2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: março 2012
sábado, 31 de março de 2012 0 comentários

ANATOMIA


Eu preciso te contar uma coisa. Quero que você seja a primeira pessoa a saber.
Não quero que você se sinta enganado, gosto muito de você e prezo a nossa amizade.
mas tenho medo do que você vai achar de mim quando souber a verdade.

Por favor tente me entender, não me jugue por aquilo que não posso controlar. Juro que não é uma escolha, se fosse eu não sofreria tanto.
estou sofrendo tanto e todas as noites choro.
me sinto tão sozinho e acho que ninguém gosta de mim.
Os pensamentos me torturam a ponto de eu não querer mais viver.

já pensei em me matar, mas sou muito covarde para isso. Então só me resta viver e lutar para ser feliz.
Eu sou um ser humano e como todas as pessoas tenho o direito de ser feliz.

Não suporto mais esconder esse segredo. Sinto vergonha, mas na verdade desejo que o mundo saiba . Você, meus primos, os imbecis dos meus vizinhos que vivem tomando conta da minha vida.

Espero que meu pai e minha mãe consigam me perdoar. porque eu estou me perdoando e me dando uma chance de ser feliz.

Não vou mais me afogar em lágrimas no travesseiro. E a pesar do que vou te dizer espero que você não me abandone nesse momento tão importante para mim.

Por favor sei que será difícil para nós dois, mas tente me compreender.
Eu sou gay meu grande amigo e estou apaixonado por você!

(escrito por Jaqueline Ramiro em 31/03/2012)


sexta-feira, 30 de março de 2012 0 comentários

SOBRE OS BAIRROS DO RIO DE JANEIRO - PARTE 2




¤ Humaitá
Seu nome provém da batalha do Humaitá, travada na Guerra do Paraguai.

¤ Ilha do Governador
O nome Ilha do Governador surgiu somente a partir de 5 de setembro de 1567, quando o Governador Geral do então Estado do Brasil Mem de Sá doou ao seu sobrinho, Salvador Correia de Sá, Governador e Capitão-general da Capitania Real do Rio de Janeiro de 1568 a 1572, mais da metade do seu território. Correia de Sá, futuro governador da capitania, transformou-a em uma fazenda onde se plantava cana-de-açúcar.

¤ Ipanema
O loteamento de Ipanema começou após a fundação da Villa Ipanema em 1894 pelo Barão de Ipanema. O nome Ipanema significa "água ruim, rio sem peixes" em tupi-guarani. No entanto, o bairro recebeu o nome Ipanema por conta de seu fundador.

¤ Inhaúma
O nome Inhaúma tem origem indígena e remonta ao período que as terras do bairro eram ocupadas pelos Tamoios. É derivado do nome de um pássaro preto muito comum na região quando ela ainda era uma aldeia indígena, que era chamado de Inhuma (Anhima cornuta).

¤ Inhoaíba
Este nome teve origem na época das grandes fazendas de escravos. Diz a história que esta área de fazenda pertencia ao Sr. Aníbal, mas que os escravos o chamavam de Sinhô Aníbal ou "Inho Aniba", dando origem ao nome Inhoaíba.

¤ Jacarepaguá
Deriva-se de três palavras da língua Tupi-Guarani: YACARE (jacaré), UPÁ (lagoa) e GUÁ (baixa) – A “Baixa lagoa dos jacarés”. Na época da colonização, as lagoas da baixada de Jacarepaguá eram repletas de jacarés.

¤ Jardim Botânico
Leva esse nome por ser a localização do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

¤ Largo do Machado
Passou a ter esse nome por causa de um açougue que existia na época e que exibia um enorme machado à porta. Entretanto, antes de se chamar Largo do Machado, seu primeiro nome foi Campo das Pitangueiras, depois passou a ser Campo das Laranjeiras. Á partir de 1843, chamava-se Largo da Glória (por causa da igreja do mesmo nome) e em 1880, após a morte de Duque de Caxias, foi nomeado: Praça Duque de Caxias, onde durante muitos anos, exibiu-se o monumento a Caxias, transferido mais tarde para diante da Praça da República, no Palácio Duque de Caxias.

