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terça-feira, 7 de julho de 2015 0 comentários

RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA



Devia haver um anjo ao meu lado
Alguma coisa celestial conduziu-me até você
Olhe para o céu
É a cor do amor
Devia haver um anjo ao meu lado
Alguma coisa celestial desceu lá de cima
Ele me conduziu até você
Ele me conduziu até você

Ele construiu uma ponte para o seu coração
O caminho todo
Quantas toneladas de amor por dentro
Eu não sei dizer

Quando eu fui conduzida até você
Eu soube que você era o único para mim
Eu juro que o mundo inteiro podia sentir meu coração
batendo
Quando eu coloquei meus olhos em você
Ai ai ai
Você me envolveu toda
Na cor do amor

Você me deu o beijo da vida
Beijo da vida
Você me deu um beijo que é como
Respiração boca a boca

Não estava claro desde o começo?
Olhe o céu, está cheio de amor
Sim, o céu está cheio de amor

Ele construiu uma ponte para o seu coração
O caminho todo
Quantas toneladas de amor por dentro
Eu não sei dizer

Você me deu o beijo da vida
Beijo da vida
Você me deu um beijo que é como
Respiração boca a boca

Você me envolveu toda na cor do amor
Deve ter sido um anjo que desceu do céu
Dando-me amor, sim
Dando-me amor, sim

Você me deu o beijo da vida
Beijo da vida
Você me deu o beijo da vida
Beijo da vida

Nota - Kiss of life - literalmente beijo da vida, mas significa "repiração boca a boca"




segunda-feira, 6 de julho de 2015 0 comentários

SAIBA O QUE O SEU LADO "SELFIE" DIZ SOBRE VOCÊ


Saiba o que o seu lado "selfie" diz a seu respeito

As selfies são uma tendência que parece que veio para ficar, pelo menos por enquanto. O site She Finds decidiu descobrir o que é que a sua posição na selfie diz sobre você.

A sua cabeça está inclinada para a esquerda, para a direita ou está a olhar de frente para a câmera? Agora olhe para a imagem (A. Cabeça para a direita; B. Em frente; C. Cabeça para a esquerda) e descubra qual é que é o seu lado selfie.

A) Aventureira e mente aberta: Inclinar a cabeça para a direita quando tira selfies sugere que é uma pessoa que gosta de arriscar. Não tem medo de um desafio e gosta de experimentar coisas novas.

B) Seguro e independente: Se não inclina a cabeça e olha em frente diretamente para a câmara, é extremamente confiante em todos os aspectos da sua vida.

C) Alegre e versátil: Se inclina a cabeça para a esquerda, é uma pessoa muito relaxada. Não se aborrece com pouca coisa e normalmente deixa-se ir ‘na onda’.
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OPORTUNISMO



Inteligência nada tem a ver com oportunismo.
POR FAVOR NÃO CONFUNDIR

OPORTUNISMO:

"É beneficiar-se com algo que não te pertence e que vai te dar algum lucro."

s.m. Atitude daqueles que preferem contemporizar, para atingir um fim, aproveitando-se das circunstâncias oportunas.
Sistema ou prática política, que consiste em aproveitar-se das circunstâncias ou acomodar-se a elas para tirar proveito.

INTELIGÊNCIA

É a ciência ou capacidade de ligar internamente o que é captado.
Pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair idéias, compreender idéias e linguagens e ... Pode ser aprendida e/ou treinada.
a capacidade de apreender a verdade.
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DÁ PARA FINGIR SER LOUCO?



Seja para fugir da prisão ou para conseguir uma receita médica controlada, tem muita gente por aí tentando se passar por maluco. Mal sabem eles que teriam de ter os talentos dramáticos de um Al Pacino com uma direção de Hitchcock. Duvida? Nós explicamos aqui.

Por décadas o mafioso Vincent Gigante andou pelas ruas de Manhattan não em ternos italianos, mas de pijama ou roupão de banho. Era conhecido em Greenwich Village não por liderar os Genovese, uma das cinco famílias mafiosas de Nova York, mas por babar e murmurar de um lado para o outro. Seu disfarce começou em 1969, aos 40 anos, para escapar de uma acusação de propina. Deu certo, e assim continuou. Bastava que o FBI esquentasse a perseguição a mafiosos para que Gigante desse entrada numa clínica psiquiátrica. Certo dia, agentes o viram pelado na chuva, segurando um guarda-chuva. Noutro, o viram cair na calçada e começar a rezar. Segundo seu psiquiatra, Stanley Portnow, 34 outros médicos diagnosticaram esquizofrenia. Nos bastidores, o falso louco crescia na hierarquia dos Genovese. Em 1981 se tornou chefão. Na metade da década, subiu à chefia da Comissão, o comitê interfamílias da máfia.

