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quinta-feira, 13 de setembro de 2012 0 comentários

POESIA AMOR FILOSOFIA



Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

(Fernando Pessoa)
quarta-feira, 12 de setembro de 2012 0 comentários

Leila não faria

Por: Fernanda Torres

Quando comecei, uma das motivações que levavam uma atriz a posar nua, além do cachê, era dar provas de ser uma mulher desejada, com coragem o suficiente para estar à frente de seu tempo. Heranças de Leila Diniz.

Os nus de hoje chocariam o mais avançado apreciador de então. Há 20 anos, close de rego e lábios, só nas impressões "hard-core". Leila não faria.

A mudança reduziu a presença das divas da ribalta nas páginas das revistas masculinas. Mais pudicas do que as profissionais do ramo, com raras e louváveis exceções, costumam produzir ensaios mornos, café com leite.

Com a explosão da indústria do sexo explícito, algo parecido ocorreu nas telas. A abertura de mercado para o novo gênero livrou o cinema da obrigação de causar ereções. A distância criada entre a arte e o varejo simplificou o dilema do ser ou não ser Leila Diniz.

Sempre achei que havia uma linha definida entre a mecânica pura do nheco-nheco e a riqueza pseudointelectual do "soft" pornô "made in Brazil". Mas, em um fim de domingo besta, zapeando na TV, encontrei, é claro, no Canal Brasil, um tesouro da arqueologia. O elo perdido entre a pornografia e a pornochanchada.

Mulheres desnudas riam endiabradas entre a folhagem de um jardim tropical; algumas bem à vontade, outras nem tanto. Lascivas, abandonavam a mata e atacavam um homem de cabelos fartos e barriga descomunal, também pelado, sentado à beira de uma fonte. Em uma bacanal angustiante, as possessas empurravam o mastodonte para a água, afogando-o entre guinchos e gargalhadas. Era um pesadelo de Carlos Imperial.

Ele, o gigante da fonte, viúvo devasso deflorador de virgens, se arrastava entre a perdição do sexo e a culpa pela esposa defunta. As diabas do além, enviadas pela morta, vinham arrastá-lo para o lado de lá.

Em meio à desesperada tormenta, o herói seguia seu destino de pecador, dissuadindo a velha tia a permanecer no andar de baixo, enquanto subia ao quarto para se deleitar com a sobrinha virgem.

Defendido pela pança bíblica, Imperial metia as fuças em uma xoxota peluda, comum na década de 70, mas pré-histórica para os padrões atuais. A cabeleira púbica, único obstáculo a proteger a mucosa íntima da indiscreta panorâmica, se confundia com as madeixas de Imperial. Sentada sobre a fronte do colega, a suposta donzela fingia gostar, mal escondendo a vontade de se ver livre da cena o mais depressa possível.

Foi chocante. O Imperial era um personagem da minha infância, eu não sabia que ele havia chegado a tanto. Na cavalgada final, a mal dublada falecida gritava sobre a montanha de banha: "Vem, Augusto, goza comigo!". Augusto obedecia e morria de amor.

Como peguei no meio, não entendi se o final era feliz ou triste. Se a fantasma arrastava o canalha para as chamas do inferno, ou se o filme era um elogio culpado ao amor conjugal. Não importa: o que impressionava era o arrojo sexual. A obra do Imperial é a fronteira final, o estertor da mistura da Boca do Lixo com o cinema cabeça. A quase pornografia.

Leila não faria.

Ganhei um livro do Roland Barthes chamado "Mitologias". Barthes abre os trabalhos com um capítulo sobre o tele-catch, que ele não chama de luta, mas de pantomima sobre a moral e a justiça. O filme do Imperial não deixa de ter a mesma ambição.

A barriga mole, a raiva leonina, a cafajestice brutal, o exagero: Carlos Imperial teria uma carreira brilhante como bufão dos ringues. A encarnação de escrotidão humana. Grande, assustador e despido sobre o colchão, debaixo da luz chapada, o tarado personifica a vitória da vilania da carne sobre o espírito.