¤ Largo do Pechincha
Recebeu o nome devido ao comércio tradicional e forte, onde funcionava um grande mercado, freqüentado por pessoas de todas as partes da cidade que barganhavam na hora de comprar as mercadorias. Então, quando se queria comprar alguma coisa, as pessoas diziam que iam pechinchar no largo.

¤ Leblon
Até as últimas décadas do século XIX era um território arenoso ocupado por algumas chácaras. O francês conhecido por Charles Le Blond, possuidor de uma empresa de pesca, tinha ali uma dessas chácaras desde 1836, razão pela qual a região ficou sendo conhecida por Le Blon, denominação informal que acabou fixada ao bairro.

¤ Leme
Tem esse nome por causa da Pedra do Leme, contornada pelas praias da Urca e Botafogo e cujo formato, visto de cima, se assemelha ao do leme de um navio.

¤ Madureira
No início do século XIX, essa região era composta por grandes propriedades rurais. Uma dessas fazendas era a do Campinho, situada na Freguesia do Irajá, de propriedade do capitão Francisco Ignácio do Canto e arrendatário um boiadeiro de nome Lourenço Madureira. Com a morte do capitão, iniciou-se uma disputa judicial entre o arrendatário e a viúva do proprietário, Rosa Maria dos Santos, a qual saiu perdedora. Lourenço Madureira deteve a propriedade do imóvel até falecer, em 16 de fevereiro de 1851. Do desenvolvimento da fazenda surgiu o bairro de Madureira.

Madureira: a fazenda do Campinho fazia parte da sesmaria do Irajá. O proprietário da Fazenda era o capitão Francisco Ignácio do Canto e o arrendatário, um boiadeiro de nome Lourenço Madureira. Com a morte do capitão, iniciou-se uma disputa judicial entre o arrendatário e a viúva do proprietário, Rosa Maria dos Santos, que saiu perdedora. Lourenço Madureira então, deteve a propriedade do imóvel até falecer, em 16 de fevereiro de 1851. Do desenvolvimento da fazenda surgiu a semente do que viria a se tornar no bairro de Madureira. Até 1858 o acesso àquelas paragens era feito a cavalo, mas com a chegada dos trilhos da Central do Brasil em 1858 a construção da estação “vizinha” Cascadura. Somente em 1896 foi construída a estação local, que recebeu o nome de Madureira em homenagem ao boiadeiro.

¤ Magalhaes Bastos
Antes de chamar-se Magalhães Bastos, o local era conhecido como “Fazenda das Mangueiras” e, posteriormente, “Vila São José”. Somente após a segunda guerra mundial é que o bairro passou a se chamar Magalhães Bastos, homenagem ao Tenente Coronel Antônio Leite de Magalhães Bastos.

¤ Maracanã
O nome Maracanã vem do tupi maraka'nã, que significa papagaio. Provavelmente o rio homônimo recebeu este nome por ter suas cercanias habitadas por espécies dessas aves.

¤ Méier
No século XVIII o bairro era uma fazenda de cana-de-açúcar. Em 1760 houve desentendimentos entre os Jesuítas (os donos da fazenda) e a Coroa Portuguesa que os expulsou do Rio de Janeiro. A fazenda então foi dividida em três partes. Em 1884, Dom Pedro II presenteou um amigo, Augusto Duque Estrada Meyer, com parte das terras. Por sua causa, a região ficou conhecida como "Meyer" (pronuncia-se "Maier"), e depois de um tempo os moradores aportuguesaram para Méier.
Méier – em homenagem a Augusto Duque Estrada Méier, proprietários das terras que hoje são o bairro.

¤ Olaria
A origem do nome Olaria, deu-se em virtude dos senhores de engenho, que mantinham no local inúmeros desses fornos, aproveitando a abundância de barro oriundo do Morro do Alemão.

¤ Padre Miguel
O nome Padre Miguel homenageia monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947), considerado o maior benemérito da região desmembrada de Realengo em meados do século 20. Padre Miguel, espanhol de Granada, chegou a Realengo com apenas 19 anos. Teve uma vida intensa em favor dos pobres, ajudando escolas, creches e bibliotecas. Ele está sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A figura do missionário espanhol é lembrada no busto e na praça que tem seu nome.

