2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: abril 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014 0 comentários

COMO DEUS REZARIA O PAI NOSSO



“ Meu filho,
Que estás na terra,
Preocupado, solitário, desorientado.
Eu conheço perfeitamente o teu nome,
E o pronuncio santificando-o porque te amo.
Não. Não estás só, mas habitado por mim,
E, juntos, contruíremos este Reino,
Do qual tu vais ser o herdeiro.
Gosto que faças a minha vontade, não por hierarquia,
Mas porque minha vontade é que tu sejas feliz.
Conta sempre comigo e terás o pão para hoje,
Não te preocupes,
Só te peço que saibas compartilhá-lo
Com teus irmãos.
Sabes que perdoo tuas ofensas,
Antes mesmo que as cometas,
Por isso, te peço que faças o mesmo
Com os que a ti ofendem,
Para que nunca caias na tentação de fazer o mal,
Toma forte a minha mão e eu te ajudarei.
Te amo desde sempre,
Teu Pai.”

Autor desconhecido
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TRANSFORMANDO A DOR EM ARTE


Música: Evanescence - My Immortal

domingo, 27 de abril de 2014 1 comentários

ERA DO PLACEBO



O perdão só é bonitinho nas histórias contadas sobre cristo.


As pessoas pensam estarem se curando de alguma coisa, mas não estão. Procuram remédio para: solidão, inveja, covardia, medo, ira...para o amor. Porém nada é suficiente. Inevitavelmente todos sentem alguma estranha ausência. Sempre falta algo.

Desejam demais o  poder, fazem qualquer coisa para consegui-lo. O problema é que elas querem alcançar o poder jogando MONOPOLY  e monopoly é apenas um jogo. Em qualquer canto dessa terra se houver dois seres humanos um irá se sobrepor ao outro. A maioria das pessoas não param para pensar nisso de forma intelectualizada, no entanto, parecem carregarem essas ações em seu DNA.

Todos sentem-se machucados, agredidos de algum modo e mesmo os que não admitem desejam vingança. É bem mais fácil retribuir à agressão com um machado. O perdão só é bonitinho nas histórias contadas sobre Cristo.

Para controlar os sintomas desse demônio chamado homem, as pessoas procuram antídotos incutidos na sociedade. Porções mágicas como: "consciência social", "crise sociais", "redes sociais" com suas frases feitas, músicas de uma frase só e com o mesmo ritmo. Acham que com tais atitudes passam a fazer parte do grupo. Acham-se curadas - que encontraram remédio para a solidão - o algo que falta.  Uma grande parte recorre não apenas ao remédio sistêmico, mas também à anestesias como: álcool e drogas sintéticas.

O grande mal dessa coisa toda é que infelizmente estão consumido placebo. Quando acordão a sensação é a mesma da manhã anterior. Sentem o mesmo vazio de sempre.

Por: Flávio Tavares




segunda-feira, 21 de abril de 2014 0 comentários

O MAL



Sou fascinada pela afirmação de que ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância'


"As crianças nascem más, elas melhoram crescendo, pois a cultura pode civilizá-las." Ao ler essa frase,
apareceu-me a velha questão da "verdadeira essência" da nossa espécie.

Rousseau, filósofo suíço, século 18, achava que nossa natureza era originalmente boa, e que a cultura a corromperia (o "bom selvagem", como se os nascidos na selva não tivessem cultura).

Hobbes, filósofo inglês, século 16, acreditava na infinita capacidade de violência do ser humano, obrigado a
contê-la para viver na civilização (na cidade, encontrando desconhecidos sem poder matá-los, como seria seu impulso de origem).

A frase não segue Hobbes, portanto. Ela seria mais o inverso perfeito da crença de Rousseu. Nossa espécie teria uma essência má, que a bondade da cultura amorteceria... um pouco.

Que maldade é essa? O que é o mal? O tema é vasto. Vamos pensar apenas na maldade humana. Ela teria a ver com infligir dano e sofrimento de maneira intencional e injusta (se você mata em legítima defesa, não praticou o mal).

