2c6833b0-77e9-4a38-a9e6-8875b1bef33d diHITT - Notícias Sou Maluca Sim!: setembro 2011
sábado, 24 de setembro de 2011 1 comentários

VELHA RECEITA DE UNGUENTO REJUVENECEDOR




1 xc pqna d azeite de oliva
1 xic pqna d mel d abelhas
1 xic pqna d sumo d pessego
1 xic pqna d acucar mascavo
1 xic pqna d suco d laranja
2 xic pqnas d leite de cabra
1 xic de agua d flor d laranjeira
1 colher d polén d mil folhas
1 colher de sálvia
1 colher d folhas d verbena
1 colher d flores d gerânio
100gr d talos d aipo
100gr de cacau em pó.

Numa noite de lua nova, misture todos os ingredientes com a colher de pau ate obter concistencia cremosa, passe por todo o corpo,sempre antes de se deitar, na manha seguinte tome banho com sabonete de leite de cabra,apos se enxaguar finalize o banho com agua de rosas em todo corpo faça este unguento por 15 dias. "ha nao se esquecam as ervas devem ser trituradas antes".
ESPERO Q GOSTEM

Fonte: Eu Sou uma Bruxa
quinta-feira, 22 de setembro de 2011 0 comentários

A verdade é sempre a verdade, quando não é verdade cai por si só!





Hoje não tem conto, não tem cronica não tem autobiografia, mas ainda sim irei falar daquilo que penso.
Na ultima semana fui vitimas de canalhas. Pessoas medíocres que não sabem respeitar o direito dos outros, que desconhecem limite e por serem fracas se fazem valer da covardia e da mentira para tentar aniquilar o seu objeto de despeito. Porém o que tem me acompanhado é o
S U C E S S O - palavrinha mágica a qual traz consigo muita inveja.
Estou lamentando muito pelos tolos que se comportam de forma deprimente exacerbando a vulgaridade, mostrando o que realmente são - MEDÍOCRES. Anos e anos irão se passar e suas vidas ainda serão infelizes, vazias, subordinadas a interesse sórdidos. Onde as relações se resumem em pais que não amam seu filhos e ao final da vida encontrasse doentes, decrépitos e solitários. Filhos com caráter pior que hienas. Os quais desconhecem a honra e o amor. Pessoas sem identidade, perdidas, sem compreenderem a razão de estarem nesse mundo.
Pessoas que passaram a vida achando que a felicidade está no outro, mas não por tentarem no outro encontrar reciprocidade de seus sentimentos, mas por acreditarem que elas é que deveriam está no lugar do outro, ter o que é do outro. E quando não conseguem pelos meios mais arbitrários ser o outro só resta uma coisa a fazer tentar aniquila-lo. E quando não o conseguem, o que é comum por serem fracos, criam histórias para tentarem se justificar e esconder suas frustrações.
Entre as fantasias mais comum está o seguinte fato: o outro (o objeto de despeito) faz a mesma coisa comigo, eu sou o centro das atenções desse indivíduo, quando o pobre do indivíduo está com sua vida tão completa com sigo mesmo e aqueles que ama que se quer perceberia a presença, se essa não fosse forçosamente incomoda.
Pobres coitados, não sabe que a nobreza não pode ser arrancada?
A ignorância é uma bênção da qual não sou mais agraciada. É impossível pra mim representar certos papéis, ou comparecer a certas peça, é tudo muito fútil.

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É o velho brocha que tenta se passar por novo, mas o físico o inibi, que acha ainda ter algum poder sobre as pessoas quando nunca o teve, confundido respeito com temor.

É a jovem sem estudo, sem profissão definida, incapaz, feia, de corpo aleijado que nem os vestido largos escondem o problema, cheia de complexo de inferioridade, porca, cleptomaníaca, que tem de chamar a atenção a todo tempo, nem que para isso pareça uma retardada com a cara pitada de palhaço.

