daí outros estados aderiram, mudando suas constituições e quando, em 1932 Getúlio Vargas promulgou por decreto lei, a extensão da reforma constitucional para todo o país, o direito a voto pelas mulheres já era exercido em 10 estados.
Feminismo no pós-guerra
Após curto período de calmaria no que se refere às reivindicações femininas, a nova ideologia pós-guerra atribuía a mulher o conceito de "Rainha do Lar" e a trazia a desvalorização do trabalho externo praticado pelo sexo feminino. O que veio a ser ferrenhamente criticado pela teoria feminista que questiona tanto as desigualdades políticas, trabalhistas, civis como também as suas origens.
Movimento feminista atual
O movimento feminista, hoje, não luta mais pela aquisição de direitos iguais, pois já os conseguiu, mas sim pela justiça em seu cumprimento e contra a ideologia discriminatória vigente.

Linksindicados: Cotidiano:feminismo antes e depois da
sábado, 3 de novembro de 2012 0 comentários

COTIDIANO:feminismo antes e depois da revolução Francesa


revolucionários, é imprescindível mencionar a participação feminina. Mesmo depois de sua vital importância para o movimento, as mulheres são apresentadas como vítimas de uma injusta opressão, após a tomada do poder pela burguesia. A favor delas era preciso - diziam os revolucionários - proclamar uma igualdade com os homens. Entretanto, o que verdadeira e impressionantemente acontece, é que a chamada democracia, de fundo igualitário e de índole republicana, cria uma verdadeira exclusão das mulheres em diversos aspectos. Estas são impedidas de fazer política e, em 1807, perdem o direito de freqüentar a Universidade. A Revolução Francesa de 1789 declara uma série de direitos que deveriam valer para todos os cidadãos. Estes, porém, são basicamente os homens: o cidadão deve ser francês, do sexo masculino, proprietário de bens imóveis e com uma renda mínima anual elevada.
Apesar dessa série de fatores, é exatamente durante a Revolução Francesa que surge o primeiro exemplo de um movimento de mulheres.
Durante o movimento, muitas mulheres participam ativamente da luta contra a aristocracia. Por exemplo, são elas que lideram as passeatas que acabam levando o rei Luís XVI a abandonar o seu castelo em Versalhes. Em Paris, formam-se diferentes grupos de mulheres. Paralelamente à igualdade de direitos políticos em relação aos homens, elas reivindicam também mudanças na legislação conjugal, e melhores condições de vida. Entre as representantes femininas dessa marcante revolução, merecem destaque, certamente, os nomes de Claire Lacombe, Pauline Léon, Olympe de Gouges e Théroigne de Méricourt.
Depois da Revolução...
Como vocês puderam constatar nos parágrafos anteriores, as conquistas pretendidas pelas mulheres durante a revolução não foram alcançadas, nem mesmo com o estabelecimento de uma união política.No entanto, a vontade feminina de exercer cidadania e ser tratada igualmente aos homens pela sociedade permaneceu forte e contagiou as próximas gerações que com determinação e muita luta, conseguiram fazer com que suas vozes fossem ouvidas.
Educação da mulher
Uma idéia inédita de educação feminina aparece em 1892 com a inglesa Mary Wollstonecraft, uma das personalidades mais significativas do Feminismo.Em seu livro, "Defesa dos Direitos da Mulher" ela enfrenta a teoria de Rosseau, principal ideólogo da revolução, e defende a idéia de que a inferioridade da mulher deve-se única e exclusivamente a educação a elas oferecida, propondo, dessa forma, igualdade na formação intelectual entre os sexos.

Links indicados: Feminismo antes e depois da Revoluçã
sexta-feira, 2 de novembro de 2012 0 comentários

MULHER FAZENDO Á HISTÓRIA NO CINEMA NACIONAL


Eliana Caffé - Mulher do Cinema Brasileiro 


Uma das maiores revelações do cinema brasileiro contemporâneo, Eliane Caffé é sinônimo de um cinema autoral, que a coloca ao lado dos mais modernos e vigorosos cineastas surgidos nos anos 80, como Tata Amaral e Beto Brant.

Nascida em São Paulo, Eliane Caffé tem formação em psicologia, e, posteriormente, fez curso de cinema em Cuba e na Espanha. A cineasta debutou no cinema em 1987 com o curta-metragem “O Nariz “, uma adaptação de texto de Luiz Fernando Veríssimo.