No entanto, encontrar justificativa para a prática do mal é a coisa mais comum, não à toa Hannah Arendt escreveu sobre a banalidade do mal ao perceber que o nazista Adolf Eichmann acreditava que seu trabalho de extermínio de judeus era completamente justificado como o correto exercício do dever, e que não conflitava com o bom chefe de família que ele era.

A ética contempla os costumes. Depois do julgamento de Nuremberg não mais se justificam atos danosos pelo "cumprimento de ordens" --assim como, na época em que foi composta, "Nega do Cabelo Duro" não
ofendia ninguém.

Lembrei-me dos pecados capitais: soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. O curioso é que eles não são pecados em si, mas "capitis" (cabeça) de pecados, daí "capitais". Todos temos, como Hobbes observou, capacidade para eles, mas só quando a partir deles causamos dano/sofrimento intencional, cometemos pecado (ou crime), fazemos o mal com eles.

Mas, fazer o mal com a preguiça? Sim, pela omissão, pelo dane-se. A ganância está contida na avareza; a humilhação dos outros na soberba; os vícios na gula; a maledicência na inveja; o estupro na luxúria e assim por diante.

E a maldade das crianças, onde reside? Numa tira de quadrinhos (C. Schulz), o pequeno Linus, no recreio, fica fascinado com uma coleguinha linda, vai se aproximando dela devagar e finalmente, quando está junto a ela, não se contém e... Dá-lhe um soco no nariz! Maldade?

Não. Falta de instrumentos adequados para expressar a intensidade dos sentimentos que lhe assoberbavam. Como um bebê que chora por não saber falar.

Sou fascinado pela afirmação de Sócrates de que "ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis."

Ela sugere que poderíamos prevenir o mal através do cultivo de instrumentos de expressão mais eficientes de nossos desejos e insatisfações. Do maior conhecimento de si mesmo e do outro. De maior sabedoria, que leva à consideração e à compaixão.

Sem excluir as leis e a cadeia, claro.

FRANCISCO DAUDT

sexta-feira, 18 de abril de 2014 0 comentários

OXUMARÉ - UM LINDO ITAN SOBRE ESSE GRANDE ORIXÁ



“A grande Divindade do Arco-Íris era um reconhecido Babalawo (Pai do Segredo). Diante de sua sapiência, prestava serviços somente ao Rei da cidade de Ifé, que de certa maneira o explorava de forma contumaz. Para o Rei de Ifé, o fato de Òsùmàrè ser o seu Babalawo pessoal já era o grande pagamento pelos serviços que ele lhe prestara, afinal ele era o Rei e, muitos queriam estar no lugar de Òsùmàrè, razão pela qual dava pequenas esmolas ao sábio Babalawo, que em nada ajudavam em seu sustento.

Assim, mesmo sendo o Babalawo do Rei, Òsùmàrè estava passando por grandes dificuldades e já não conseguia sustentar a sua família. Dessa forma, resolveu consultar Ifá (o oráculo sagrado) para outras pessoas e não somente para o Rei, assim ele conseguiria novamente poder oferecer uma vida melhor à sua esposa e filhos. Contudo, o Rei de Ifé não aprovou o que Òsùmàrè estava fazendo e, solicitou que fosse ao seu palácio. O Rei disse a Òsùmàrè que ele poderia estar feliz consultando Ifá para as outras pessoas, mas ele o Rei, estava insatisfeito e, por isso, não iria mais lhe “pagar” e não queria mais que ele fosse o seu Babalawo. Òsùmàrè ficou desesperado, pois ele sabia que bastava uma ordem do Rei e ninguém iria procurar pelos seus serviços.

No mesmo dia a Divindade da Riqueza e Prosperidade Olokun Seniade, ordenou que todos os Babalawos da cidade fossem até o seu reino, para saber o que deveria fazer para ter filhos. Apesar da grande experiência dos Babalawos que lá estavam, nenhum conseguiu responder à Olokun Seniade aquilo que tanto lhe tirava o sono. No entanto, alguém lhe disse que Òsùmàrè, o Babalawo pessoal do Rei de Ifé não estava presente, recomendando-lhe que procurasse a ajuda dele por desencargo de consciência.