Até que, em 1990, foi preso, acusado de extorsão e homicídio. Novamente, a defesa alegou que Gigante não tinha condições mentais para ser julgado. Em perícias, conseguiu engambelar um renomado psiquiatra de Harvard, cinco ex-presidentes da Academia Americana de Psiquiatria e Direito e o homem que inventou um teste padrão para reconhecer simulações de transtornos mentais. A acusação provavelmente não iria para frente se alguns mafiosos não tivessem começado a colaborar com a polícia. De fato, seis gângsters descreveram o seu papel na família Genovese. Gigante acabou condenado por extorsão, mas não por homicídio, e foi sentenciado a 12 anos. Somente em 2003 a mentira foi revelada. Acusado de obstruir a justiça, Gigante calmamente admitiu tudo - em troca de outra sentença menor.

Sim, fazer de conta que vai mal da cabeça pode trazer vantagens. Pode render aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença. Pode dar acesso a remédios controlados que ajudam a ser mais produtivo nos estudos e no trabalho. Ou pode evitar o julgamento por um crime, como no caso de Gigante. O princípio no caso penal é o seguinte: quando uma doença mental deixa a pessoa incapaz de controlar sua ação, ela se torna aquilo que o juridiquês chama de "inimputável". "Para a lei, não importa que doença a pessoa tenha, mas o impacto dela no dia a dia", diz Daniel Barros, professor de psiquiatria forense do Hospital das Clínicas da USP. Mesmo que um sujeito tenha esquizofrenia grave, se ele roubar dinheiro para comprar uma blusa, não terá feito isso por causa do transtorno, mas porque queria comprar a blusa. "Ele só deixaria de responder pelo crime se a doença torná-lo incapaz de entender o que está fazendo ou de se controlar", diz Barros. Assim, ele deixa de ter culpa pelo crime. A alegação de inimputabilidade é rara: segundo um estudo da Universidade da Pensilvânia, apenas 0,9% dos processos criminais parte para essa estratégia. Nesses casos, o acusado é internado em um hospital psiquiátrico.

O mafioso Gigante é uma prova de que não é impossível enganar um psiquiatra. Afinal, diferentemente de um câncer ou de um osso quebrado, um transtorno mental é diagnosticado a partir do comportamento e dos relatos do paciente, e não por um exame físico. Não existe raio-X de esquizofrenia. Mas, na prática, para enganar um psiquiatra é preciso mais do que bons talentos dramáticos. É necessária maestria como diretor, roteirista e ator.

Para desmascarar mentirosos, psiquiatras têm uma ferramenta principal: a boa e velha conversa. Eles partem para perguntas abertas. Assim, o paciente precisa relatar os sintomas com suas próprias palavras e experiências - de nada adianta ler os sintomas no Google. Na hora de detalhar a entrevista, o psiquiatra pode misturar perguntas relacionadas a transtornos opostos ou sintomas completamente improváveis (por exemplo, se vê palavras escritas surgirem quando pessoas falam). Com uma entrevista longa, é apenas uma questão de tempo para que ele se contradiga ou mostre um comportamento incoerente com as descrições. "Você pode estudar as cores e técnicas de Van Gogh", diz Barros. "Mas quando você faz um quadro, não sai um Van Gogh."

Agora, o roteiro. Digamos que a pessoa tenha forjado um quadro de esquizofrenia a partir do que ele viu em filmes. O problema é que esse transtorno é bem diferente do que mostram os filmes. Tem sintomas "positivos" - alterações das funções normais, como alucinações e delírios - e sintomas "negativos" - diminuição das funções normais, como falta de motivação, de emoções e isolamento social. Falsários tendem a ignorar os sintomas negativos, que são menos conhecidos. E, segundo o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp, o que confirma mesmo o diagnóstico de esquizofrenia não são vozes imaginárias ou pensamentos estranhos, mas a forma como a pessoa se vincula afetivamente com os outros. "Para conseguir imitar isso, o sujeito teria de ser digno de um Oscar."