¤ Parada de Lucas
O Emigrante Português José Lucas de Almeida habitava aquela região. Com a construção da nova ferrovia que ligaria o Centro do antigo Estado da Guanabara-RJ até a Raiz da Serra aparece o nome do bairro atual, quando o José Lucas de Almeida pede para fazerem uma paragem em suas terras para que os pequenos proprietários da região pudessem escoar suas mercadorias, dai vem o nome:"A Parada do Lucas" onde uma pequena cobertura em madeira servia de apeadeiro, logo a seguir vem o nome de Parada de Lucas e uma estação de trem que existe até o dia de hoje.

¤ Paquetá
O nome da ilha é de origem Tupi e significa “muitas conchas”.

¤ Pavuna
Dentre as numerosas “ocaras” alinhadas na sua margem direita, uma, pelo menos, que corresponderia à de “Upabuna”, estaria localizada às margens do rio a que deu nome, o rio Pavuna.

¤ Penha
Tem seu nome em homenagem à Nossa Senhora da Penha, por causa de uma lenda de um viajante francês que percorria o Brasil e estava em São Paulo. Uma noite pernoitou lá pelos lados de onde hoje é o bairro. Amarrada ao cavalo estava uma imagem de Nossa Senhora. Ele acordou no outro dia e pôs-se a caminho. Léguas mais tarde deu pela falta da santa, voltou e encontrou a imagem no mesmo lugar onde estava dormindo. Colocou-a de volta no alforje e partiu. Horas depois o viajante descobre que a Nossa Senhora não está mais com ele. Volta novamente, e lá está ela, no mesmo lugar.Aí chegou à conclusão que a santa escolhera aquele lugar para ficar. Assim o francês construiu ali uma capela.

¤ Praça Seca
Praça Seca é uma corruptela provocada pela linguagem coloquial. Originalmente, a região se chamava Largo do Visconde de Asseca, mas depois foi resumido para Largo do Asseca, daí para Largo d'Asseca, e finalmente Praça Seca. O nome homenageou Visconde de Asseca (1698-1777), nobre que muito colaborou no processo de urbanização daquela área.

¤ Peixoto
Os terrenos do Bairro Peixoto pertenciam à chácara do comerciante português Comendador Paulo Felisberto Peixoto da Fonseca, que chegou ao Brasil em 1875.

¤ Piedade
O nome do bairro era “Terra dos Gambás” (por existirem gambás aos montes) e os moradores se reuniram e escreveram uma cartinha para o diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, no fim do século 19. O texto era o seguinte: “Por piedade, doutor, troque o nome da nossa estaçãozinha”. O apelo acabou dando certo. “O diretor respondeu: ‘Minha senhora, será feito. E o nome do bairro será Piedade

Link para a parte1:
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AS APARÊNCIAS ENGANAM! 95406

Ele se apresentou como um animal pequeno e felpudo, o qual não oferece qualquer risco, podendo vir a precisar de ajuda e cuidados. .

Não enxergo muito bem, principalmente quando estou sem meus óculos.
Por isso me aproximei devagar deixando em alerta todos os meus sentidos de defesa naturais.
Porém o que vejo é apenas um animalzinho pequeno e desprotegido, que mal poderá me fazer?

Displicentemente relaxo e me aproximo.

Deus que danado é isso? Que raio de bicho é esse?

É uma aranha velha, uma caranguejeira cabeluda.
E agora o que fazer?
Na posição que me encontro não há espaço para recuar. Então mantenho minha posição.
Mas grito e grito com todas as forças dos meus pulmões, denuncio que ali se encontra agarrada ao paredão VERMELHO um bicho peçonhento.

Olhem todos, vejam a perigosa aranha!

E quando penso já ter visto tudo é pior do que pensei: existe outra aranha embaixo dessa.
Sendo as duas do mesmo tamanho quase não deu para perceber que uma estava sobre a outra. Que a de cima domina completamente a de baixo.

Ouvindo os meus gritos o povo se aproxima.
Pressentindo o risco de também ficar encurralada como eu fiquei por ela, a velha aranha peçonhenta se agita, desgruda das costas da outra e em um salto espetacular ganha os ares.

Sobe alto, numa altura superior a da cabeça dos presentes.
No ar, sentindo-se livre a aranha se transforma. Não sei com que estranha magia esse bicho medonho se transformou na presença de todos em uma bela e enorme borboleta amarela.
Causando além de comoção admiração.
Com todos a admirando, essa sente-se á vontade para investir tudo contra mim que a delatou quando estava camuflada em seu refugio seguro: o paredão VERMELHO.