Assim Olokun Seniade o fez, ordenou à um mensageiro que fosse buscar Òsùmàrè no palácio do Rei de Ifé. Chegando lá, o Rei afirmou que havia dispensado os serviços de Òsùmàrè, pois ele não lhe servia mais. O mensageiro de Olokun Seniade percorreu às ruas de Ifé, perguntando por Òsùmàrè, até que finalmente ele o encontrou, o levando até o palácio de Olokun.

Chegando lá, Òsùmàrè consultou Ifá e disse para Olokun que teria filhos bonitos e fortes, mas que para isso, seria necessário realizar uma determinada oferenda.

Como forma de gratidão e agradecimento, Olokun convidou Òsùmàrè para ser o Babalawo do seu palácio, que ele seria reconhecido e valorizado pelo seu grande conhecimento. Olokun presenteou Òsùmàrè com aquilo que tinha de mais precioso, as sementes do dinheiro (Owo Eyo – Búzios) e com um pano colorido.

Olokun Seniade disse à Òsùmàrè que, sempre que ele usasse aquele pano, as suas cores refletiriam no céu, nascendo dessa forma, o Arco-Íris.

Essa linda história ilustra algumas importantes lições, seja sobre nossas vidas, seja sobe as Divindades. Mostra que apesar das dificuldades que parecem insolúveis, sempre existe a possibilidade de uma reviravolta em nossas vidas. Mostra ainda a razão de o Arco-Íris representar o nosso Pai Òsùmàrè, bem como, a razão da utilização dos búzios por ele e seus filhos, um grande presente de Olokun.”
quarta-feira, 16 de abril de 2014 0 comentários

CONFISSÕES, SANTO AGOSTINHO



Em sua obra Confissões, santo Agostinho escreve:

Chego aos campos e vastos palácios da memória, onde estão tesouros de
inumeráveis imagens trazidas por percepções de toda espécie… Ali
repousa tudo o que a ela foi entregue, que o esquecimento ainda não
absorveu nem sepultou… Aí estão presentes o céu, a terra e o mar, com
todos os pormenores que neles pude perceber pelos sentidos, exceto os
que esqueci. É lá que me encontro a mim mesmo, e recordo das ações
que fiz, o seu tempo, lugar, e até os sentimentos que me dominavam ao praticá-las. É lá que estão também todos os conhecimentos que recordo,
aprendidos pela experiência própria ou pela crença no testemunho de
outrem.
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QUEM BUSCA UM AMOR PERFEITO NÃO TEM MATURIDADE



Quer um amor perfeito? Só se for a flor!

Cada vez mais aumenta o número de pessoas insatisfeitas no amor. São homens e mulheres, em sua maioria gente bacana, tentando encontrar alguém com quem possam compartilhar o que tem de melhor. Mas, como uma ironia do destino, mesmo quando duas pessoas bacanas se encontram, acabam não tendo tempo de perceber isso. Estragam as coisas antes mesmo que as coisas tenham tempo de existir

Se antes as pessoas suportavam coisas demais em nome do amor, até mais do que deveriam, mais do que seria saudável; hoje nada suportam. Basta uma palavra aparentemente inadequada ou mal colocada, um gesto mal cuidado, um erro, uma roupa desencontrada, um sapato mais brilhante do que supostamente deveria ser, e o outro já é descartado. Não se aceita nada menos do que a perfeição.

Para desistirmos de alguém basta perceber que esse alguém é de carne e osso e que, além de alegria, sente também tristeza ; basta descobrir que o outro, como qualquer ser humano, tem problemas, dificuldades, se afastando do ideal de perfeição tão cuidadosamente traçado. Hoje em dia descartamos as pessoas como se faz com brinquedos estragados em uma linha de produção.

Queremos que tudo seja rápido e absolutamente perfeito. Não há mais espaço para a conquista sadia, para o caminho de conhecimento mútuo que acontece aos poucos, para a parceria, para a construção conjunta. Queremos o produto acabado e sem defeitos. Não há espaço para que o amor possa acontecer. As avaliações são superficiais, afinal não temos tempo a perder.