Dali para a frente, só a fornicação assumida.

O julgamento do mensalão é um divisor de águas semelhante.

Diante das acusações de venda de voto, o caixa dois se apresenta como prova de idoneidade e inocência. O custoso marketing eleitoral empurrou a política para tamanha encruzilhada.

O Supremo enfrenta a mesma questão da comediante, a de conseguir separar o que é arte do que é exploração; no caso, o que é política do que é falta de decoro, ou crime. É preciso estar atento para o que Leila não faria.
terça-feira, 11 de setembro de 2012 1 comentários

ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS, DIZ ESTUDO.


"Uma sinfonia do cérebro" ou "um show de fogos artificiais". Estes são alguns dos termos usados pelos cientistas para se referir à resposta do cérebro ao momento do orgasmo. Mas embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento geral, quais são os benefícios para a saúde?
Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo baseada na Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.

"É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual", diz.

Ela destaca ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. "Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo".

Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que "fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula se produz por meio do orgasmo".

ATIVIDADE CEREBRAL

Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no Estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo ativa mais de 80 diferentes regiões do cérebro.

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que no ato quase todo o cérebro se torna amarelo, o que indica que o órgão está praticamente todo ativo.

Os níveis de oxigênio no cérebro também refletem um espectro que vai desde o vermelho intenso até um amarelo claro, e isto tem um impacto em todo organismo.

BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

"Há outros benefícios porque todo esse sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos microssensores da pele e vai para todos os órgãos", diz a psicóloga Ana Luna.

Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.
A pesquisa mostrou como a atividade cerebral iniciada pelo orgasmo se propaga por todo o sistema límbico, relacionado às emoções e à personalidade.

Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.

"Quando você não tem orgasmo toda essa energia fica represada", diz a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldades para sorrir. - BBC BRASIL -
segunda-feira, 10 de setembro de 2012 0 comentários

A Hierarquia das Necessidades



"Motivação é uma ação consciente e voluntária. Ela é gerada naturalmente por cada pessoa, principalmente quando fazemos algo que consideramos prazeroso. Podemos afirmar que na verdade ninguém motiva ninguém. O que se pode fazer é criar as condições necessárias para que alguém se motive."



O psicólogo e estudioso do comportamento, Abraham Maslow, nascido em 1908 e falecido em 1970, licenciou-se na Universidade de Wisconsin/USA e lecionou na Brandeis University, Massachusetts. Estruturou o conceito de pirâmide das necessidades, conhecido como "Hierarquia das necessidades". Segundo Maslow, quando as necessidades fisiológicas básicas - da alimentação ao desejo de um ambiente seguro e estruturado - estão satisfeitas, as necessidades mais elevadas


de auto-estima e realização pessoal podem ser preenchidas. Para Maslow existe uma hierarquia natural entre a natureza das necessidades, nenhuma delas é absoluta: quando uma delas é preenchida, a preocupação com a sua satisfação desaparece.




Teoria de Maslow - A Hierarquia das necessidades

A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Poucas pessoas procurarão reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.

De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo, etc.

As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo.
As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia.


A necessidade de auto-realização é a mais elevada, ou seja, cabe a cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.
domingo, 9 de setembro de 2012 0 comentários

Arte de amar



Não faço poemas como quem chora,
nem faço versos como quem morre.
Quem teve esse gosto foi o bardo Bandeira
quando muito moço; achava que tinha
os dias contados pela tísica
e até se acanhava de namorar.
Faço poemas como quem faz amor.
É a mesma luta suave e desvairada
enquanto a rosa orvalhada
se vai entreabrindo devagar.
A gente nem se dá conta, até acha bom,
o imenso trabalho que amor dá para fazer.