Certa do sucesso de sua artimanha voa certeira contra mim.
A plateia totalmente enganada pelos encantos da suposta e inofensiva borboleta, acha lindo e gracioso o voo de ataque que essa lança sobre mim.

Como expelir qualquer veneno denunciaria aos presentes o que de fato ela é, esse bicho horroroso tenta mais uma vez me iludir.
Porém eu conheço a sua origem, sei do seu perigoso veneno, da ASFIXIA e por mais vistosas que possam ser suas asas ao ser obrigada a olhar para ela sinto repulsa.

A maldita borboleta gruda em meu peito, igual a os vampiros parece querer sugar algo de mim.
Morrendo de nojo, e sentindo até mesmo medo como o que sinto de baratas, tento me livrar do bicho. E ela ali insistentemente grudada em mim.

Me aquieto por um estante. Quando a borboleta pensa ter em fim me enganado, vencido, dou-lhe um golpe tão forte com minhas próprias mãos que essa cai ao chão e atordoada tenta se esconder.

É o que o fracos de espirito fazem, quando sabem que não podem vencer, se escondem.

Isso para mim não basta o meu desejo é livrar-me definitivamente desse animal tão bem dotado na arte do engodo . Agora para mim é questão de honra.

Lá está a tal borboleta que se faz de boa aos olhos do outros; com medo e escondida em um buraco, com outros bichos tão falsos quanto ela.

Passo os olhos pela rua, apanho o primeiro objeto que encontro pela frente, uma madeira bem forte e direciono-me para o buraco.

Agora digo para vocês: além dessas linhas aqui escritas, não sobrará absolutamente nada dessa falsa borboleta que ousou subestimar-me.


(Escrito por Jaqueline Ramiro em 12/02/2012)


quinta-feira, 29 de março de 2012 0 comentários

E NASCEU O CINEMA




Mudanças ideológicas, revolução industrial, reconstrução da sociedade, a partir da hegemonia da burguesia. Surgimento e crescimento de um novo elemento social: O proletariado urbano.

É nesse contexto de transformações e busca pelo moderno do século XIX, que o registro visual da sociedade captada de forma mecânica, passa a ser uma obsessão de diversos grupos de pesquisadores. tecno-cientistas.

Em 1826 é realizada por Joseph Nicéphore Niépce a 1° fotografia. A impressão da imagem foi feita em vidro e demorou cerda de 14 horas para ser finalizada. Passando a ser uma invenção que veio a complementar um oficio que antes era apenas realizado por pintores e cartunistas.

A junção de esforços de homens como Niepc, Daguirre, Maddox, murbridge, Marex, Demeny e Edison, viabilizaram a transformação do que antes era apenas fotografia, para imagens em movimento. As quais quando projetadas possibilitam serem assistidas por diversas pessoas ao mesmo tempo.

Assim, no dia 28 de dezembro de 1895, foi realizada no subsolo do Grand Café, Boulevard des Capucines, Paris, a primeira sessão de cinema. O aparelho de projeção utilizado na histórica sessão foi desenvolvido pelos irmãos Lumiére (Clovis, físico, Auguste, químico).

Em menos de 7 meses depois dessa 1° sessão o cinematógrafo Lumiére era exibido na cidade do Rio de janeiro, Brasil.


OBS: Estou deixando o video abaixo como prévia de uma próxima e breve postagem sobre o cinema brasileiro. divista-se:

quarta-feira, 28 de março de 2012 0 comentários

Eu canto, tu cantas, ele canta...




Não vou mentir para ninguém e sobre tudo para mim mesmo. A vida na política não é fácil e se o partido não te respeita, não te considera fica ainda pior. Muitos devem está rindo de mim agora se recordando das minhas ações como militante. Sempre tive tanto orgulho do partido.