- Ou serve ou não serve!

E se achamos, após algumas horas e um tanto de impressões superficiais, que aquela pessoa não serve, a jogamos fora, como fazemos com os arquivos da lixeira de nosso computador. Apertamos a tecla” Del” e seguimos em frente sem nem mesmo olhar para trás, muitas vezes deixando um rastro desastroso por nosso caminho.
Não é de se estranhar ver tanta gente sozinha.

Cada vez mais aumenta o número de pessoas insatisfeitas no amor. São homens e mulheres, em sua maioria gente bacana, tentando encontrar alguém com quem possam compartilhar o que tem de melhor. Mas, como uma ironia do destino, mesmo quando duas pessoas bacanas se encontram, acabam não tendo tempo de perceber isso. Estragam as coisas antes mesmo que as coisas tenham tempo de existir. A pressa, a ansiedade, a falta de paciência, são como uma foice, cortando o brotinho que ingenuamente se dispunha a crescer.

Por que fazemos isso?

Creio que nunca estivemos tão assustados como agora. Temos medo. Não apenas do outro, mas temos medo de nós mesmos, medo de não sermos capazes de atingir a perfeição autoexigida. Temos medo de que, ao entrarmos em um relacionamento, enxerguemos no outro (que é como um espelho gigante) , as nossas próprias imperfeições. E para não quebrarmos essa ilusão de que somos perfeitos, nos mantemos longe dos espelhos, longe dos relacionamentos.

É preferível acreditar que o problema está no outro. É o outro que está gordo demais, ou é inteligente de menos, ou usa roupas feias, ou cheira a mel estragado, ou sei lá o que mais formos capazes de inventar. Tudo para nos afastar da possibilidade de olhar para nossas próprias falhas e feridas.

Se o amor não é perfeito, muito menos somos nós.

Só quando aceitarmos a nós mesmos exatamente como somos, essa linda somatória de qualidades e defeitos, seremos capazes de abrir nosso coração para uma pessoa de verdade, de carne e osso, dessas que nem sempre combinam com as páginas de revistas ou personagens românticos de filmes e novelas.

Enquanto isso, continuamos trancados, fechados para o amor, atropelando as pessoas bacanas que tanto queremos encontrar, sem nem mesmo perceber a nossa responsabilidade no rastro de destroços que deixamos para trás.

Patricia Gebrim

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O PERMANENTE E O PROVISÓRIO


O casamento é permanente, o namoro é provisório.

O amor é permanente, a paixão é provisória.

Uma profissão é permanente, um emprego é provisório.

Um endereço é permanente, uma estada é provisória.

A arte é permanente, a tendência é provisória. 

 

De acordo? Nem eu.


Um casamento que dura 20 anos é provisório. Não somos repetições de nós mesmos, a cada instante somos surpreendidos por novos pensamentos que nos chegam através da leitura, do cinema, da meditação. O que eu fui ontem, anteontem, já é memória. Escada vencida degrau por degrau, mas o que eu sou neste momento é o que conta, minhas decisões valem pra agora, hoje é o meu dia, nenhum outro.
Amor permanente... como a gente se agarra nesta ilusão. Pois se nem o amor pela gente mesmo resiste tanto tempo sem umas reavaliações. Por isso nos transformamos, temos sede de aprender, de nos melhorar, de deixar pra trás nossos imensuráveis erros, nossos achaques, nossos preconceitos, tudo o que fizemos achando que era certo e hoje condenamos. O amor se infiltra dentro da nós, mas seguem todos em movimento: você, o amor da sua vida e o que vocês sentem. Tudo pulsando independentemente, e passíveis de se desgarrar um do outro.

Um endereço não é pra sempre, uma profissão pode ser jogada pela janela, a amizade é fortíssima até encontrar uma desilusão ainda mais forte, a arte passa por ciclos, e se tudo isso é soberano e tem valor supremo, é porque hoje acreditamos nisso, hoje somos superiores ao passado e ao futuro, agora é que nossa crença se estabiliza, a necessidade se manifesta, a vontade se impõe – até que o tempo vire.
Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível.
Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós.