Perdão, amor não se faz.
Quando muito, se desfaz.
Fazer amor é um dizer
(a metáfora é falaz)
de quem pretende vestir
com roupa austera a beleza
do corpo da primavera.
O verbo exato é foder.
A palavra fica nua
para todo mundo ver
o corpo amante cantando
a glória do seu poder.

(Thiago de Mello)
sábado, 8 de setembro de 2012 0 comentários

Vó Mocinha, Vó Thereza


Por: Jaqueline Ramiro

A casa da Vó Moçinha era muito diferente da Vó Maria Thereza. Ampla, arejada, varanda e quintal. A casa da Vó Maria Thereza tinha só um cômodo, paredes de madeira e telhado baixo com goteira.

Na vó mocinha tinham 2 salas, mesa na cozinha e outra de jantar.

Comida!

Carne todos os dias, suco ou refrigerante para acompanhar. Na Vó Maria Thereza não tinha banheiro, nem mesa. A janta eram os restos deixados no fim da feira popular.

Na Vó Mocinha fim de ano alegria. A bebida: vinho ou champanhe. Na Vó Thereza, tristeza e pinga comprada fiado no bar em frete.

Como foi diferente a vida e a casa dessas minhas avós.

Oh, Deus. Valores tão desiguais! E meu amor por elas o mesmo.

Vó Mocinha usava salto, branca, altiva batia as tamancas. Vó Maria Thereza negrinha dos chinelos gastos. Talvez por isso olhasse sempre para o chão.

Na casa de ambas aprendi grandes lições, para uma vida inteira e a de meus descendentes:

Com Vó Mocinha aprendi que o dinheiro traz poder, portanto justifica tudo. Mas com Vó Thereza aprendi que por amor a tudo se suporta.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012 0 comentários

O ser humano está pelo que faz



O que o homem faz
O ser humano está pelo que faz.
Mas o que é o fazer, a essencial
virtude de quem vive? me pergunto.
Não me sei responder, só me indagar.
(...)

Ainda que me indague mal e pouco
a respeito de mim, depois da morte,
onde fazer é verbo inconjugável.
E se indago apenas sei dizer
o que é o fazer aqui e que me faz
ser um homem compondo a minha vida
de sono e sonho, prêmio e desvario,
eu com os outros (eu para eles, outro)
a quem me dou querendo me saber.
O homem vale só pelo que faz.

(Thiago de Mello)
quinta-feira, 6 de setembro de 2012 0 comentários

IGUALDADE




"O fim da escravidão somente será real quando estivermos livres de todos e qualquer enfadonho resquício"

Na América Latina dos tempos coloniais o uso da mão de obra negra foi utilizado em larga escala e bem mais que a nativa indígena ou qualquer outra.
Em um tempo em que a mentalidade Euro-ocidental assinalava o trabalho físico, laboral como indigno, humilhante, o negro era usado em todo tipo de serviço desde o doméstico ao da lavoura.

Sendo esse como “um animal e uma máquina”, segundo expressão de Gilberto Freyre.

Há exemplo os ESCRAVOS CAIOS no Brasil; Esses ficavam responsáveis por recolher os excrementos da casa de seus senhores e todo resto que era jogado através das janelas diretamente dos penicos para as ruas. Os negros recolhiam os dejetos, depositavam em barris, que eram carregados por eles até o porto, cachoeira ou rio para serem despachados.
A medida que caminhavam carregando os pesados barris parte dos excrementos acabava caindo sobre os seus corpos e ao secar deixam manchas brancas. Daí serem chamados negros caios ou escravos caios.

O negro não pertencia à sociedade, pois não era considerado nem mesmo como ser humano. A igreja romana os qualificava como seres sem alma.
Não possuía qualquer direito legal ainda que sobre a própria vida.
Concebia-se sua existência apenas como mercadoria, peça passível de compra, venda ou qualquer outra transação comercial.

Mesmo com a independência das antigas colônias da América Latina e o fim da escravidão o negro continuou sendo desprezado e ridicularizado. Carregando consigo ao longo dos anos que se passam o estigma do preconceito e descaso.