Na década de 90, Eliane Caffé deu prosseguimento à sua carreira de curta-metragista, dirigindo os premiados “Arabesco”, em 1990, e “Caligrama”, em 1995, trabalhos que arrebataram prêmios,, respectivamente, nos Festivais de Brasília e em Gramado.

Quatro anos depois, Eliane Caffé estréia, finalmente, em filmes de longa-metragem, com o surpreendente “Kenoma”, filme protagonizado por José Dumont e Henrique Diaz. No filme, Dumont é Lineu, um homem obcecado com a construção de um moto-perpétuo.

“Kenoma” revelou o fôlego que a cineasta já demonstrara nos curtas, com uma história bem contada, autoral e com ótima direção de atores. O filme foi premiado em vários festivais: Biarritz, Brasília, Miami. “Kenoma” marcou também a bem-sucedida parceria com o ator José Dumont, com quem Eliane Caffé voltaria a trabalhar no maravilhoso “Narradores de Javé”.

Realizado em 2003, “Narradores de Javé” é, com certeza, um dos melhores filmes dos anos 2000. No filme, José Dumont é Antônio Biá, responsável por registrar, através do depoimento oral, a história do povoado de Javé, ameaçado ao desaparecimento devido à construção de uma usina hidrelétrica.

Eliane Caffé conduz essa divertida história com maestria, valendo-se de todo o talento de José Dumont, em uma de suas melhores atuações no cinema nacional. “Narradores de Javé” conta ainda com as presenças de atores do porte de Nelson Xavier, Rui Resende, Gero Camilo, Matheus Nachtergaele, Nelson Dantas, Maurício Tizumba, Altair Lima, Luci Pereira e moradores da região das filmagens.

“Narradores de Javé” recebeu vários prêmios em festivais no Rio, Recife, Bruxelas e na Suíça.

Abaixo compartilho com vocês o filme narradores de Javé.O filme é engraçado principalmente se considerarmos algumas tiradas dos personagens, PORÉM O ASSUNTO E  CRITICA APRESENTADA É SÉRIA MERECENDO NOSSA REFLEXÃO A RESPEITO DOS ASPECTOS FILOSÓFICOS E PSICOLÓGICOS. Falarei melhor sobre ele em outras postagens



quinta-feira, 1 de novembro de 2012 0 comentários

Para jovens, dinheiro e fama são mais importantes do que ajudar o próximo, diz estudo


Para geração Y, fama e dinheiro são mais importantes que afiliação e comunidade

De tempos em tempos nosso comportamento muda de acordo com a geração que vivemos e nos tornamos. Mas isso não quer dizer que melhoramos com o passar do tempo. Uma pesquisa realizada por 40 anos e com 9 milhões de jovens foi publicada este mês no “Journal of Personality and Social Psychology”, e mostra que mudamos para pior.

De acordo com o estudo, desde a geração do “baby boom” –nascidos entre 1946 e 1961, que foram jovens durante as décadas de 60 e 70– houve uma queda significante do interesse dos jovens americanos na participação política, preocupação com o meio ambiente e com o próximo.

Comparado a geração dos “baby boomers”, as gerações posteriores consideram objetivos relacionados com valores como dinheiro, imagem e fama, mais importantes do que aqueles relacionados com autoaceitação, afiliação e comunidade.

Mesmo com os resultados do estudo mostrando que a geração Y –nascido entre 1983 e 1990– está mais disposta a se voluntariar na escola ou participar de programas de serviço comunitário na faculdade, os autores afirmam que esta tendência está ligada à imposição desses serviços para que o aluno possa se formar. O desejo de salvar o meio ambiente, área considerada de especial interesse para a geração Y, revelou-se com uma das maiores quedas: a falta de esforço é três vezes maior do que a dos “baby boomers”.

E o futuro? Os próprios pesquisadores se questionam na conclusão do estudo: ” Será que a geração seguinte, os nascidos após 2000 ,irão continuar estas tendências ou revertê-las?”
quarta-feira, 31 de outubro de 2012 0 comentários

Pare de se exigir tanto. Pessoas ambiciosas não se saem tão bem quanto você imagina.