MARTHA MEDEIROS
sábado, 12 de abril de 2014 0 comentários

O DESAFIO DE CONVIVER COM AS DIFERENÇAS



Em primeiro lugar, é preciso identificar que diferenças são essas.
As mais significativas estão na forma de pensar, sentir e agir.


Já paramos para pensar em como é a forma que nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor?  O que esperamos delas?  O que elas esperam de nós? O que esperamos de nós mesmos com relação a elas?

Gostaríamos de ser únicos e originais, ou que os outros pensassem e sentissem como nós. Consideramos importante a nossa escala de valores  e não ficamos dispostos a olhar e entender os critérios do outro. Porém, cada pessoa  tem o seu jeito de ser e uma história de vida própria somente por ela experimentada. Talvez  seja difícil tolerarmos as diferenças porque assim nos sentiríamos muito solitários e desamparados.

Uma das maiores dificuldades de convivência entre as pessoas se baseia no fato do ser humano se apresentar um ser social por natureza e, simultaneamente, um ser egocêntrico. Por sermos sociais, somos incapazes de viver sozinhos no mundo e, por sermos egocêntricos, somos incapazes de conceder aos nossos semelhantes as mesmas regalias que nos concedemos.

Muitas vezes esperamos tanto dos outros, que frequentemente nos sentimos frustrados ou ficamos na expectativa que o outro aja de acordo como nós agimos. Precisamos nos conscientizar  de que  todas as pessoas são diferentes de nós, que elas têm o direito de ver a vida e enxergar situações de uma maneira diferente da nossa.

É certo que o desafio de conviver com as diferenças é uma tarefa árdua, mas precisa ser encarado como uma necessidade humana, pois ao respeitar o próximo, certamente abriremos espaços para que as nossas diferenças também sejam respeitadas.
Quando tentamos nos colocar no lugar do outro, buscando entender e compreender o outro abrimos uma porta para que a outra pessoa também tente nos entender e compreender. Somente assim poderemos realmente construir bons relacionamentos, em todos os âmbitos: amizade, profissional, familiar e amoroso.

Se tivermos essa consciência e nos colocarmos com uma real disposição para ver e respeitar todas essas diferenças, vamos parar de agir como se o outro fosse nossa extensão ou como se fosse nós mesmos.
Sempre que se fala na importância do diálogo, é comum as pessoas pensarem logo num relacionamento amoroso, mas na realidade a boa comunicação tem que existir em todos os nossos relacionamentos.

Para evitar  incompreensões,  mágoas,  decepções,  brigas..., precisamos refletir, ouvir, conversar, avaliar o que pensam todos aqueles que são importantes para nós. A única maneira de tornar sólida qualquer relação, é com sinceridade, generosidade, respeito, afeto... , e com um desejo real de conhecer o outro e suas necessidades.

 Solange Bittencourt Quintanilha
sexta-feira, 11 de abril de 2014 2 comentários

A CASA DE PEQUENOS CUBINHOS


Essa é a prova cabal de que nem sempre é possível uma cota mínima de 1h30 de duração para contar uma história completa, com começo, meio, fim e um desenvolvimento eficiente de narrativa, proposta e desfecho convincente. “A Casa de Pequenos Cubinhos” (Tsumiki No Ie) tem apenas 12 minutinhos. Uma animação sem diálogos que consegue satisfazer exatamente tudo o que esperamos de um filme excelente. Talvez boa parte dessa autoridade em nos embarcar no singelo venha da herança oriental de se contar uma história.

Nesse caso, o curta é escrito e dirigido pelo japonês Kunio Kato, que ainda faturou o Oscar de melhor curta metragem de animação no Oscar 2009. Numa cidade que estranhamente vai ficando submersa, um velhinho solitário vai construindo sempre mais uma casa por cima da outra. Numa dessas construções, seu velho cachimbo cai dentro da água e, para recuperá-lo, ele utiliza um tanque de ar para mergulhar no que já foi tomado pela inundação. Entra vários alçapões que separam todas as casas construídas, o velhinho vai resgatar toda a história de sua família através das lembranças que aqueles cômodos são capazes de associar.