Considerando os dirigentes como os representantes maiores do partido, nunca pensei que levaria um golpe do PC do B. E ainda que isso acontecesse pensei que haveria meios mais simples de se conseguir justiça dentro do próprio partido e isso por uma questão de princípios que seriam coletivos entre os camaradas. Não pensei que o situação absurda a qual tenho passado no partido tivesse de se tornar um escanda-lo para que eu pudesse ser ouvida

Quantas vezes fui para as ruas defender a bandeira do partido, quanta gente eu filiei, quantos grupos formei? Vocês lembram quando eu pegava a bandeira do partido e pendurava na janela da minha casa para que todos do prédio ao lado e da rua soubessem que ali morava uma comunista do PC do B? Quando me mudei deixei uma de plastico hasteada na entrada da varanda que dava vista para a rua.

Agora sinto-me um verme. E me sinto envergonhada diante de vocês. Ainda não estou completamente convencida porque sou turrona, mas depois de passar no PC do B por todas essas coisas, vejo com os meus próprios olhos.
Política não é para gente como eu. Política não é para negro, para mulher e menos ainda para pobre. Para está na política é preciso pedigree e eu mal tenho raça.
Hoje eu sou aquele cãozinho vira-lata e sarnento sentado a beira da estrada olhando para o boeiro.

Quantas reuniões em minha própria casa. Quantas vezes abri as portas para o partido entrar e hoje batem a porta na minha cara, muitos me tratam com ironia e ainda existe aqueles que estão me ameaçando. esses que me ameaçam o fazem não por serem fortes, mas por terem medo da verdade. São os conhecidos rabos presos. Como não tenho rabo preso com ninguém vou continuar falando, denunciando.

Obvio que não quero morrer ou que aconteça algo a minha família, mas se eu morrer por lutar pelo que é certo será uma boa morte.
Tenho por consciência que o partido nada fará a meu favor nessa situação que me encontro. Eu estou me levantando contra um dirigente, que é diretor de uma grande estatal estadual e até onde sei Coordenador Institucional da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS) entre outras coisas. E eu aqui desempregada.

O outro também trabalha na mesma estatal do camarada JC. Um vivia tentando sabotar o outro e a inimizade é explicita a ponto de no ano de 2010 em uma conferencia do partido que foi realizada em Botafogo entre palavões os dois quase saírem aos socos. Porém a partir do momento que denuncio os dois, e isso é política, não me admiraria encontrar os dois em uma recente amizade no facebook. Podem conferir.
Sendo assim alguém acredita que o partido irá tomar algum posicionamento ao meu favor, ainda que as evidencias provem por si só a má conduta desses dirigentes?
E com tantas coisas importantes para serem resolvidas, quem vai se preocupar com uma pobretona que tem de lutar com dificuldades todos os dias para sustentar os filhos, uma reles militante. O que importa se o dirigente JC deu um golpe nessa otária fazendo-a abandonar o emprego e comprometendo a subsistência da família. O que importa se o outro dirigente Charutinho ao ver a minha situação de desespero diante da necessidade de sustento dos meus filhos achou que poderia barganha para conseguir favores sexuais? Meu marido está idiguinado. O que importa se a candidata a dep. estadual pelo PC do B em 2010 tenha de ficar dando esclarecimentos a justiça, quando não recebi ou utilizei um único centavo sequer em campanha?
Para quem isso importa? Pergunto, para quem isso importa? A quem interessa fazer justiça?
12 anos de militância e está claro que deixando essa questão dentro do partido terei de engolir esse sapo. No final a busca por justiça é só minha. Quem está sofrendo com essa covardia são os meus filhos e não os deles. Sou eu quem está fazendo a denuncia e estão me tratando como réu enquanto os camaradinhas salafrários continuam em suas atividade e desfilando nas ruas, tirando foto com a bandeira do partido e até fazendo festinha no aniversário do partido.
Alguém acredita que esses meninos inocentes sofrerão alguma punição? Só eu mesmo porque sou maluca.

Enquanto isso...

Aqueles que cinicamente sorriem para mim pelas minhas costas estão cantarolando uma musiquinha...
A mesma musiquinha que eles devem cantar para todo pobre depois que passa o período de eleição.

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terça-feira, 27 de março de 2012 0 comentários

GOSTO DOS VENENOS MAIS LENTOS...



Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
segunda-feira, 26 de março de 2012 0 comentários

Realidade X Surrealismo


É estranho começar o seu dia fazendo visita a uma comunidade extremamente carente. Conversar com crianças na sua maioria magras, tendo por seu o único alimento do dia o que é oferecido com precariedade pela creche improvisada.
Ainda não esqueci aqueles sorrisos, os olhinhos brilhantes, as pequenas mãos me tocando e fazendo festa para mim.