A tia velha de cara enrugada que arrumou um homem mais jovem que adora uma birita e digamos assim... admirar as mulheres mais jovens. E por tanto vive dando uma pulada de cerca! Fazendo para a titia qualquer mulher que de alguma forma atraia os olhares de seu precioso marido ser uma puta em potencial segundo seus conceitos.

A sapata estilo macho com cara de cavalo, que não raspa o sovaco, não raspa a xereca e passa os seus dias coçando o saco que não tem. Cospe no chão e a dias não toma banho, ficando entranhado no corpo um ranço terrível capaz e afastar qualquer ser vivo independente de qual sexo pertença.

O irmãzinho ogro, boçal, mal educado, que não sabe abrir a boca para falar outra coisa se não besteira, cheio de perébas, que mesmo com a mulher gravida em casa sai toda noite para pegar umas putas. E adora bater em mulher a começar pela própria mãe, que tem a graça de ter o crânio rachado por ele.

Isso sem mencionar outros personagens tão vulgares quanto.
Não tem papel para mim nessa peça, sou uma princesa e tenho comigo um Lorde, alguém que assim como eu conhece a honra e o valor de um juramento.

Pobres coitados que se remexem como vermes mal sabe que o melhor ainda está por vir. E como diria um amigo, "tudo meu, nada deles".


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sábado, 10 de setembro de 2011 0 comentários

Fim de Tarde



Novos elementos...

Fim de semana, final de tarde e lá estava ela. Sempre apressada com ares de madame. sempre com nojo de tudo e de todos. Aquela figura branca,
cabelos negros e magra, andava apressadamente pela casa, falava alto, sobre um salto alto e cigarro nas mãos.

O tempo de ir ao banheiro era o de discultir as mesmas coisas de sempre. Aquela casa tão calma se transformava completamente quando ela aparecia.

Me apanhava pela mão e descia a rua que me parecia extremamente comprida, e falava, falava e falava. Reclamava d tudo e de todos, mas Ela tinha predileção por alguns assuntos e certas introduções.

Maldita a hora que te pus no mundo, você é uma neguinha ordinária como aquele filho da p*** do seu pai. Porque você não morreu no parto desgraçada.
É porque você é uma diaba que veio para acabar com a minha vida. E a base de solavancos eu ia sendo muitas vezes arrastada até o ponto de ônibus.

A distancia já ela longa, mais ainda tínhamos de apanhar outra condução no bairro de Bangu. O ônibus vermelho, vermelho, só de olhar para ele eu ficava enjoada. Sempre tinha fila, o ônibus sempre muito cheio, a distancia era grande e eu acabava ficando enjoada e vomitando.
No começo isso gerou algumas surras, mas ela acabou desistindo de me bater porque mesmo apanhando eu vomitava.

Chegando na casa, fruto e resquicio do casamento dela (casamento oficial) com o pai do meu irmão mais velho, era uma obra inacabada em uma rua que não possuia asfalto no bairro de Nova Iguaçu. Lá fui apresentada a um homem que a parti de então fui orientada a chamar de pai. O nome dele era Mário.

Gotei muito de conhecer Mario, ele era carinhoso, nunca me bateu, trazia doces e até mesmo lembrancinhas. Me chamava de filha quem quer que perguntasse e não permetia de jeito algum que minha mãe me batesse.
Não e difícil deduzir que minha progenitora não ficou muito tempo com este amor, aliais, ela não ficava muito tempo era com ninguém.

Já adolecente fiquei sabendo que Mário que eu tanto gostava na infância teria ficado alejado de uma das pernas,e anteriormente teria sido preso acusado de estrupo a uma menor de idade, e que teria morri de cirrose.


Mario foi embora, senti falta dele, mas outros e outros vinheram em seu lugar. Desses não me recordo os nomes e tão pouco dos seus muitos rostos. Graças a Deus passava apenas os fins de semana com aquela mulher.