Além de ser genuinamente simples, “A Casa de Pequenos Cubinhos” ainda não extrapola no bom senso ao nos envolver numa curtíssima viagem, que nos ensina o valor das nossas experiências afetivas que irão se tornar memórias no tempo adiante, no futuro, no devir. Ou seja, a obra (que de pequena só tem o tempo de duração mesmo) vai se utilizar de alguns símbolos fortes para nos apreender essa lição, como o mergulho para a recuperação da memória e a lentidão do trabalho de construção, tijolo a tijolo, para nos remontar às nossas histórias de vida.

Para quem ainda não conhece, vale tirar menos de 15 minutos do seu dia para prestigiar um pequeno notável.

quinta-feira, 10 de abril de 2014 0 comentários

TESTE DE PERSONALIDADE

VEJA OS OLHOS NA FIGURA - Escolha o olho que mais te atrai. Não demora em observar, o primeiro que pensou é o mais correto.


1 - PERSONALIDADE CONFIANTE.
Você é o tipo de pessoa que permite que quase qualquer pessoa entre em sua vida e coração.
Você considera que é melhor correr o risco de se machucar do se esconder das pessoas. Não costuma revelar a ninguém seus medos e inseguranças. Crê que você mesmo deve resolver seus problemas.
Tenta sempre dar tudo de si para as pessoas, mesmo que no fundo da alma não deseja fazê-lo. Ajudar aos outros promove a cura de suas feridas também.

2 - PERSONALIDADE FORMAL.
Você é o tipo de pessoa que sempre trata de dar uma boa impressão e fazer o correto. Pensa que suas ações têm significado na vida dos outros.
Não mostra às pessoas a sua emoção, por exemplo, que está irritado.
Você tenta ser melhor, já que considera ser o melhor que pode fazer com o seu tempo neste planeta.

3 - PERSONALIDADE SACRIFICIAL.
Você tenta encontrar o seu espaço em qualquer lugar sempre que possível. É a busca de um lugar neste mundo confuso. Não mostra às pessoas os seus pensamentos escuros.
Você já passou por muita coisa. Pode-se dizer que você é um rei que "volta depois de uma queda."

4 - PERSONALIDADE MEDITATIVA.
Você é uma daquelas pessoas que gosta de premeditar tudo. Como encontrar o significado profundo e oculto das coisas.
As vezes está tão imerso em seus pensamentos, que fica difícil sair desse estado e parar de pensar. Costuma não repassar aos outros o alto grau de incerteza ao redor. Até pode entender claramente algumas coisas, mas está frequentemente se sentindo inseguro (a) sobre isso. A vida para você é um quebra-cabeça e não deixa de jogar até que tenha juntado todas as peças.

5 - PERSONALIDADE MISTERIOSA.
Você é um mistério até para si mesmo (a). Boa sorte para aqueles que tentam lhe compreender.
És como uma teia de aranha de contradições, constantemente mudar o humor. Assim que você se encontra, muda imediatamente e inicia uma busca novamente. Uma pessoa que com suas ações leva os outros à confusão, e, por vezes, a si mesmo. Você prefere primeiro observar bem as pessoas antes de começar uma conversa com elas. Fala apenas aquelas coisas das quais você acha que está seguro (a).

6 - PERSONALIDADE SENSÍVEL.
Você é o tipo de pessoa que percebe tudo e não esquece nada. És muito sensível e até mesmo as pequenas coisas podem te impressionar.
Você pode facilmente chorar ou sorrir. Mas tenta não mostrar a quase ninguém o quão frágil você é. Em vez disso mostra o quão perspicaz você pode ser. Talvez até possa prever o que vai acontecer no futuro em sua vida.

7 - PERSONALIDADE ENÉRGICA.
Você é o tipo de pessoa que é sempre enérgica ou amorosa. Você é muito perspicaz. É do tipo que ama ou odeia. Você tem uma variedade de opiniões... e decide uma ação rapidamente.
Tem uma grande quantidade de energia, mas frequentemente está nervoso (a). Para você, tudo é uma grande aposta. Por vezes, você não pode deixar de criar um drama em sua cabeça.