Por volta de 1954 quando a primeira rede de televisão da América Latina foi ao ar, para representar personagens negros, lembrando que invariavelmente esses personagens assumiam caráter caricato, preferencialmente um artista branco tinha de se pintar de preto e o mesmo ocorria no teatro desse período. 
Os responsáveis pela produção dos programas de televisão ou peças alegam que não havia artistas negros capacitados pra o ofício. Mas é possível chegar facilmente a outra conclusão se admitirmos a existência do preconceito racial.

Lembrando que o televisor era um aparelho de comunicação extremamente caro, que ficava estalado nas salas das mais tradicionais famílias brasileiras, cujo capital na maioria das vezes teve origem nos tempos da escravidão.



A ciência moderna fez cair por terra a maioria das teorias racistas. Levis Stauss transmite por meio de seus estudos o seguinte:
as culturas podem ser diferentes, mais tratando-se de raças existe apenas uma: a raça humana.No entanto o preconceito e discriminação ao negro, postulando-o como inferior, incapaz, continuam ocorrendo até entre os próprios negros.
Por mais que se tente negar a experiência do dia a dia nos prova que se tratando dos negros brasileiros ainda estamos muito distantes da idealizada “igualdade social”, "
terça-feira, 4 de setembro de 2012 0 comentários

Os sonhos e sacrificios de minha mãe se desfazem nas patas das hienas

















Para chegar ao valor necessário á compra foram feitos muitos sacrifícios: dobrou-se as horas de trabalho, todos os gastos passaram a ser milimetricamente controlados, restringindo até mesmo parte da alimentação.
Lembro que minha mãe gostava de comer um doce, um tipo de doce de leite, que chamavam de beijo da Xuxa sempre depois do almoço. Então, quase todas as tardes, lá ia eu para a birosca comprar o tal doce que ela tanto gostava. Bem, até esse pequeno luxo foi cortado pelo sacrifício de se conseguir dinheiro para a compra do terreno.
E como não era o suficiente, então, quando conseguiu o terreno que lhe agradou minha mãe teve a ousadia de vender até mesmo as maquinas de costura da sua pequena confecção de roupas. Vendeu as máquinas do seu ofício, as que lhe traziam o sustento e vendeu feliz dizendo que logo compraria outras e melhores.
Com isso, comprou um terreno enorme no bairro de Jacarepaguá, daria para fazer uma vila se assim desejasse.
De frente para a rua seria a garagem para 2 carros e a confecção, depois a piscina. No meio do terreno ficaria a casa com amplo salão na parte de cima e telhas coloniais, onde ela estenderia a rede para tirá um cochilo após o almoço. A parte de trás seria uma ária para churrasco e festas e quem sabe mais tarde a casa dos filhos, um espaço para os netos. Em ultimo caso poderia se construir outras casas, alugá-las e com isso garantir uma aposentadoria digna.
No sonho era perfeito, mas o terreno na sua maior parte era acidentado. Muito barro e mato alto era preciso trabalhar muito o lugar para transformar o sonho em realidade. Nunca vou me esquecer do capim navalha e dos calos feitos pela inchada em minhas mãos.
Não lembro o nome da proprietária anterior, mas era uma mulher gorda e feia, com direito a verrugas. Essa tinha sido cozinheira no bar do meu “padrasto” português.
Isso me faz lembrar algo que deixou minha mãe profundamente magoada na época e querendo arrancar a cabeça dessa mulher.
Meu irmão completou 18 anos e foi dada uma festa para comemorar, entre outras coisas minha mãe que estava em dificuldades financeiras comprou toda a cerveja para animar os beberrões , mas na hora meu irmão pediu para que ela não fosse a festa, pois era um evento apenas para jovens e ela não teria o que fazer ali.
Minha mãe me obrigou a ir a tal festa. Por sempre comprar a dores do outros eu não queria ir e deixá-la triste e sozinha em casa. Sem falar que meu irmão quando na presença dos amigos ficava se exibindo, tornavasse grosseiro, entre outras coisas desagradáveis que duvido ter mudado até hoje.
De fato a maioria dos presentes eram jovens, mas também tinham pessoas de idade e algumas superior a de minha mãe, a contar pelo próprio pai de meu irmão, que desfilava muito a vontade pelo salão.
Depois de algum tempo meu irmão me enxotou da festa, mesmo com alguns amigos dele pedindo para que me deixa-se ficar. Sem cerimônias fui embora.
A melhor coisa que fiz. Ainda no momento da minha presença a mulher que vendeu o terreno para minha mãe aproveitava para passar maliciosamente as mãos no meu irmão e em alguns outros jovens. Tudo no ritmo de brincadeira.
Segundo consta a lenda: no auge da festa essa mulher fez o desafio de que meu irmão tirasse a roupa e ela iria o pagando a medidas que as peças de roupa fossem sendo tiradas.
E como c* de bêbado não tem dono e sendo dinheiro linguagem peculiar ao meu irmão. Ele fez o strip, devidamente gravado e documentado.
Essa gracinha rendeu ao meu irmão a fama de michê entre os vizinhos. Passaram a dizer que por dinheiro ele encarava qualquer dragão. E as piadinhas ficaram cada vez mais pesadas, a ponto de falarem que ele estava envolvido com homens.
Então minha mãe exigiu ver a tal fita da festa. Conseguiu o vídeo da festa que ela sem condições pagou e não pode ir por veto do próprio filho. Percebeu a mentira, a falta de qualquer consideração e não o bastante, a mulher gorda se esfregando no filho e colocando dinheiro na cuequinha minúscula.
Minha família abafou a história o quanto pode.