Aprendi a ter muito medo de falar sobre qualquer coisa, mas certa vez sendo interrogada pela minha avó acabei falando sobre um dos homens que minha mãezinha recebia. Minha progenitora como castigo pela malcriação me deixou da manhã até a noite sem poder comer absolutamente nada, passando de um dia para o outro com apenas água.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011 0 comentários

15° dia





Quando alcanceio meu 15° dia de nascida minha progenitora decidiu que já havia sustentado a incomoda situação por muito tempo e resolvendo o problema me deixando caridosamente com minha avó materna.





Minha avó





Minha vó erá uma mulher baixinha, branca e cheia de sardas. Sempre mantive grande afeto por ela, ao longo dos anos tornou-se minha melhor referência ao que compreendi por sendo família. Minha avó nunca foi mulher de muitos abraços, desmonstração de carinho, o que salientava nela era a idéia de força. Acredito que essa seja uma caracteristicas da maioria das mulheres nordestinas, sobre tudo as experimentadas na seca. Minha avó assume muito bem o papel de matriarca.

Lembro-me de dormi no canto da cama junto dela e de meu avô, da mamadeira quentinha pela manhã, do cuidado que ela tinha todos os dias de pentear meu cabelo. Ficando muito satisfeita quando alguém elogiava como eu estava bem cuidada. Sou muito grata por isso.

Minha vó cuidava de mim, mas sempre deixando claro que isso não era a sua responsábilidade, que eu tinha uma mãe e essa deveria assumir as despesas e todos os encargos financeiros e morais que acarreta a cração de uma criança. Já stava criando um outro filho (meu irmão mais velho) não tinha obrigação de criar mais um. Eu nada disso entendia ia vivendo e crescendo.

Passa o tempo...
Depois de uma certa idade minha progenitora passou a aparecer em minha vida. Lembro-me perfeitamente dessa fase, mas dizem para mim que isso é impossível já que eu era muito pequena.

Mamãe tinha se separado de mais um dos seus inumeros amores,
passando por grande dificuldade financeira e doente veio buscar abrigo no unico lugar que restava, casa dos pais.

A partir dai por ordem de minha avó passei a dormir com a mulher que eu mal conhecia. Dormiamos no chão de uma sala secundária da casa enfrente a porta do quarto de um dos meus tios.

Minha querida progenitora na frente dos outros me chamava de filha (sempre evitando isso quando possível),e principalmente a noite tratava-me carinhosamente pelo apelido de peste.

Quando por alguma razão eu me mexia na "cama" ela me acutuvelava e outras vezes dava doloridos beliscões que ficavam doendo até o dia seguinte, a ponto de deixarem marcas.

E eu que experimentasse falar a quem quer que seja sobre a maravilhosa e acolhedora noite. O jeito era ficar quietinha o máximo que podia.

Depois de algum tempo ( que me pareceu longo) ela arrumou um lugar para morar e com isso um novo amor. Confesso ter ficado feliz. Nada dizia até por medo, mas era horrível as ameaças e ela me culpando o tempo todo por todas as desgraças que se abatiam sobre a vida dela. O quando a minha gestação foi indesejada.

Minha felicidade durou pouco, minha avó decidiu que a partir daquele momento eu teria de passar ao menos os fins de semana com ela e assim era feito, mesmo com ela não aceitando, minha vó impos a situação.
Mas Deus é junto ela demorava muitos fins de semana para aparecer.

Novos elementos...



















terça-feira, 6 de setembro de 2011 0 comentários

QUANDO NASCI...






















No meu registro de nascimento até os 8 anos de idade não constava o nome da minha mãe ou progenitora se assim preferirem chamar.

Nasci no dia 12 de agosto do ano de 1983 em um hospital do Méier, porém não é isso que consta no registro. Esse documento descreve meu nascimento como sido parto em casa em Jacarepaguá e meu nome era apenas Jaqueline Ramiro (sobrenome apenas do meu pai). 


Já tive amigas que em sua certidão de nascimento não tinha o nome do pai, mas até hoje não conheci nenhuma a qual não houvesse o nome da mãe.

 Nos registros de nascimento o nome da mãe costumam estar sempre presente, no entanto o meu não,era diferente. É como se eu tivesse nascido de um poste, de alguma experiência científica ou literalmente do saco do meu pai.