8 - PERSONALIDADE EXCÊNTRICA.
Você é o tipo de pessoa que tem interesses e crenças incomuns. Você é um pouco estranho. Não gosta muito de regras.
Muitas vezes, agir com base no princípio: "O que você tem que fazer, faça-o e deixe acontecer o que tem que acontecer.” Você é uma pessoa aberta para as outras pessoas. Você simplesmente ri daqueles que tentam mudar você. Você não gosta de fazer parte da massa cinzenta de pessoas.

9 - PERSONALIDADE INTUITIVA.
Você é o tipo de pessoa que entende bem o mundo e as outras pessoas. Pode conhecer muito sobre uma pessoa apenas pela sua expressão facial ou o tom de voz dela. Sente quando estão mentindo para você. Sabe mostrar ao mundo somente o que deseja mostrar. Você sente quando está sendo manipulado e sabe lidar muito bem com alguém que está tentando isso, se for necessário; porém, geralmente você não recorre a isto.

Links indicados: DATA QUE VOCÊ NASCEU COM SUA 
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DOIS POEMAS SOBRE A FELICIDADE


"Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, 
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade".

***

"Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!"

MÁRIO QUINTANA
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FRICASSÊ DE FRANGO



Ingredientes:

1 lata de creme de leite
1 lata de milho verde
1 copo de requeijão cremoso
100 g de azeitona sem caroço
2 peitos de frango desfiado
200 g de mussarela fatiada
100 g de batata palha
1 xícara de água
1 pitada de sal

Modo de preparo:

Bata no liquidificador o milho, o requeijão, o creme de leite e a água.
Refogue o creme do liquidificador com o frango desfiado, as azeitonas e o sal até ficar com uma textura espessa.
Coloque o refogado numa assadeira, cubra com mussarela e espalhe a batata palha por cima.
Leve ao forno até borbulhar. Sirva com arroz branco.

Tempo de preparo: 30min
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RECOLHIMENTO



Sê sábia, minha dor, e mantém-te mais quieta!
Reclamavas a Noite, ei-la que vem descendo:
Ar de sombra por tudo a atmosfera projeta,
A uns trazendo a paz, a angústia a outros trazendo.

Enquanto dos mortais a multidão objeta,
Sob o flagelo do Prazer, este algoz sem virtude,
Na festa mais servil de remorso e repleta,
Minha Dor, dá-me a mão! Teu corpo em mim se escude!

Vê curvados além perdidos os Anos passados,
Nas sacadas dos céus de vestidos antiquados,
Surgir do fundo do mar a Saudade sorridente;

Dormir o Sol morrente sob arcada branda
E assim com um sudário arrastado no Oriente,
Ouve, minha cara, a doce noite que anda.

CHARLES BAUDELAIRE
quarta-feira, 9 de abril de 2014 0 comentários

VESTIBULAR- COMO É O OLHAR DO ESTRANGEIRO SOBRE NÓS BRASILEIRO?





Quem irá fazer prova do VESTIBULAR/ ENEM  deve está atento a assuntos da atualidade e também, se acostumar a intercalar esses assuntos com fatos históricos.

Esse ano acontecerá no Brasil a COPA DO MUNDO, atraindo as atenções dos estrangeiros principalmente para as cidades onde serão realizados os jogos. Agora pergunto, como é o olhar do estrangeiro sobre nós os brasileiros? O que eles entendem por Brasil?
 E nós os Brasileiros como nos vemos? Sempre foi assim?

Pensando nas muitas formas de conceber o Brasil sugiro a leitura desse texto http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/como-se-cria-uma-identidade e um pouquinho de pesquisa no GOOGLE.

Pode parecer longo e chato principalmente para quem não está habituado a leitura. Mas você quer passar no vestibular, não quer.

E no caso de algo assim ser tema da redação lembre-se que o Governo Federal é o responsável pelo ENEM, então,nada de fazer colocações depreciativas ao nosso país ou ao governo. Mas optando por fazer seja otimista na sua conclusão do testo.