Me choco com essa realidade, não porque sou humana, ou porque seja muito triste. Já estive no lugar daquelas crianças algumas vezes em minha vida.
E como chorei nesse dia. Observando a tudo acabei me  sentindo tão indigna que não consegui comer. 

Como eu queria alguma forma de poder ajudar. Deus, como eu ainda quero poder ajudar!

A vida é completamente louca.
Na tarde desse mesmo dia tive outro grande choque no meu mundo.

Eu me vi diante de uma mesa repleta de pacotes de dinheiro, era muiiiiito dinheiro.
Eu não sou pessoa de me abalar com isso, dana-se que é dinheiro, mas em quantidade assim eu só tinha visto em filme.
Eram montes e montes de pacotinhos azuis enrolados com fita branca. Era tanto dinheiro, que a sala ficou com cheiro de dinheiro novo, mas aquilo ali minha gente, não era uma instituição bancária. 

E toda aquela grana foi apenas para pagar meia dúzia de gente. Nessa altura das coisas eu já estava me sentindo um lixo, pois só consegui  R$ 100,00 para ajudar na festinha das crianças da comunidade! Quanto dinheiro será que tinha em um único pacotinho daqueles? 

O João Carlos de Carvalho falou que tinham case 1MILHÃO de Reais ali encima daquela mesa. 

Como eu fui me enfiar nisso? Porque aquele babaca me mostrou isso? Porque me fez entrar naquela maldita sala? Para demonstrar poder?

É surreal. Eu não queria ter visto todas as coisas que vi. São lembranças ruins.
A gente ouve uma série de coisas por ai sobre política, mas ver com os próprios olhos trouxe-me uma decepção insuperável, um descontentamento. Alguma coisa no meu mundo ruiu e agora não sei como colar.

Se eu pudesse adivinhar todas as consequências que aqueles malditos dias iriam me trazer eu teria caído fora e sem exitar. Mas agora já cai e rolei nessa lama. Tenho de me levantar, lavar a alma dessa sujeira fétida.

Por que esse babaca me enfiou nesse lixo? O que ele pretendia de fato? Por que simplesmente não me deixou no meu canto vivendo a minha vida? Ao invés disso, ao final desse processo que parece não acabar, não sinto ter ganhado nada. A sessação e de terem me levado até o que eu não tinha.




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domingo, 25 de março de 2012 0 comentários

BASTARDOS INGLÓRIOS


Bastardos Inglórios










Minha parte favorita é a cena do cinema.

Bastardos inglórios. Eu recomendo e é meu filme de cabeceira.


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Sobre os bairros do Rio de Janeiro-Parte1


¤ Água Santa
A origem do nome do bairro vem da descoberta, em 1888, de uma água mineral que jorrava de fonte localizada nessa área. Domingos Camões, "o descobridor", era um escravo recém-alforriado, que a partir de 1909, iniciou o engarrafamento desta água. A água da fonte era engarrafada e vendida a quem se interessasse. Aos poucos essa fonte d’água conhecida nos arredores como “Água Santa” passa a designar o próprio nome do bairro.

¤ Anchieta
O nome do bairro é uma homenagem ao padre jesuíta José de Anchieta.

¤ Andaraí
Esse nome provém da expressão indígena "Andirá-y", que significa "Rio dos Morcegos", na linguagem dos índios tamoios que habitavam a região. O "Rio dos Morcegos" hoje é denominado Rio Joana.

¤ Bangu
Manuel de Barcelos Domingues, um dos primeiros povoadores da cidade do Rio de Janeiro, construiu uma capela particular em sua Fazenda Bangu, em 1763. A Companhia Progresso Industrial do Brasil, adquiriu mais tarde a posse dessa fazenda, onde fundou a fábrica que deu origem ao bairro.

¤ Bento Ribeiro
Seu nome é uma homenagem a Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro, prefeito da cidade à época da fundação do bairro.

¤ Bonsucesso
A área do bairro na época colonial pertencia a Cecília Vieira de Bonsucesso. Em 1754, ela procedeu à reforma da capela de Santo Antonio, que se erguia perto das instalações da moenda de cana-de-açúcar. A propriedade era conhecida, à época, como Engenho da Pedra de Bonsucesso.