Vamos a algumas razões que levaram a isso:

Segundo a versão da história contada por minha progenitora. Ela foi enganada o tempo todo por meu Progenitor. O negro de quase 2 metros, apresentou-se para ela como sendo professor de inglês. Ambiciosa acreditou. 

As vezes me pregunto como ela não se deu conta que sofrivelmente ele falava português, para falar inglês então...

Bem, ainda assim, minha progenitora inocente acreditando fielmente que iria dar-se bem no investimento, alcançando futuramente a sonhada estruturar financeiramente acabou gestando essa neguinha aqui. 

Somente quando se viu grávida é que percebeu que o camarada era negro, pobre e favelado, logo não obteria nada dele. Sendo assim, a solução mais pratica para o problema seria um aborto. Tentou abortar, tentou abortar... e não conseguiu.

Em  seu momentos de revolta ela me dizia que porra de preto é a pior coisa que existe.

Minha progenitora já tinha tido sucesso em outros abortos, mas nesse Deus não permitiu, para azar dela e  meu.

Ter um filho indesejado com um homem pobre e negro era muita humilhação para aquela mulher cheia de expectativas de grandeza. 

No dia do meu nascimento ela entrou para a sala de parto discutindo, segundo palavras dela mesma, com "aquele crioulo do inferno".

Nasci razoavelmente saudável, a principio apenas com um pequeno problema respiratória que me acompanha até os dias de hoje. E umas glândulas salientes no pescoço que os médicos sinalizaram como  possibilidade de HIV positivo. Em razão da suspeita de AIDS ela não pode me amamentar. 
Ouvi essa história mil vezes e me entristecia, mas não é importante agora. 

Minha mãe se recusou a fazer qualquer registro ao qual ela tivesse de me assumir como filha. Por isso no meu registro de nascimento constou até meus 8 anos de idade, apenas o nome do meu progenitor - CARLOS.

Ao longo da vida sempre na menor oportunidade minha progenitora dizia não se possível ela ser minha mãe, pois isso era um castigo que ela não merecia. Me desmerecia quase todo tempo e dizia que eu era um monstro e a culpa era o sangue ruim do meu pai. (sangue de preto). 

Como criança eu fazia de tudo para tentar conquistar um pouquinho que fosse do amor da minha mãe, porém não era possível. O coração dela não estava preparado para receber amor que não viesse acompanhado de aquisição de bens materiais ou alguma projeção social ainda que pífia. Mas pior era a maldade que encontrava  limite apenas quando estava sob o olhar dos outros, porém quando estávamos a só o que pairava era a continua vingança por eu ter nascido. 

Para minha mãe assumir minha maternidade de forma documentada foi necessário a interferência da diretora da escola Padre Dehon. Que ao perceber as irregularidade no meu documento acompanhadas de explicações pouco convincentes pediu a regularização da situação ou seria obrigada a denunciar.  


Minha mãe com medo de complicações com a justiça se viu forçada a assumir minha maternidade. Chamou minha tia mais nova para ser testemunha do meu nascimento em casa, caso fosse necessário explicar, pois a demora no reconhecimento nem Freud explica. 




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LIMPANDO A LAMA



Venho guardando por muitos anos coisas em meu peito que me  dilaceram a alma. venho sufocando
monstros que atormentam meu sono e vida. Agora , enfim, terei a oportunidade de polos para fora, vomitar todo esse veneno. 

As coisas que aqui irei descrever não são legais, não são sexes, porém reais. 
Pequenas partes do que sobrevivi quando muitos por bem menos teriam fraquejado. Acontecimentos que me trouxeram muitas tristezas e desencantos, porém os momentos atrozes  fizeram de mim quem sou. Para não ficar tão pesado, também tem coisas boas, mas lembrem, estou salientando as ruins por desabafo. quem sabe fazendo releituras de mim mesma um dia eu acabe entendendo esse samba de criolo doido que é a VIDA. 
 
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