Minha  mãe pagou o terreno a tal mulher do strip a vista.
Que malandramente pegou o dinheiro e sumiu, sem contar ou dá qualquer tipo de alerta a minha mãe sobre o fato de que os terrenos comprados naquela região, não poderiam ser vendidos sem a intervenção da “associação de moradores”, nesse momento representado pelo tráfico de drogas local.
CONTINUA...
segunda-feira, 3 de setembro de 2012 0 comentários

Aniversário da Casa da América Latina


A Casa da América Latina, na comemoração do seu 5º aniversário, concede a Medalha Abreu e Lima a cinco internacionalistas, que contribuem ou que tenham contribuído para a solidariedade, a integração soberana e progressista dos povos, nações e países latino-americanos.

Para o ano de 2012, foram eleitos: Eduardo Galiano, Grupo Tortura Nunca Mais, Luís Carlos Prestes (in memoriam), Maurício Azedo e Osny Duarte Pereira (in memoriam).

A solenidade será na terça-feira, dia 4 de setembro, às 17:30, na sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), localizada na Rua do Russel, nº 1, bairro da Glória, no Rio de Janeiro.


"PROGRAMAÇÃO - Aniversário da Casa da América Latina"

A Casa da América Latina convida para as comemorações de seu 5º Aniversário

Data - 04 de setembro de 2012 (terça-feira),
Local - SEAERJ ( Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro)
Rua do Russel, nº 1, bairro da Glória, no Rio de Janeiro.


Programação

17:30 - Lançamento do livro “ Movimentos Sociais, TrabalhoAssociado e Educação para além do
capital”, do professor Felipe Addor.

18:00 - Solenidade de entrega da Medalha Abreu e Lima a:
Eduardo Galeano, Grupo Tortura Nuca Mais, Luiz Carlos Prestes (in meoriam), Maurício Azêdo, Osny Duarte Pereira (in memoriam) - enviamos o perfil dos homenageados em anexo.
Entrada Franca


19:00 - Festa e Alegria: música ao vivo, dança, jantar, mojitos.
Convite : R$ 50,00




http://www.casadaamericalatina.org.br/
 
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