Por: Cassie Murdoch

Você é do tipo que costuma acordar no meio da noite e conversar mentalmente com você mesma(o) se perguntando se todo o seu esforço para ser bem-sucedido profissionalmente vale tanto a pena assim? Bom, então aqui vai uma boa notícia: não vale. Um novo estudo revela que pessoas ambiciosas não se saem tão bem assim no fim das contas. Elas obviamente estudam nas melhores escolas e universidades, e têm carreiras bem-sucedidas, mas têm níveis baixos de satisfação, além de morrerem mais cedo. Ufa, agora os menos ambiciosos podem se consolar com o fato de que vão acabar numa situação melhor do que aqueles “mui amigos” que perseguem o sucesso a qualquer custo, com o Blackberry sempre em mãos.
Quem foi o gênio que nos presenteou com tão sábia conclusão? Seu nome é Timothy Judge, e ele é professor de Administração no Mendoza College of Business da University of Notre Dame. Em seu artigo, intitulado Sobre o valor das grandes metas: as causas e consequências da ambição (On the value of aiming high: The causes and consequences of ambition), que está para ser publicado pelo Journal of applied psychology, ele nos dá uma ideia melhor de quais são as consequências – tanto positivas quanto negativas – de se ter ambição. Ele revela que a ambição é, de fato, uma característica estranha. Ela não é algo que tem um valor claro e absoluto como, por exemplo, a paciência, mas sim é vista como virtude e vício ao mesmo tempo.

Para estabelecer como esse complicado conceito de ambição nos afeta, o prof. Judge acompanhou 717 sujeitos “altamente talentosos” por um período de setenta anos. Uma vez que as vidas deles mudaram drasticamente desde a infância até a maturidade, ele usou diversos critérios para mensurar a ambição. Muitos participantes do estudo estudaram em excelentes instituições, como Harvard e Yale, mas outros só chegaram a terminar o ensino médio ou cursos universitários de curta duração. O prof. Judge descobriu que, ao fim e ao cabo, a ambição realmente nos move a chegar cada vez mais longe.

Diz ele: “Crianças ambiciosas tinham notas mais altas na escola, e depois entravam em universidades de renome, tinham empregos cobiçados e ganhavam melhor. Assim, parece que eles tinham tudo para sentirem-se plenos”.

É nisso que somos treinados a acreditar, e é assim que provavelmente vamos orientar nossos filhos e netos: se você ralar muito e se sair bem na escola, vai conseguir tudo o que sempre sonhou. Na verdade, a coisa não é bem assim. O professor explica porquê: “Nós determinamos que a ambição tem pouca importância sobre a satisfação que um sujeito tem com a sua vida, e um impacto levemente negativo sobre a longevidade (quantos anos se vive). Desta forma, a conclusão é que as pessoas ambiciosas têm carreiras de maior sucesso, mas isso não se traduz numa vida mais feliz ou saudável”.

Ahá! Devagar se vai ao longe, então. Se a coisa mais importante é sentir-se satisfeito com a própria vida, além de viver pelo maior número de anos possível (desde que dê para aproveitar o que se tem), então por que desperdiçar tanta energia com a ambição? Você pode simplesmente relaxar, se deixar levar e acabar tão bem ou até melhor do que se ficar se estressando o tempo todo com ser bem-sucedido em tudo o que faz.

É claro que a ambição não é sempre uma escolha. Para algumas pessoas, seguir a própria ambição é a única maneira possível de aproveitar a vida. No entanto, para aqueles que não são nem obcecados com o sucesso e nem completos encostados, Deus criou a ioga, as redes sociais, o Twitter, o vinho e um monte de outras coisas que os ajudam a viver o agora e matar o tempo que seria desperdiçado com o trabalho e a busca pelo sucesso. Quando essas pessoas olharem para trás, terão a satisfação de ver os tweets que escreveram, as garrafas de vinho que esvaziaram e a paz que vem com o que de fato realizaram. Enquanto isso, o tonto que tem uma empresa de tecnologia que vale zilhões de dólares e um escritório com vista privilegiada vai ser forçado a contemplar toda a riqueza que acumulou e procurar nela um conforto vazio.

Tradução: Patricia Fincatti


terça-feira, 30 de outubro de 2012 0 comentários

RESPEITO


Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. 
Vinha da vizinhança, Bete, mocinha linda, que usava tranças.

Levei apenas uma hora para saber o motivo.
Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o medico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra.
Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi a mesma, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.

Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado.
Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico.
O laudo medico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo.

Realmente esqueceu, morrendo tuberculosa.

Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens tem sobre o corpo das mulheres.
Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar.
Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas.

Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte-americanas.
Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba.

Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.
E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.

Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa cientifica, na política, no jornalismo.

E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torna-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.

Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são armadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revolveres, flechas, espadas e punhais.

Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plastico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.

As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque, tem que derrama-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito às suas pernas que tem varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o País nas costas.

São as mulheres que imporão um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.

Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda. E meu peito não é de silicone; mas sou mais macho que muito homem.
 
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