¤ Botafogo
Estácio de Sá, ao demarcar os limites da Cidade, doou a área do bairro para o seu amigo Francisco Velho, que também tinha ajudado na fundação do Rio. Mas o bairro acabou sendo batizado em 1590, quando Antônio Francisco Velho vendeu suas terras para um amigo, João Pereira de Souza Botafogo.

¤ Brás de Pina
O nome do bairro deve-se ao antigo proprietário de suas terras, Brás de Pina, que mantinha um engenho de açúcar no século XVIII.

¤ Campo Grande
Na época da fundação da Cidade do Rio de Janeiro em 1565, passou a pertencer à grande Sesmaria de Irajá. Antes da Freguesia Rural de Campo Grande começar a prosperar, sua ocupação foi influenciada pela antiga fazenda dos jesuítas, em Santa Cruz. A partir da segunda metade do século XIX, a área começou a se adensar com a implantação, em 1878, de uma estação da Estrada de Ferro D. Pedro II em Campo Grande. O transporte ferroviário facilitou o acesso e, seu povoamento transformou esta região tipicamente rural em urbana. Em 1894, a empresa particular Companhia de Carris Urbanos ganhou concessão para explorar a linha de bondes à tração animal, possibilitando que as localidades mais distantes da região fossem alcançadas, o que favoreceu o seu desenvolvimento urbano interno. A partir de 1915, os bondes à tração animal deram lugar aos bondes elétricos, permitindo maior mobilidade e integração entre os núcleos semi-urbanos já formados. Este evento acentuou o adensamento do bairro central de Campo Grande e estimulou o florescimento de um intenso comércio. Com isso, o bairro que, historicamente, já era o ponto de atração do crescimento da região tornava-se agora sua mola propulsora, adquirindo características tipicamente urbanas.

¤ Cascadura
A escritora britânica Maria Graham publicou em 1824, em Londres, um livro no qual relata um passeio a fazenda Santa Cruz e faz referência ao local de “Casca d’Ouro”, próximo ao Campinho. A partir daí o povo passara a expressão Casca d’Ouro para Cascadura. Entretanto, o jornalista e historiador Max Vasconcellos, em seu trabalho “Vias Brasileiras de Comunicação”, atribui o nome do bairro ao fato de que por ocasião dos trabalhos de abertura da estrada de ferro os operários tiveram grandes dificuldades de remover com picaretas a pedreira (cascadura) próxima da estação de trem. No entanto, uma outra versão é dada por antigos moradores, sendo o nome uma referência ao antigo Barão Tereré, da região de Minas Gerais, que fazendo uma visita à Fazenda, por sua natureza arrogante despertou repúdio dos moradores locais, os quais lhe atribuíram a designação de Casca Grossa, mais tarde sendo modificado para Cascadura.

¤ Castelo
A área tem esse nome por situar-se na antiga localização do Morro do Castelo, demolido por jatos d'água a partir da década de 20.

¤ Cidade Nova
Tem registros que remontam ao período do reinado de D. João VI. Até o início do século XIX, a região era um alagadiço que servia de rota de passagem entre o Centro e as zonas rurais da Tijuca e São Cristóvão. Com os aterros feitos com a intenção de melhorar esta travessia, surgiu o projeto de impulsionar o crescimento da cidade para a área, daí o nome.

¤ Copacabana
Há duas hipóteses para o nome Copacabana. A primeira alega que o termo vem da língua quechua e significa lugar luminoso ou praia azul. Outras fontes apontam o termo como originário da língua aimará e significaria "vista do lago" (kota kahuana). Na Bolívia, Copacabana é o nome dado a uma cidade situada às margens do Lago Titicaca. Segundo a lenda, Nossa Senhora teria aparecido no local para um jovem pescador, que em sua homenagem esculpiu a imagem da santa que ficou conhecida como Nossa Senhora de Copacabana. Por ser patrona das águas, muitos navios espanhóis que saíam dos portos do Peru e Bolívia levavam cópias dessa imagem, e assim foi que uma delas veio parar no litoral carioca, fundando-se a antiga igreja de Nossa Senhora de Copacabana, construída por comerciantes espanhóis, na freguesia que originalmente se chamava Sacopenapã. Logo, a paróquia cresceu em importância e o bairro adotou o nome quechua, abandonando o antigo nome tupi.