Na hora de simular sintomas como alucinações, surgem os problemas de atuação. Tal como o mau ator num dramalhão barato, ele acha que quanto mais bizarro o comportamento, mais convincente será. Esforça-se para parecer louco e tomar o controle da entrevista, enquanto pacientes genuínos geralmente relutam em discutir seus sintomas, afirma Phillip Resnik, professor de psiquiatria da Universidade de Cleveland. Digamos que um falsário relate ter ouvido vozes. Como eram essas vozes? Em casos psicóticos legítimos, elas são bem claras - dá até para saber se são masculinas ou femininas. Ou seja, não existe essa de "não sei" quando o psiquiatra fizer perguntas. De onde vieram? Em 88% dos casos, parecem vir de fora da cabeça, como de objetos, da parede ou do ar. O que elas dizem? Embora seja comum que a voz dê instruções, raramente elas se limitam a comandos - e normalmente o paciente evita obedecê-las, principalmente se isso trouxer perigo. Então, se vozes de dentro da cabeça tiverem mandado um acusado ir até um banco e roubar dinheiro, dificilmente um psiquiatra acreditará nelas.

Junto às alucinações auditivas podem surgir as visuais. Mas nada de flashes, sombras, objetos voadores ou distorções de cores e tamanhos, comuns em alucinações causadas por LSD. Elas são em geral imagens de pessoas em escala normal e em cores. E aí está mais um erro comum de falsários. "Um réu acusado de roubo de banco disse calmamente ter visto um gigante de vermelho de dez metros derrubando uma parede durante a entrevista. Quando se perguntava a ele perguntas detalhadas, frequentemente dizia `Eu não sei¿. No final das contas, admitiu que mentia", escreve Resnik.

Para fechar o prêmio de mau ator para o falsário, a psicose não se limita ao que a pessoa pensa. Ela influi em como a pessoa pensa. Uma pessoa em estado psicótico muda abruptamente de assunto, inventa termos, faz uma salada de palavras. Ninguém vai enganar um psiquiatra dizendo de forma clara que está confuso. E para saber as características de confusão mental na esquizofrenia e reproduzi-las é necessário mais um Oscar. Ou então passar três décadas fingindo loucura de manhã à noite. Não é qualquer um que consegue ser Vincent Gigante.

ESQUIZOFRENIA
Por que tentam fingir: Inimputabilidade criminal.
Sintomas mais comuns: Alucinações, delírios, apatia, achatamento de emoções, isolamento social.
Tropeços de quem finge: Achar que quanto mais bizarro, mais convincente será, e acabar inventando alucinações e delírios muito diferentes dos legítimos. Ignorar sintomas menos cinematográficos, como a apatia e o achatamento de emoções.


DEPRESSÃO
Por que tentam fingir: Aposentadoria por invalidez, auxílio-doença.
Sintomas mais comuns: Perda de prazer nas atividades, sensação de inutilidade, insônia, ideias de morte ou suicídio.
Tropeços de quem finge: Dizer que está triste, mas não aparentar a tristeza, ou exagerar num grau que não teria permitido sequer ir até a perícia. Dizer que chora, mas não saber responder direito em quais situações.


ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
Por que tentam fingir: Aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, indenizações.
Sintomas mais comuns: Imagens de um trauma voltam à mente, o que dispara pânico.
Tropeços de quem finge: Inventar um trauma trivial demais para causar o transtorno. Não conseguir simular a reação física (o suor, os tremores e a aceleração cardíaca) que vêm com a lembrança.


DÉFICIT DE ATENÇÃO
Por que tentam fingir: Conseguir medicamentos que aumentam a concentração.
Sintomas mais comuns: Comportamento desatento, desconcentrado, pouco persistente, desorganizado, esquecido.
Tropeços de quem finge: O psiquiatra pode não receitar estimulantes na primeira consulta e tentar outros tratamentos antes.

 Maurício Horta

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COMO ESCOLHER SEU PSICANALISTA



Há profissionais não comprometidos com a melhora
dos seus clientes, que dirá com a cura dos sintomas.