Dicas da tia Jack-vestibular/Enem https://www.facebook.com/dicasdatiajack?fref=ts



LINK INDICADO:
http://jeckmaluca.blogspot.com.br/2013/05/dicas-para-mandar-bem-na-diciplina.html




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SONETO DE FIDELIDADE


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Poema de Vinícios de Moraes

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TENHO MEDO DE PERDER A MARAVILHA



Tenho medo de perder a maravilha 
de teus olhos de estátua e aquele acento 
que de noite me imprime em plena face 
de teu alento a solitária rosa. 

Tenho pena de ser nesta ribeira
tronco sem ramos; e o que mais eu sinto
é não ter a flor, polpa, ou argila
para o gusano do meu sofrimento.

Se és o tesouro meu que oculto tenho
se és minha cruz e minha dor molhada,
se de teu senhorio sou o cão,

não me deixes perder o que ganhei
e as águas decora de teu rio
com as folhas do meu outono esquivo.

Federico García Lorca, in 'Poemas Esparsos'
segunda-feira, 7 de abril de 2014 0 comentários

OKARAN MEJI



É o Odu que trouxe ao mundo as formas de comunicação, e nelas o poder da fonética onde através das palavras o ser humano se comunica, transmite o seu pensamento, suas idéias.
Pena que a palavra seja usada mais vezes para causar o mal do que para transmitir a verdade e a sabedoria da paz.

Um dia Olodunmare ( Deus ) Mandou que Exu ( Seu Mensageiro ) que viesse até a terra, encontra-se e leva-se para ele a melhor comida que existia. Exu vasculhou a terra e levou para Olodunmare uma língua em um prato Olodunmare comeu a língua e disse; Realmente esta é a melhor comida que já comi. Olodumare pediu a Exu então que voltasse e lhe trouxesse a pior comida que encontrasse na terra. Exu novamente vasculhou a terra e levou a Olodunmare uma língua em um prato. Olodunmare comeu a língua e disse; Realmente esta é a pior comida que já comi. 
domingo, 6 de abril de 2014 0 comentários

HOMENAGEM A O ATOR JOSÉ WILKER



A homenagem do Sou Maluca Sim ao ator e diretor José Wilker em uma de suas memoráveis contribuições ao cinema nacional em um filme que ficou por muito tempo proibido de ser exibido no Brasil.

Que descanse em paz.

Sinopse: 
Segunda metade do século XVIII. Xica da Silva (Zezé Motta) era uma escrava que, após seduzir o milionário João Fernandes (Walmor Chagas), se tornou uma dama na sociedade de Diamantina. Ela passou a promover luxuosas festas e banquetes, algumas contando com a exibição de grupos de teatro europeus. Sua ostentação fez com que sua fama chegasse até a corte portuguesa.




terça-feira, 1 de abril de 2014 0 comentários

BOLO DE CHOCOLATE SEM USAR FARINHA



Sabia que é possível fazer um bolo de chocolate sem usar farinha? A dica foi dada pelo site Mais Você, olha que legal (leia matéria original): bolo-de-choco-sem-farinha

Massa:

7 ovos

7 colheres de sopa de açúcar

7 colheres de sopa de chocolate em pó

4 colheres de sopa de óleo

2 colheres de sopa de margarina

100 g de coco ralado seco

1 colher de sopa de fermento em pó

Cobertura:

1 lata de creme de leite com soro

3 colheres de sopa de água

3 colheres de sopa de chocolate em pó



Modo de preparo:

Bata no liquidificador 7 ovos, 7 colheres de açúcar, 7 colheres de chocolate em pó, 4 colheres de óleo e 2 colheres de margarina. Retire do liquidificador e misture 100 g de coco ralado seco e 1 colher de fermento em pó. Numa forma redonda (25 cm x 4 cm) untada e forrada com papel-manteiga, despeje a mistura do bolo e leve ao forno a 180ºC por 40 min.

Cobertura:

Leve ao fogo 1 lata de creme de leite com soro, 3 colheres (sopa) de água e 3 colheres (sopa) de chocolate em pó até levantar fervura. Deixe esfriar e cubra o bolo.

 
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