¤ Cosme Velho
O bairro recebeu este nome em homenagem ao comerciante português Cosme Velho Pereira que, no século XVI, habitava a parte mais alta do vale do Carioca.

¤ Encantado
Foi assim batizado por conta de uma lenda que fala de um charreteiro que sumiu como que por encanto nas águas então límpidas do Rio Faria.

¤ Engenho da Rainha
A região hoje denominada Engenho da Rainha ganhou este nome quando esta Freguesia foi desmembrada. A região acolhia uma residência adquirida pela Rainha Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, por volta de 1810, com o objetivo de nela descansar. A região próxima à fazenda era habitada pelos índios Tamoios. Como herança, tem-se muitas ruas com nomes ligadas a este fato - Rua Bororó, Xerente, Canitar, Flexal, dentre outras.

¤ Engenho de Dentro
A sua origem remonta à época colonial, quando suas terras sediavam um engenho de açúcar que lhe deu o nome.

¤ Estácio
Em homenagem ao fundador da cidade, Estácio de Sá.

¤ Flamengo
O nome Flamengo é uma homenagem ao navegador flamengo, na verdade holandês, Olivier van Noort que a bordo de um navio do tipo Urca esteve no Rio de Janeiro no século XVII. Além dessa, há outras origens possíveis para o nome flamengo, às quais o historiador Brasil Gerson faz alusão em sua obra História das ruas do Rio. O nome teria origem na denominação dos prisioneiros também conhecidos por flamengos, que moraram na região durante o Seiscentismo (período de 1600 a 1699), trazidos de Pernambuco e transferidos para a região. A segunda, está relacionada a presença de muitos flamingos trazidos para o Brasil das regiões banhadas pelo Mediterrâneo.

¤ Galeão
A origem do nome do bairro deve-se à chamada ponta do Galeão, assim denominada por ali ter se localizado o estaleiro que, no século XVII construiu o Galeão Padre Eterno.

¤ Gardênia Azul
No início da década de 1950, José Padilha Coimbra era grande proprietário de terras na região do Anil. A residência era cercada de jardins em que predominavam gardênias e vitórias-régias. Em 1953, Padilha loteou as suas terras, dando nomes das plantas ornamentais que gostava aos loteamentos: Vitória-Régia e Gardênia Azul. Na década de 1960, foi implantado o loteamento.

¤ Gávea
Tem esse nome devido à vista privilegiada da Pedra da Gávea (embora esta se localize em São Conrado, outro bairro), que por sua vez foi assim batizada por ter em seu topo uma formação rochosa semelhante à gávea dos navios.
¤ Glória
O bairro deve seu nome à Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, uma das primeiras construídas na cidade no século XVIII, em torno da qual se consolidou o povoamento da região. Nela fora batizado Afonso Henriques de Lima Barreto e teve papel de destaque na corte de Dom João VI.

¤ Grajaú
O nome Grajaú foi dado em homenagem à cidade de Grajaú, terra natal do engenheiro Antônio Eugênio Richard, que projetou e construiu o bairro, nascido no interior do Maranhão. Entretanto, o nome Grajaú originou-se de guajajaras, tribo que ocupava a margem do rio Grajaú que banha a referida cidade maranhense. Assim, o termo Grajaú é formado das duas primeiras sílabas da palavra guajajaras (guaja), acrescido da vogal u. Com o passar dos anos, as pessoas da cidade maranhense de Grajaú começaram a utilizar o nome como é hoje conhecido, pronunciando o gra ao invés do gua. Portanto, Grajaú significa uma quantidade expressiva de guajas, os componentes da tribo que povoava o território da cidade maranhense. Importante destacar que vários logradouros do bairro têm nome de cidades e rios maranhenses, como é o caso das ruas Gurupi, Mearim e Itabaiana, enquanto outras vias homenageiam lugares de Minas Gerais a exemplo das ruas Uberaba, Araxá e Juiz de Fora, visto que houve engenheiros mineiros que trabalharam na expansão do Grajaú e, provavelmente, desejaram homenagear os seus locais de origem.

¤ Guadalupe
Seu nome é uma homenagem à "Nossa Senhora de Guadalupe" cuja Matriz, no Rio de Janeiro, localiza-se nesse bairro.

 
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