Meu assunto é como escolher um psicanalista, alguém que vai cuidar de você com o instrumental que Freud inventou. Você o contrata e consome um serviço de saúde.
"Que barbaridade, pensar no cliente como consumidor!" Sinto muito se feri suscetibilidades, mas acompanhe.
Clínica: do latim, "inclinar-se", para observar e entender. Pratico clínica psicanalítica há 35 anos. Fui consumidor do serviço por oito, com dois psicanalistas diferentes. É prestação de serviço mesmo: eu pagava (caro) e recebia 50 minutos de suposta atenção. Assim como quando fui pai tentei me lembrar do que, quando criança, funcionava ou não no jeito de meus pais, quando me tornei analist prestei atenção no que me fez bem e mal como cliente. Aprendi com erros e acertos de meus psicanalistas.
Gosto de clareza, transparência, do que é lógico, razoável. Se você gosta de obscuridades e esoterismos pule este artigo. Não é tua praia.

Afinal, psicanálise veio para explicar ou confundir? A coisa é simples: quantos psicanalistas são necessários para trocar uma lâmpada? Um só, mas é preciso que a lâmpada queira muito ser trocada.

Procurei a psicanálise porque me sentia mal comigo mesmo e queria me sentir bem. A pergunta seguinte era: o profissional teria o mesmo objetivo? Queria me fazer sentir melhor com o seu instrumento terapêutico? Parece uma pergunta besta? Não é! Há vários psicanalistas não comprometidos com a melhora dos seus pacientes (que dirá com a cura dos seus sintomas).
Eles têm como meta "a reflexão sobre os enigmas do seu funcionamento psíquico" ou, pior, "a sua aceitação da castração" (calma, explico, é assim: "O mundo é duro mesmo e você deve aceitá-lo como é, sem esperar colinho de mãe, que é o mesmo que querer roubá-la de seu pai, representante do mundo cruel. Tenha horror do incesto, o complexo de Édipo").

Escolher um psicanalista não é mesmo fácil. Aqui vão algumas sugestões, se você ainda não largou a leitura deste blasfemo insolente, desta pessoa desprezível pela sua linguagem chã que qualquer um pode compreender.

INDICAÇÃO
Pode vir de um amigo que tem se sentido melhor com seu tratamento. Pode vir de artigos que você leu e te deram alívio e compreensão, assinados pelo cara. Ou de livros que ele escreveu, entrevistas que ele deu etc.

PRIMEIRO CONTATO
Em geral, é pelo telefone. Impressionante o que se pode aprender sobre o outro num telefonema: se é acolhedor; se é pomposo ou simples; se você se sente bem ou constrangido; se vai te atender logo ou "talvez, se abrir uma vaga nos próximos meses". Só vá à entrevista se você se sentir bem com ele ao telefone. De desconforto basta a tua vida, você não precisa pagar (caro) por ele!

PERPLEXIDADE
Se o doutor Fulano te disser algo que você não entenda, se falar complicado a ponto de você achar que é burro, desista: não serve para você.

MUDEZ
Se doutor Fulano ficar te olhando quando você quiser saber algo na entrevista, as chances são de que ele ficará mudo durante a terapia. Por que você há de pagar (caro) para quem não diz nada? É teu trabalho se entender? Então fale para o espelho. É mais barato.

CONTRATO
Sinta-se confortável com um contrato claro sobre tempo de sessão e custos. Pergunte sobre férias (suas e dele). Pergunte sobre pontualidade (há poucas coisas mais constrangedoras do que encarar colegas numa sala de espera). Você tem mais o que fazer na vida, e é uma falta de respeito fazer cliente esperar tendo hora marcada.

AO FIM DA SESSÃO
Não deixe ninguém te convencer que sair aos prantos e arrasado significa que a sessão foi "funda e produtiva". Só significa que o terapeuta colocou mais dor naquilo de que você já se acusava. Ele quer que você se arrependa. É mais barato procurar o confessionário da igreja católica.

SENSO DE HUMOR
Se sentir falta de humor na sua terapia, significa que seu analista gosta de drama, e o drama é parte integrante e agravante dos seus sintomas. Vá embora! Parte da cura é não se levar tão a sério, não se achar (e a ninguém) tão importante. Dentro de cem anos, lembre-se, estaremos todos mortos. E faz parte do meu imaginário aparelho humildificador: amanhã este artigo será papel de embrulhar peixe...

FRANCISCO DAUDT
sábado, 4 de julho de 2015 0 comentários

GARRA RUFA/Doctor Fish (Original)





Título: Garra Rufa/ Doctor Fish (Original)
Ano produção: 2010
Dirigido por: Tony Tarantini
Estreia: 2010 ( Mundial ) 
Duração: 4 minutos
Classificação: 10 - Não recomendado para menores de 10 anos
Gênero: Animação


Sinopse:


Curta-metragem de animação que explora a cura pela palavra. Um psicoterapeuta de meia-idade revive momentos em sua clínica, atendendo pacientes com problemas variados.
Conta um pouco sobre a psicanálise, a cura de problemas, aflições, angustias através de desabafo. E quando acontece quando o psicoterapeuta precisa de ajuda? Veja: 

sexta-feira, 3 de julho de 2015 0 comentários

VOCÊ SABE ONDE NASCEU O BORDÃO DEPOIS DO "PARABÉNS PARA VOCÊ"





 "rá-ti-bum" parece reproduzir o som de instrumentos musicais em momentos festivos, em especial nas apresentações circenses. O "rá" seria da caixa, os pratos fariam o "tim", e o bumbo, o "bum". Foi incorporado às festas de aniversário como complemento ao "Parabéns pra você", depois de um animado "É pique! É pique! É hora! É hora! É hora!"


Há uma outra explicação, que inclui esse bordão "é pique, é pique, é hora, é hora". Tudo isso viria do ambiente estudantil da Faculdade de Direito do largo de São Francisco, em São Paulo.

Naquele tempo, na década de 1930, "é pique, é pique" teria sido uma saudação jocosa ao estudante Ubirajara Martins, conhecido pelo apelido de "pique-pique", porque vivia aparando barba e bigode com uma tesourinha. O "é hora, é hora" teria sido um grito de guerra de botequim, criado pelos estudantes para pedir uma nova rodada de cerveja, depois de transcorrido o tempo suficiente para que a bebida gelasse em contato com as barras de gelo.

O "rá-tim-bum" (explicação meio bizarra...) teria sido uma referência a um certo rajá indiano chamado Timbum (ou coisa que o valha). O rajá, em visita à faculdade, virou motivo de outra brincadeira de botequim. Os alunos de Direito, lá reunidos, comemoravam fosse o que fosse gritando — "É pique-pique, pique-pique, é hora, é hora, é hora... rajá... tim... bum!".

Essa história um tanto mirabolante está documentada, porém, no Suplemento da prestigiosa Revista Pesquisa FAPESP n. 102, de agosto de 2004 (págs., 57-8), na matéria "O Brasil que as Arcadas vislumbraram", assinada por Fabrício 
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I Want to Break Free - Queen




Freddie Mercury sempre foi polêmico, mas imaginem esse clip sendo feito nos dias de hoje. Era capaz até de proibirem a circulação.
Na ousadia (comportamento dos artistas) veriam apenas pecado. Assim todas as outras mensagens seriam perdidas por pura ignorância ou mesmo ingenuidade.


quinta-feira, 2 de julho de 2015 0 comentários

FALÁCIA DO DIA


                                               


*Falácias da dispersão: falso dilema



No falso dilema, é dado um limitado número de opções (na maioria dos casos apenas duas), quando de fato há mais. O falso dilema é um uso ilegítimo do operador "ou". Pôr as questões ou opiniões em termos de "ou sim ou sopas" gera, com frequência (mas nem sempre), esta falácia.

Exemplos:

• Ou concordas comigo ou não. (Porque se pode concordar parcialmente.)
• Reduz-te ao silêncio ou aceita o país que temos. (Porque uma pessoa tem o direito de denunciar o que entender.)
• Ou votas no Silveira ou será a desgraça nacional. (Porque os outros candidatos podem não ser assim tão maus.)
• Uma pessoa ou é boa ou é má. (Porque muitas pessoas são apenas parcialmente boas.)

Prova: Identifique as opções dadas e mostre (de preferência com um exemplo) que há pelo menos uma opção adicional.

*Falácias da dispersão caracterizam-se pelo uso ilegítimo de um operador proposicional, uso que desvia a atenção do auditório da falsidade de uma certa proposição.


(Guia das falácias de Stephen Downes.)
quarta-feira, 1 de julho de 2015 0 comentários

PRA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?




 Pra que serve uma relação?
 

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois!!


DRÁUZIO VARELLA
 
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